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Reflexão Ética da justiça segundo Aristóteles

Por:   •  26/5/2018  •  Resenha  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  125 Visualizações

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LIVRO V – TEORIA DA JUSTIÇA – ÉTICA A NICOMACO

Yutha Matsuda Franzosi – RTVI – 171015

        Neste capítulo o tema abordado é a justiça como virtude formadora e essencial para a constituição do ser-humano. Mas primeiro é preciso definir o significado do termo justiça, de acordo com Aristóteles justiça tem o seu valor pelo fato de haver injustiça, assim como o bem existe pois há o mal. A ambiguidade é essencial para o fato de podermos aplicar a virtude da justiça, e a ética na justiça é encontrada a partir do ponto que questionamos nossas ações para delimitarmos se são atos considerados de um homem justo ou atos de um homem injusto. A partir daí começamos a destrinchar mais esse ato e conhecermos melhor outras ações que podem acarretar a virtude da justiça.

        Se pensarmos nas ambiguidades apresentadas em diversas ações do homem, podemos identificar que um homem justo é aquele que toma ações contrárias as que consideramos ruins perante aos outros. A ganancia e o egoísmo ao extremo, prejudicando outras pessoas e favorecendo quem executa, são atos que podemos considerar como injusto. Por isso a justiça pode ser considerada como a maior das virtudes, pois ela não está diretamente ligada a você mas sim ao próximo e quando se executa a virtude da justiça acaba se executando uma grande parte de outras existentes.        

        Aristóteles ainda ressalta que a própria aplicação da lei em uma sociedade civilizada é a materialização da virtude da justiça, pois ela não consiste em beneficiar a si mesmo, mas a toda uma sociedade. É importante frisar que a lei dada como justa é feita por homens justos, capazes de aplicar a virtude em sua melhor forma.

        A injustiça por outro lado, não são atos em que o homem apenas não executa uma determinada ação por algum prazer ou impossibilidade, mas sim o fato de lucrar com uma ação que fará mal ao próximo. O que caracteriza a justiça como ela é, é o fato de que uma pessoa não pode levar em consideração ser mais ou menos justa, a justiça também se caracteriza pelo equilíbrio das ações, sendo um meio termo, nem mais, nem menos, o que foge disso é considerado injustiça. Porém, é relativo falar sobre todas as ações do homem considerando a vasta relatividade e análises que podemos obter delas. Como Aristóteles cita, até mesmo na lei pode ter alguma alteração quando ocorre um caso que foge do que já está escrito, pois o homem que escreveu tal lei, não conhecia as diversas ocasionalidades do fato que poderá acontecer para levar em consideração e ponderar a fim da lei abranger tal ato específico. Em uma situação de suicídio, como citado por Aristóteles, em que o homem não causa mal para nenhuma outra pessoa apenas para si mesmo, ele não pode ser considerado injusto apenas por infringir a lei. Ele vai contra o Estado, mas não causa mal a ninguém, e um ato injusto envolvem mais de uma pessoa.

        O que devemos refletir em nossas ações para obtermos atos justos e sermos pessoas que praticam essa virtude, é a equidade dos acontecimentos, agir de forma equilibrada, levando em consideração as ações que podem recair sobre o próximo.

        

        

        

        

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