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Resumo Platão República

Por:   •  24/5/2017  •  Seminário  •  3.193 Palavras (13 Páginas)  •  286 Visualizações

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Resumo do livro A República – Platão

A república é um diálogo de Platão onde o personagem principal, Aristóteles, dialoga com outros indivíduos Sócrates, Glauco, Adimanto, Nicerato, Polemarco, Lísias, Céfalo e Trasímaco A obra é dividida em dez livros, onde o mesmo fala sobre a formação de uma sociedade ideal em cada aspecto minunciosamente.

 Livro I:

O livro começa com Céfalo falando para Sócrates sobre as vantagens e desvantagens da velhice, que era vantajoso por ele ter um determinado acúmulo de bens, mas era causticante ter que ouvir desaforo de pessoas mais novas e por não poder mais até onde Sócrates estava para conversar com ele.

Após o ocorrido, Sócrates começa um debate com Polemarco a saber quais eram os conceitos de justiça e o que era certo ou errado sobre ela. Sócrates declara justiça é restituir a cada um o que se lhe deve e Polemarco diz que é justo é fazer bem aos amigos e fazer mal aos inimigos e é confrontado pelo argumento de quem nem sempre um amigo é uma pessoa justa e nem sempre o inimigo é uma pessoa má, que quem é justo e estabelece várias metáforas com a finalidade de dizer que um inimigo não se torna uma pessoa melhor, mas sim pior segundo essa lógica, e que pensar dessa forma, é coisa de pessoas com poder, segundo Xerxes da Pérsia e Periandro, o Tirano.

Logo depois, Trasímaco interrompe a discussão e entra em um debate com Sócrates a respeito da justiça e, um dos principais pontos é quando Trasímaco diz que Trasímaco defende a ideia de justiça ser o interesse do mais forte sobre o mais fraco e Sócrates pergunta a Trasímaco se é justo obedecer aos governantes, ele responde que sim e que, apesar de eles também estarem sujeitos a errarem, devem ser obedecidos.

O debate termina com Sócrates concluindo que não sabe o que é justiça, e menos ainda se ela é uma virtude ou não e se quem a possui é ou não feliz.

Livro II:

Sócrates acha que a discussão está acabada, mas era apenas o começo. Nisso surge a figura de Glauco, o mais destemido e que não aceita a retirada de Trasímaco. Glauco começa a falar sobre a existência de três tipos de bens: Os que gostamos por si mesmos e não pelas consequências, como por exemplo a alegria e prazeres inofensivos. Os que gostamos por si mesmo e suas consequências: saúde, sensatez e a vista; por fim os que são penosos, mas úteis, como a ginástica, tratamento de doença e as práticas clínicas. Este último exemplo versa sobre maneiras de se obter dinheiro.

Após esta discussão, em seguida Glauco questiona Sócrates sobre em qual desses bens que a justiça se encaixa, e ele retruca dizendo que ela se encaixa na mais bela, na dos bens por si mesmos e suas consequências, deve amar aquele que quer ser realmente feliz.

        Ainda na discussão com Sócrates, Glauco diz a respeito da natureza da justiça e da superioridade sobre a injustiça, mas Sócrates refuta, dizendo que ela por natureza, é um bem para quem a comete, mas ser um mal para quem a sofre. Quando praticam a mesma, parece-lhes vantajoso, quando a sofrem, um mal. Como quando alguém que passa pelas duas situações, não tem respaldo para julgar o que é útil, foram criadas as leis e a definição do que é legal e justo.

        Feito isto, Sócrates conta a história do anel, a qual se resume em explicar que o ser humano é justo apenas qual lhe convém, e acrescentou que os indivíduos são forçados a seguir a lei devido ao fato de estarem sendo observados.

        Sócrates defende a justiça para Glauco e Adimanto, o qual também entrou no debate e como não chegaram em um acordo, falaram sobre o que é necessário para uma cidade ideal, onde cada um deve fazer a sua parte como indivíduo com seus trabalhos, mas também como sociedade, demonstrando que uma função só pode ser perfeitamente executada com a ajuda de terceiros e que, para essa cidade crescer, precisará de mais territórios, que precisarão ser conquistados por meio de guerra e defende a criação de um exército, Glauco diz que não é necessário e Sócrates refuta tal argumento apenas dizendo que uma pessoa que desempenha dois ofícios, não é capaz de fazer de bem nenhuma das duas.

        Sócrates defende a tese de que histórias sobre deuses não devem ser contadas aos mais novos, pois os mesmos não sabem diferenciar alegorias da realidade, por isso, devem ser doutrinados desde cedo com histórias de virtude. E que falsas afirmações em nome de Deus sequer devem sequer serem usadas.

Livro III

        Fala sobre a educação dos guerreiros. Devem ter virtudes de temperança, coragem, sensatez, pureza, liberalidade e as outras virtudes da mesma espécie e que as coisas aterrorizantes, como as lendas, não deveriam ser contadas, pois os guardiões, poderiam ficar mais “amolecidos do que convém”. Sendo assim, Homero é um autor que Sócrates considera que deve ser eliminado, pois suas obras falam muito sobre histórias de deuses.

        

        Queixas e lamentações também não devem ser utilizadas nos discursos dos oradores e que com a música e a ginástica, se educariam os jovens para que os mesmos fossem incentivados até a velhice a fazer isso.

        

        De modo geral, Glauco e Sócrates discutem sobre vários aspectos fundamentais para o bom funcionamento da sociedade, até mesmo a alimentação dos guerreiros foi levada em conta no diálogo, os juízes deveriam ser pessoas mais velhas e que já teriam passado por várias experiências e seriam pessoas que não tivessem a injustiça “alojadas em sua alma”, os médicos deveriam ser os melhores, os governantes escolhidos pelos guardiões.

Livro IV

Adimanto questiona Sócrates sobre qual será a sua defesa quando os acusarem que os moradores são infelizes, pois não podem desfrutar de luxúrias. Em resposta, ele diz que a criação da cidade é para que todos sejam felizes e não apenas alguns. Se essa construção tiver sucesso haverá justiça caso contrário surgirá a injustiça. Dando aos moradores de algumas classes, certos agrados, fazendo com que estes deixem de realizar suas atividades fazendo aqueles que a necessitam delas, infelizes.

A riqueza e a pobreza tornam os profissionais ruins: se um lavrador ficar rico terá preguiça e não vai querer cuidar da terra; caso fique pobre, não terá as ferramentas e acabará executando mal sua tarefa e isso ainda poderá passar para as gerações. "Se a cidade não tiver riqueza como combater um Estado grande e rico?" Sócrates explica que seus homens por terem uma boa alimentação e treinamento poderão combater e oferecer a riqueza do inimigo para os guerreiros de outras cidades, assim conseguindo aliados. A cidade pode crescer mas deve continuar unida, aparentemente rica, mas jamais desunida. A instrução e a educação tornarão o homem digno e fazendo com que a república seja uma natureza honesta e boa. Através de brincadeiras e música, a criança deve desenvolver a capacidade de entender a lei, quando crescerem sendo desnecessárias as modificações e a perda de tempo em busca da perfeição. 

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