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Resenha Critica - Edipo Rei

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Por:   •  1/9/2014  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  3.407 Visualizações

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SÓFOCLES. Édipo Rei. Tradução: Jean Melville. São Paulo: Martin Claret, 2003.

Sófocles, poeta trágico, nasceu no ano de 496 a.C. e morreu em 406 a.C. Por ser filho de um homem rico, recebeu boa educação. Produziu mais de 120 peças, mas restaram conservadas apenas sete completas. A mais antiga é Ajax (450 a.C.). Depois veio Antígona (442 a.C.), Édipo Rei (430 a.C.), Electra (425 a.C), As traquínias (420-410 a.C.), Filoctetes (409 a.C.) e Édipo em Colono (401 a.C.) que é o final poético da tragédia de Édipo.

O livro conta a história de Édipo, que é filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Certa ocasião, o oráculo anuncia a Laio que quando tivesse um filho com Jocasta, este o mataria. Com medo de que a profecia do oráculo se realizasse, Laio manda Jocasta entregar seu filho, com os tornozelos perfurados para que não pudesse se locomover, a um pastor da região. No entanto, o pastor, comovido, entregou a criança a outro homem, que por sua vez, levou a criança para o Rei de Corinto (Pólibo), que não tinha filhos.

Depois de crescido, Édipo ouve de um bêbado que ele não era filho legítimo do rei. Desconfiado, vai consultar o Oráculo de Delfos para saber a verdade. O Oráculo não lhe revela os pais verdadeiros, mas apenas que Édipo é destinado a matar o pai e se casar com a própria mãe. Horrorizado, Édipo resolve nunca mais retornar a Corintos.

Nas proximidades de Delfos, ele se depara com a carruagem do Rei Laio. Em meio a uma confusão, Édipo mata o rei, seu verdadeiro pai. Depois acaba chegando à cidade de Tebas, a qual estava sendo atacada por uma esfinge. Édipo consegue decifrar o enigma da Esfinge, libertando a cidade. Depois disso, acaba sendo proclamado rei e se casa com a viúva de Laio, a Rainha Jocasta, com quem tem duas filhas.

Mais tarde, outra praga se abateu sobre a cidade de Tebas. Preocupado, Édipo ordena que Creonte, irmão de Jocasta, consulte o oráculo de Delfos para saber o que poderia ser feito. O oráculo diz que a maldição só acabaria quando o assassino de Laio fosse descoberto e punido. Édipo decide encontrá-lo e joga uma maldição sobre tal assassino, sem saber que este seria ele mesmo.

Depois, o Rei Édipo ordena que Creonte busque o adivinho cego Tirésias para ajudar a desvendar a verdadeira identidade do assassino. O adivinho acaba confessando que este assassino seria o próprio Rei.

Furioso, Édipo não acredita na fala do profeta, e acha que Creonte está armando para tomar o trono. Depois, surge o homem que o entregou para o Rei de Corinto e conta toda a verdade. A partir daí, Édipo percebe que matou o próprio pai e desposou a própria mãe. Jocasta se suicida, e Édipo fura os próprios olhos para não ver a dura realidade.

Na obra, Sófocles fala sobre a impotência do homem em lutar contra o destino. Mostra também que mesmo sendo um parricida e tendo desposado a própria mãe, Édipo era feliz. A única coisa que muda em sua vida, é que ele passa a saber a verdade.

A obra de Sófocles foi baseada em um mito já existente na época e contribuiu para a introdução do conceito de “complexo de Édipo”, formulado por Freud, que é, metaforicamente, o amor à mãe e ódio ao pai.

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