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Ética, Caráter E Moral

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Por:   •  25/4/2014  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  17.133 Visualizações

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Caráter:

Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes.

O conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter. Os seus valores e firmeza moral definem a coerência das suas ações, do seu procedimento e comportamento.

Uma pessoa conhecida como "sem caráter" ou "mau caráter", geralmente é qualificada como desonesta, pois não apresenta firmeza de princípios ou de moral. Por outro lado, uma pessoa "de caráter" é alguém com formação moral sólida e incontestável.

O caráter quando é forte, não se deixa levar por alguma proposta de uma via mais fácil para a realização de algo. Mesmo se naquele momento parece ser o melhor caminho a seguir, é o caráter que vai determinar a escolha do indivíduo.

Caráter é um termo usado em psicologia como sinônimo de personalidade. Em linguagem comum o termo descreve os traços morais da personalidade.

Sobretudo as escolas da caracteriologia alemã e franco-holandesa esforçaram-se por dar aos dois termos (personalidade e caráter) um significado diferente, sem que, no entanto, se chegasse a um consenso . René Le Senne, por exemplo, propõe a seguinte distinção : Caráter refere-se ao conjunto de disposições congênitas, ou seja, que o indivíduo possui desde seu nascimento e compõe, assim, o esqueleto mental do indivíduo; já personalidade, é definida como o conjunto de disposições mais "externas", como que a "musculatura mental" - todos os elementos constitutivos do ser humano que foram adquiridos no correr da vida, incluindo todos os tipos de processo mental.

O caráter na psicologia

É o termo que designa o aspeto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento; este sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais.

Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.

Caráter, em sua definição mais simples, resume-se em índole ou firmeza de vontade.

O caráter de uma pessoa pode ser dramático, religioso, especulativo, desafiador, covarde, inconstante. Tais variações podem ser inúmeras.

Mas não é o caráter que sofre as influências pelo meio em que é submetido, pois o ser humano demonstra sua pessoal característica desde os primeiros dias, quiçá ainda enquanto dentro do ventre materno. O caráter é inerente do próprio espírito, e os moldes de educação, adaptação às diferentes condições e fases da vida humana apenas levam o ser às escolhas que deve fazer, obedecendo elas a esse princípio primeiro.

As culturas antigas costumavam declarar quando de uma pessoa de índole confiável: "Pessoa de caráter forte". Quando o caráter - presença inerente no ser - é forte, significa que por mais maravilhosos ou recompensadores os caminhos possam parecer, há sempre um sentimento de alerta dentro, que indica aquele como um caminho errado, mesmo que no momento possa parecer o correto.

O caráter faz ver além, nas consequências dos atos de hoje, e não pode ser adquirido ou estudado ou mesmo aprendido.

A educação e a cultura se diferem nesses valores, assim como o caráter se interfere a uma coisa e pessoa se difere das boas maneiras ou do estilo de vida que se leva. Ambos, a cultura e o estilo de vida, são transformados, adquiridos e estudados e podem ser esquecidos ou aprimorados. Mas o caráter faz desses todos seus caminhos. Escolher qual deles seguir e quais consequências irão advir só o caráter pode identificar, no momento que as decisões - de trabalho, amor, relações sociais, escolares, de amizade etc - são tomadas.

Origens: www.significados.com.br e Wikipédia, a enciclopédia livre

Moral:

Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade. O termo tem origem no Latim “morales” cujo significado é “relativo aos costumes”.

As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas. Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.

Os princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, etc., determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e as relações saudáveis e harmoniosas.

A moral orienta o comportamento do homem diante das normas instituídas pela sociedade ou por determinado grupo social. Diferencia-se da ética no sentido de que esta tende a julgar o comportamento moral de cada indivíduo no seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar social.

Na literatura, particularmente na literatura infantil, a moral se resume a uma conclusão da história narrada cujo objetivo é transmitir valores morais (certo e errado, bom e mau, bem ou mal, etc.) que possam ser aplicados nas relações sociais.

Origem: www.significados.com.br

Ética:

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.

A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.

Códigos de ética

Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.

A ética em ambientes específicos

Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.

Antiética

Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

Origem: www.significados.com.br

Definição de Ética (Escrito por Claus Haas em 12 de março de 2010)

“Antes de qualquer coisa é preciso definir o que é ética. Este conceito, que é tão requisitado em nosso dia-a-dia para julgar as pessoas no meio em que estão inseridas, não é muito claro para a maioria. É comum o dizer de que alguém é ou não ético ao agir de determinada forma, mas poucas pessoas conseguem definir o que é ética. Há, portanto, uma grande confusão ao tentar dar sentido para tal definição, já que seu uso nem sempre é claro.

Um aspecto que deve ser levado em consideração nesta definição é que “a ética é um tipo de saber normativo, isto é, um saber que pretende orientar as ações dos seres humanos”. Sua definição deve levar isto em consideração, já que a ética sempre estará inserida no contexto da ação.

Outra classificação que deixa este conceito mais claro são as qualificações dos saberes, criadas pelos filósofos gregos: teóricos, que abrangem as ciências da natureza, como a física, a química, a biologia e etc.; poiéticos, que são saberes normativos voltados para um fim concreto objetivo, como a engenharia e a arquitetura; e práticos, que são saberes normativos para a vida em seu conjunto, ou seja, filosofia prática: ética, economia e política.

Estes dois pontos de vista mostram que a ética está intimamente ligada a ação. É o contexto do agir que poderá trazer a tona o que é ou não ético. Significa também que o relacionamento interpessoal, a relação e o relacionamento entre os seres, cria a base para a existência da ética.

No dicionário Aurélio encontra-se a seguinte definição para ética: estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Esta definição é um bom exemplo da ambigüidade existente entre as diversas definições de tal conceito. Mais adiante será possível observar que, quando aplicado em determinado local ou tempo, estamos falando sobre moral, e não sobre ética.

Um fator muito importante quando se fala sobre ética é sua característica de ser universal e atemporal. Ela é igual para todas as pessoas, independentemente de sua raça, idade, sexo, credo, enfim, vale para todas as pessoas da mesma forma. Além disto, a ética não muda com o passar do tempo. Por maiores que sejam as mudanças pelas quais passa a humanidade com o passar das gerações, ética é sempre a mesma coisa. O que muda, de acordo com o tempo e o local, são os conceitos considerados ou não éticos, valores estes que ganham o nome de moral. Cada círculo social tem suas próprias definições sobre o que é ou não ético, enfim,sua oral.

Aqui vamos utilizar esta definição: conjunto de valores e preceitos que, se observados nas ações do indivíduo, irão alicerçar sua evolução. Dentre todos os filósofos que tentaram defini-la, há pelo menos um consenso, de que observar a ética nas ações é o que promove o crescimento pessoal. Aqui não se pretende estabelecer o que é certo ou errado em relação a isto, mas mostrar como a observância da ética cria base para a evolução”.

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