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Surgimento da Filosofia de Platão

Por:   •  4/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  98 Visualizações

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Surgimento da filosofia de Platão

Platão é considerado um dos pensadores principais da história da filosofia. Nasceu em

Atenas em 428 a.c , foi inicialmente discípulo de Crátilo , um seguidor de Heráclito e depois

de Sócrates, com a idade de 40 anos abriu uma escola, designada a investigação filosófica, a

qual recebeu o nome de academia. Os estudos realizados por ele permitiu desenvolver suas

próprias teorias. Para melhor explicar seu pensamento escreveu no livro VII da República,

uma das obras famosas por descrever o paraíso terrestre, o “Estado ideal”, uma história

chamada “o mito da caverna”. Platão caracterizou a filosofia no enfoque da problemática do

conhecimento, essa interpretação privilegia a epistemologia, ou seja, a temática do

conhecimento e o papel criticam da filosofia.

Platão critica Sócrates devido a concepção de filosofia como método de análise, análise

que embora Platão considerasse um elemento importante da reflexão filosófica, seria

insuficiente para caracteriza-lo. Seu principal argumento é que um método necessita , para a

sua aplicação correta e eficaz, de um fundamento teórico que estabeleça exatamente os

critérios segundo os quais o método é aplicado de forma correta e eficaz. É necessário

desenvolver uma teoria sobre a natureza dos conceitos e das definições a serem obtidas. É

esse papel da famosa teoria platônica das ideias ou das formas, que pode ser consideradas o

inicio da Metafisica clássica. Para Platão a filosofia é essencialmente teoria, isto é,

capacidade de ver através de um processo de abstração e de superação de nossa experiência

concreta, a verdadeira natureza das coisas em seu sentido eterno e imutável, de conhecer a

verdade, portanto. O conhecimento teórico é necessário e indispensável para o método de

análise precedendo-o e tornando-o possível. É nele que o método se fundamenta. Para Platão

é necessário assim uma metafisica, entendida como doutrina sobre a natureza última e

essencial da realidade, para que se possa definir o tipo de compreensão e de conhecimento

que se possa ter desta realidade. A teoria do conhecimento pressupõe, portanto, a teoria sobre

a natureza da realidade a ser conhecida (metafísica). A principal consequência dessa

concepção, é que na medida que a tarefa filosófica passa a se definir como teórica,

contemplativa, especulativa, dirigindo assim para uma realidade abstrata e ideal, a reflexão

filosófica, afasta-se progressivamente do mundo de nossa experiência imediata e concreta,

passando a ser vista como contemplação e meditação. Daí o termo vulgar do termo

“platônico” com a conotação de “contemplativo” como na expressão “amor platônico”. Outro

aspecto da concepção de filosofia de Platão é que trata-se da preocupação do interesse prático

da filosofia, que está voltado para a dimensão ética e política da existência humana. Platão

caracterizou a filosofia no enfoque da problemática do conhecimento, essa interpretação

privilegia a epistemologia, ou seja, a temática do conhecimento e o papel criticam da

filosofia.

Platão argumenta que toda ação humana envolve deu uma maneira, ou de outra, em grau

maior ou menor, uma escolha feita pelo individuo. Esta escolha pode ser bastante simples:

aceitar, ou não um convite, praticar, ou não um ato, seguir este ou aquele caminho. Ou, em

circunstancias especiais, pode ter um sentido mais radical: a escolha de uma carreira ou

profissão. Para Platão toda escolha envolve alternativas chegando ao processo de decisão. É

nesse processo de decisão que a teoria tem seu papel, já que essa decisão envolve sempre

critérios segundo os quais será tomada. Critérios que indicarão a alternativa preferível , os

critérios que nos permite julgar ou avaliar as alternativas nas quais são formadas a partir de

definições e princípios de um conhecimento ao qual só chegamos pelo raciocínio teórico. É o

principio abstrato ao qual chegamos inteligência , que nos permite decidir esses casos.

Nossas decisões nunca devem ser meramente práticas , baseadas em um caso concreto ou

uma experiência particular, ou seja, causísticas, devendo partir de certos princípios e valores

gerais que adotamos e segundo os quais agimos. Esses valores são formas ou ideias, no

sentido em que anteriormente examinamos. Devem ser universais , isto é, gerais, abstratos,

permanentes para que possa realmente orientar nossa ação , sem que precisamos refazer todo

processo a cada nova decisão. Além disso os princípios servem para justificar nossas decisões

e

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