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SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

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Por:   •  23/3/2015  •  617 Palavras (3 Páginas)  •  463 Visualizações

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SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

É um filme americano de 1989, com direção de Peter Weir. O filme trata da relação educador e aluno, tendo como fundo o ensino em uma sociedade autoritária, tanto na família como na escola. O drama começa a se desenrolar apartir de 1959, em uma escola preparatória só para rapazes, chamada de Academia Welton. No início do filme o diretor da Academia da ênfase nos princípios que regem a instituição: disciplina, excelência, honra e tradição. Naquela época os filhos seguiam carreiras impostas pelos pais. John Keating era um professor de poesia, e ex aluno da Academia. John se contrapõe ao sistema de ensino da época e introduz seu ideal pedagógico. Seus métodos são inusitados, mas levava os alunos a pensar por se próprios, a exporem seus sentimentos, tendo uma visão critica escrevendo poemas. Quando John ministrou sua primeira aula, informou aos alunos que queria ser chamado de Ó Capitão! Meu Capitão! , em alusão a um poema de Walt Whitman, tentando tirar seus alunos da passividade criada pelo sistema de autoritarismo, que não permite que eles reflitam sobre suas vidas e desejos. John usava a expressão em latim “Carpe Diem” (aproveite a vida!), para se referir ao estado de alma que todos deveriam ter. Daí então alguns de seus alunos começam a viver o ideário Carpe Diem e descobrem que na época que John estudava na Academia, ele fez parte da Sociedade dos Poetas Mortos, onde seus membros se reuniam para declamar suas poesias e expressar suas ideias. Esses alunos resolvem recriar a Sociedade nos mesmos moldes do passado, e seus encontros noturnos são em uma caverna nas redondezas da Academia. John quer que aqueles adolescentes, com excesso de atividades e pesadas cargas em seus ombros, criem sonhos e fantasias, que tenham mais do que a formação para se tornarem grandes engenheiros, médicos, advogados. Com o ressurgimento da Sociedade dos Poetas Mortos, os alunos envolvidos encontram novos interesses e vocações e a juventude nasce em cada um com toda energia. Em suas aulas, o professor John, faz os alunos refletir o que torna nossas vidas valiosas, aquilo que está relacionado com a alegria, com o prazer com o espirito. O idealismo do professor, seu amor a profissão de educador encontra nos alunos terreno fértil para a transformação. Contudo com toda essa pureza de princípios entra em choque com o conservadorismo da escola e família. Isso se dá de forma tão opressora, que leva a dissolução da Sociedade, a desentendimentos entre o grupo, ao suicídio do aluno Neil, e acaba com a demissão do professor, acusado de ser o responsável pela morte do aluno, atribuído aos seus métodos de ensino, que faziam os alunos a cometerem atos de rebeldia. As cenas finais do filme mostram a classe do professor John, assistindo o estudo de poesia sendo ministrado pelo diretor da Academia. O diretor é surpreendido na sua primeira aula com manifestação dos alunos a favor de John, quando ele aparece na sala para pegar seus pertences e ir embora. Todos os alunos da classe em pé em cima de suas carteiras, ao som de Ó Capitão! Meu Capitão!, John se despede e agradece o apoio. Podemos notar o quanto é importante o papel do educador na vida dos jovens, pois com eles está a tarefa de preparar os jovens para um mundo em constante transformação, ajudando - os a quebrar paradigmas, formar cidadãos responsáveis por seus atos. Podemos lembrar nesse filme e trazer para o nosso sistema atual de ensino que ainda apresenta muitas semelhanças com a Academia, que são os métodos de ensino com formulas já prontas, o direcionamento do estudo voltado a formar os alunos para entrarem em faculdades de primeira linha.

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