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RESENHA DA OBRA EXPERIÊNCIA E EDUCAÇÃO DE JOHN DEWEY

Por:   •  30/8/2015  •  Resenha  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  2.974 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB, Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – DCHT, Campus XVII / Bom Jesus da Lapa.

GERSSY RODRIGUES
GILBERTO SILVA
GISELLE SÁ TELES

ROBERTA MEIRA[1]

PROFº. ME. JOSEVANDRO C. SOARES[2]

CAMBI, Franco.História da Pedagogia, Característica da Educação Antiga. O mundo antigo na pesquisa histórica contemporânea. São Paulo, UNESP (FEU) ,1999.

DEWEY, John. Experiência e educação. Tradução de Renata Gaspar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

RESENHA DA OBRA EXPERIÊNCIA E EDUCAÇÃO DE JOHN DEWEY

Proveniente da maior cidade de  Vermont, Burlington, John Dewey formou-se em pedagogiana Universidade de Vermont em 1879, obteve o doutorado no ano de 1882 pela  Universidade Johns Hopkins em filosofia, reconhecido como um dos maiores pedagogos e fundadores da escola filosófica do pragmatismo. Entre as principais obras estão “Como Nós Pensamos” (1910), “Democracia e Educação” (1916) e “Liberdade e Cultura” (1930). Em Experiência e Educação os tópicos discutem com o interlocutor sobre as principais ideias educacionais no qual a instituição escolar e o educador instruam a criança ou jovem para construção do pensamento perante ser sociável.  A formação das opiniões humanas, segundo Dewey, consiste em opostos extremos, que se não for algo, será outro, onde não se vê alternativa por intermédio. Referindo também a história educacional que encontra presente a contradição das ideias, principalmente quando aborda a educação dentro e fora do indivíduo. As escolas tradicionais utilizam dessa concepção para introduzir sua metodologia submetendo seus alunos as suas práticas. As divergências entre a escola tradicional e progressiva iniciam ao ponto em que aquela força o aprendizado, enquanto esta procura por meios das experiências sociais, ouvir o individuo e fazê-lo refletir perante suas falhas; como o caso das crianças, construir o ensinamento com base no respeito à autoridade (o educador e a escola) e não teme-la.

O passado torna-se primordial nas técnicas apresentadas pela escola progressiva, pois para Dewey toda pessoa aprende com o que já aconteceu. Dessa forma aplica-se a teoria da experiência. Esta que é o modo pelo qual se adquire conhecimento, tanto para o lado positivo ou não. Apesar da simplicidade em que acredita a escola progressiva, ela tem maior complexidade em ser posta na prática porque além de ser menos conhecida, terá que ser criada uma nova forma de organização.

O professor tem o papel de instruir o jovem, motivando-o para elevar o processo de aprendizado de forma positiva. O ambiente externo em que a pessoa vive influência em sua opinião. As experiências vivenciadas faz com que Dewey desenvolva dois princípios: interação e continuidade, este relaciona o ser no tempo, já o primeiro faz o papel secundário, no meio. Ainda assim, deverá existir o controle social que não restrinja a liberdade do individuo. O professor tem que ser respeitado pela sua liderança, pois a tirania amedronta as crianças que não aceitam participar do quadro escolar. O filósofo e pedagogo, John Dewey, valoriza a liberdade, principalmente a da inteligência e julgamento, apresenta a máxima que “A única liberdade de importância permanente é a liberdade de inteligência, ou seja, a liberdade de observação e de julgamento exercida a partir de propósitos intrinsecamente válidos”.

Quando os alunos não sofrem nenhum tipo de restrição externa tanto da instituição quanto do professor, não se dá a liberdade, deixa-se à disposição de outras restrições da qual não se tem comando, dos impulsos internos. Esses impulsos devem ser controlados e é papel da escola ensinar o autocontrole à crianças e para isso a liberdade de movimento deve ser permitida para que o professor conheça melhor a natureza, a subjetividade, o eu de seus  alunos, pois se eles forem obrigados a permanecerem quietos, atentos , apenas obedecendo aos comandos da escola e professor que enganarão que são assim, usarão uma máscara, através da reflexão que os alunos adquirem a destreza do controle interno. Quando surge um impulso posteriormente ele se torna um desejo e este leva a uma ação, o papel da inteligência é fazer com que o homem faça reflexões e previsões à respeito da ação que será tomada; os impulsos, desejos , previsões formam o propósito. A formação do propósito se dá através da observação de situação das lembranças de situações semelhantes e então o julgamento da ação que são as consequências que virão com ela, o autocontrole. O desejo é uma fonte de exercício de inteligência e autocontrole, pois a partir do desejo se forma o propósito que exercita a memoria, portanto ele deve ser incentivado e trabalhado, junto com a formulação do propósito. Assim o professor deverá sugerir ajudaaos alunos a pensarem, proporcionando novas experiências de pensamento.Apenas o emprego prático da didática não funcionaria, precisa do material para fomentar as opiniões que cercam esse diálogo da escola progressiva. Aponta a preocupação do educador com seu futuro, dessa maneira analisa o passado para justificar as experiências presentes. O individuo deve trazer os relatos das mudanças sociais para dentro da sala, trabalhar e refletir, filosoficamente e cientificamente, seus atos. A implantação de laboratórios para análises das crianças seriam um método de estudarem suas experiências, as particularidades de cada uma e desenvolvê-las como material de estudo para os materiais didáticos. Dewey finaliza sua obra retomando a ideia de que não pretende rivalizar as duas escolas, porém expor os critérios, a discussão, do seu modelo defendido, levando o homem ao desenvolvimento.

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