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Resumo A Republica

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Por:   •  18/7/2014  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  283 Visualizações

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Resumo Informativo de A República de Platão por João Victtor Gomes Varjão

PLATÃO. Livro II: 359a - e ao 370a. In: A República de Platão. São Paulo: Perspectiva, 2006.

Glauco, contestando ao que Sócrates havia dito, apresenta o ponto de vista, a respeito da justiça e injustiça, da maioria das pessoas daquela sociedade – sendo diferenciado do seu pensamento pessoal, pois ele ainda acredita que a justiça seja superior à injustiça. Ele afirma que todos praticam a justiça contra a vontade própria, isso seria natural, porque a vida do injusto é melhor. A justiça seria o intermédio entre dois pontos extremos: o bem maior que seria cometer injustiça sem ser punido, e o pior ser vítima de injustiça sem tê-la feito. Para ele, quando um indivíduo prova desses dois extremos, percebe que é muito mais vantajoso viver nesse intermédio, ou seja, em uma harmonia proveniente da justiça. A partir disso que se originaria as leis e suas convenções, para se viver em uma harmonia coletiva impossibilitando as injustiças. Continua sua argumentação afirmando que o homem seria anormal se pudesse cometer injustiça, e não a cometesse. Os indivíduos sempre vão atrás dos mesmos objetivos, devido a ambição de cada um – seja este justo ou injusto. E levando em consideração que aquele que segue o caminho injusto alcançaria suas metas com maior facilidade. Segue exemplificando por meio da história do pastor Giges, o qual saqueia um anel de um cadáver que o possibilita ficar invisível, e que com essa nova capacidade faz as maiores injustiças possíveis, sem ser descoberto, até conseguir todo o poder. Com isso, Glauco argumenta que qualquer pessoa, justa ou injusta, que tivesse o poder de cometer injustiças, como tendo um anel da invisibilidade, cometê-las-ia. Ainda afirma que o justo não é naturalmente justo, mas de maneira forçosa. A justiça, individualmente, não é algo bom, mas coletivamente possui mais vantagens. Ao contrário, a injustiça seria algo melhor individualmente do que coletivamente. Para ele o verdadeiramente injusto tem a capacidade de cometer injustiças, mas parecer que não as cometer. E caso em algum momento suas injustiças pareçam ser descobertas, ele pode repará-las, seja pela capacidade persuasiva, seja pela força ou por amizades poderosas; além de poder fazer sacrifícios para se remediar com os deuses. Se alguém aparentar ser justo, recebe elogios, honrarias, presentes, mas não precisa ser justo. Contrariamente, se alguém for justo, mas parecer injusto, será difamado e tenderá para morte. Em síntese, as aparências chegam a ser mais importantes que as atitudes, sendo mais importante parecer justo. Conclui afirmando que a vida do injusto possui muito mais sorte do que a vida do justo. Sócrates dialoga que não pode mais argumentar a favor da justiça, pois vê-se incapaz de defendê-la após a argumentação de Glauco. Adimanto intervê Sócrates, e participa do diálogo, dizendo que o principal ainda não foi dito. Começa afirmando que os filhos, naquela sociedade, são ensinados que a justiça é o melhor meio de viver, pois poder-se-á receber as maiores vantagens e renomes, ou seja, a justiça é defendida pelos seus fins futuros. Para ele, os deuses dão dificuldades que são necessárias para se chegar a um futuro melhor, ou seja, o justo possui mais dificuldade do que o injusto,

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