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Teorias de Kuhn

Por:   •  11/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  460 Visualizações

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Enquadramento teórico

Kuhn defende que a ciência é construida a partir de sustentações de revoluções científicas períodicas, nas quais existem falhas qualitativas. Segundo o autor, a ciência é uma iniciativa, na qual a sua evolução ocorre na conexão entre a ciência normal e as revoluções da ciência, no qual a evolução da ciência não pode ser compreendida como algo constante (Kuhn, 1962).

Anteriormente ao paradigma, ocorre um instante sucinto da mudança do paradigma até ao momento da sua normalização. Este paradigma assenta na ciência normal, onde quem domina é o dogmatismo, em vez da crítica. Assim, quando se encontra inserido no paradigma, não se pode criticá-lo e obedece-se quando se faz ciência nele. Desta forma, procura-se manter o paradigma (ibidem).

Surgem inúmeros episódios históricos, nos quais paradigmas são substituídos por diferentes paradigmas, como por exemplo a transição da psicologia experimental para a psicologia racional. Assim, apura-se que existe pluralidade paradigmática. A veracidade de cada uma das teorias actua somente dentro de cada um dos paradigmas, não existindo verdades absolutas, sendo a verdade intra-paradigmática. Em suma, Thomas Kuhn considera que a evolução ocorre através da revolução, considerada uma opção ao progresso cumulativo, que definiu a elucidação indutivista da ciência (ibidem).

O “anarquismo metodológico” de Paul Feyerabend, fortalece a perspectiva crítica de Thomas Kuhn, e emerge o híper-criticismo, destruindo o dogma, sugerindo a anarquia, indo contra  a razão e contradizendo a imaginação e a invenção, sendo a ciência uma peripécia dinâmica. O anarquismo deve ser compreendido como uma defensa a um pluralismo epistemológico, isto é, contra um meio singular de se fazer ciência. Tem o sentido de divergência a uma fonte só, absoluta e estável. A justificação de Feyerabend tenta demonstrar que a resistência a regras totais por parte de filósofos, não fornece suporte para a actividade efectiva dos cientistas e não são desejáveis da perspectiva metodológica (Feyerabend, 1975).

 O autor afirma que as regras do método são desobedecidas, sendo essencial para a evolução da ciência, pois todas as metodologias são incongruentes. Feyerabend afasta o que considera ser o anarquismo ingénuo, que traduz-se em acreditar que todas as regras deverão ser abandonadas e colocadas de lado. Segundo este, as regras são falíveis e também conduzem ao alcance do sucesso, auxiliando o cientista na sua investigação. Feyerabend afirma que todas as regras têm limites, contudo é necessário seguir regras. O objectivo dele é demonstrar que na investigação, a validade e a finalidade benéfica das regras metodológicas estão colocadas à prova (ibidem).

O princípio do autor é expressar a sua crítica, tentando definir regras que sejam adequadas a qualquer caso da investigação e a recusa da ideia da existência de um método universal. As teorias científicas são sempre capazes de serem confirmadas como verdadeiras, e os métodos da ciência alteram-se com o avançar do tempo e com as circunstâncias (ibidem).

Referências Bibliográficas

Feyerabend, P. (1975). Contra o método. Brasil: Livraria Francisco Alves Editora S.A.

Kuhn, T. (1962). The Structure of Scientific Revolutions. Estados Unidos da América: International Encyclopedia of
               Unified Science.

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