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TEMA: AUTISMO E INCLUSÃO - PSICOPEDAGOGIA E PRÁTICAS EDUCATIVAS NA ESCOLA E NA FAMÍLIA

Por:   •  28/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.152 Palavras (21 Páginas)  •  525 Visualizações

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AUTISMO E ESCOLA: OS DESAFIOS E A NECESSIDADE DA INCLUSÃO

Orientador: Mary Rose Silgueira dos Santos[1]

Iraci Pereira Lopes Gregório[2]

RESUMO 

O objetivo deste estudo é o de melhor entender o que é o autismo, quais as sequelas deixadas na criança portadora desta síndrome, como fica a família em relação a este ente querido e quais as consequências e providências a serem tomadas com respeito a educação desta criança, tendo em vista a problemática que envolve a inserção deste aluno em uma sala de aula. O autismo é um transtorno que atinge algumas pessoas e que ainda não há um conhecimento concreto sobre suas causas. O que se sabe é que o autismo afeta pessoas principalmente em sua sociabilidade, isto é, a pessoa autista não mantém um contato direto com outras pessoas, mesmo que sejam familiares próximos a si. O autismo se caracteriza por uma alteração cerebral uma desordem que compromete o desenvolvimento psíquico e neurológico da pessoa e afeta sua capacidade de se comunicar, de compreender e falar, e afeta seu convívio social. Ela não consegue avaliar situações e, portanto, reage a elas de maneira inadequada. Pelo fato de não se comunicar, ela permanece isolada das outras pessoas e se comporta de maneira imprevisível. Este estudo tem um teor de grande importância para a sociedade por ser um problema que afeta uma pequena parcela da população, e sendo de pouca incidência, há a falta de conhecimento de como conviver com esse indivíduo. Foi demonstrado neste estudo que no âmbito escolar, a criança autista precisa de um tratamento diferenciado para que possa ter uma aprendizagem melhor. Os autistas, às vezes, não falam e sequer fazem gestos para mostrar o que querem fato este que acaba interferindo no processo de sua aprendizagem. Sua convivência gera em torno do amor, carinho e compreensão dos pais. Para o levantamento desta pesquisa, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde, através de livros, revistas e internet puderam-se compreender fatores fundamentais que envolvem a vida do autista.

Palavras-chave: Autismo. Educação. Aprendizagem.

  1. INTRODUÇÃO

O autismo é considerado como sendo uma síndrome existente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta primeiros meses de vida, onde as respostas aos estímulos auditivos e às vezes aos estímulos visuais são anormais, a fala, por sua vez, é atrasada e, quando se desenvolve é caracterizada pela tendência à repetição automática de sons ou palavras ouvidas. Os problemas em sua relação com outras está principalmente na fixação do olhar e nas interações sociais. Este transtorno prejudica a criança, podendo incapacitá-la e fazê-la ser dependente de auxílio durante toda a sua vida.

O autismo não é um problema muito comum e a maioria das pessoas não sabem nada, ou então, muitíssimo pouco sobre o assunto, levando, dessa forma, os familiares do autista a se sentirem sós e incapacitados a respeito do que devem ou não devem fazer em relação a esse filho. Pai e mãe, independentemente do filho ter um problema ou não, o amam. Porém, pais de filhos com problemas desenvolvem um sentimento de amor que as palavras jamais seriam capazes de descrever e, é isso que tem ajudado a muitos portadores da síndrome de autismo, o amor da família.  

Portanto, o objetivo deste estudo é o de melhor entender o que é o autismo, quais as sequelas deixadas na criança portadora desta síndrome, como fica a família em relação a este ente querido e quais as consequências e providências a serem tomadas com respeito a educação desta criança, tendo em vista a problemática que envolve a inserção deste aluno em uma sala de aula.

Este estudo tem um teor de grande importância para a sociedade e para a educação por ser um problema que afeta uma pequena parcela da população, e sendo de pouca incidência, há a falta de conhecimento de como conviver com essa criança e, no caso da educação, de que forma educá-la para integrar-se ao meio educacional e social.

  1.  O QUE É AUTISMO?

De acordo com Facion (2007, p. 27), “o autismo é uma síndrome, portanto um conjunto de sintomas, presente desde o nascimento e que se manifesta invariavelmente antes dos três anos de idade”.  O autismo se caracteriza por dar respostas anormais aos estímulos auditivos e/ou visuais e também por apresentar problemas graves na compreensão da linguagem oral. A fala demora a aparecer e, quando isso ocorre, é possível observar a ecolalia, que é a repetição das palavras. Há também uma enorme dificuldade em desenvolver relacionamentos interpessoais, visto que o autista não se interessa pelas outras pessoas, dispensando, inclusive, o contato humano.  

O autismo se apresenta como sendo uma desordem no desenvolvimento do indivíduo manifestada desde seu nascimento, de forma grave e por toda sua vida, acometendo aproximadamente 20 entre cada 10 mil nascidos, sendo quatro vezes mais comum nos meninos do que nas meninas. O autismo pode ser encontrado em todo o mundo e em todas as famílias, indiferente à sua configuração racial, étnica ou social. (FACION, 2007)

A ocorrência do autismo se dá de forma isolada ou associada a outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro. Sendo que a expectativa de vida de uma pessoa portadora de autismo é considerada normal. No entanto, faz-se necessária uma reavaliação periódica visando ajustes necessários quanto às suas necessidades, pois os sintomas mudam e alguns podem até desaparecer com a idade. As formas mais graves do autismo apresentam sintomas como os de “autodestruição, gestos repetitivos, e raramente comportamento agressivo, que podem ser muito resistentes a mudanças, necessitando freqüentemente de tratamento e técnicas de aprendizagem muito criativas e inovadoras”. (GAUDERER, 1993, p. 3)

Segundo a National Society for Autistic Children:

Tem sido de grande valia os programas educacionais específicos, que usam métodos comportamentais, criados para cada aluno de forma individual. Acompanhamento e apoio são importantes para familiares com membros portadores de autismo. Essas técnicas beneficiam qualquer família que tenha indivíduos com alguma incapacidade duradoura. Medicamentos usados para diminuir certos sintomas podem ajudar pessoas com autismo a levar uma vida mais satisfatória. (apud GAUDERER, 1993, p. 4)

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