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A república velha - resumo utilizado para uma aula experimental para tcc

Por:   •  10/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  566 Visualizações

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A REPÚBLICA VELHA

A palavra República, originada do latim “res pública”, que significa coisa pública, ou seja, que atende o coletivo da sociedade, no Brasil se remete ao período que se dá do fim do segundo reinado de Dom Pedro II, na aclamada proclamação da república em 1889 até os dias atuais, passando por vários regimes ao longo do século XX.

No que tange a República Velha, primeiro período da República brasileira, se estende de 1889 até 1930 é o período em que a indústria nacional ganhou força, e a política era dominada pelas elites agrárias situadas na região sudeste do Brasil, mais especificamente Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Foi marcada entre outras coisas por uma série de revoltas e conflitos sociais. Alguns acontecimentos e processos que fazem parte desse período devem ser considerados.

 Após a proclamação em 15 de novembro de 1889, foi criado o Governo provisório e nos seus primeiros cinco anos foi Governado por Marechal Deodoro da Fonseca que após renunciar em 1891 teve como sucessor seu vice-presidente Floriano Peixoto. Esse período foi chamado de República da Espada, e com Peixoto na liderança, começou um processo de repressão aos resquícios e defensores do Regime Monárquico, inclusive com uma nova Constituição em 1891 com intuito de extinguir a antiga Constituição que fora criada no período monárquico e não mais correspondia a essa nova era republicana. Essa constituição promoveu alguns avanços políticos, entretanto, atendia a interesses das elites da época, por exemplo, foi constituído o presidencialismo e o voto aberto e universal, mas desse direito se excluía mulheres, militares de baixa patente, analfabetos, entre outros.

Tamanha era a força das elites agrárias da época, que os presidentes eleitos da época, mais especificamente entre 1894 até 1930 eram ligados ao setor agrário. O Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro alternavam o poder controlando as eleições e seus eleitos favoreciam a elite agrária, principalmente o setor cafeeiro (São Paulo) e o leiteiro (Minas Gerais) do país, que ficou conhecida como a política do café-com-leite. Esse modelo de política oligárquica, foi pesadamente criticada pelo setor empresarial por favorecer apenas o setor agrícola deixando de lado a indústria e houve também por parte dos militares que se opunham a esse governo de cunho oligárquico, movimentos como o tenentismo, em que defendiam o voto secreto e uma moralização no processo político.

Essa política que enriqueceu e desenvolveu o sudeste brasileiro, foi a mesma que abandonou as outras regiões do país que não tinham atenção nenhuma devida e consequentemente tiveram problemas sociais em maior escala que a região sudeste. 

 Campos Salles, presidente entre 1898 e 1902 instituiu a chamada Política dos Governadores, que estreitava as relações e trocas de favores entre governadores e presidente com vistas a manutenção do poder oligárquico.

Nesse mesmo contexto vemos a Figura do coronel, muito comum em cidades do interior, que era o fazendeiro de maior poder econômico e usava da força (voto de cabresto) para garantir que os eleitores de sua região (conhecido como curral eleitoral) votassem em seu candidato. Os jagunços desses coronéis fiscalizavam o processo eleitoral garantindo que não houvesse votos para os que não fossem ligados ao coronel.

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