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Ética Dos Bens

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Por:   •  14/9/2014  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  6.332 Visualizações

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3.2-Ética dos bens.

Esta formulação depende, ao contrario do relativismo, da existência de um valor fundamental denominado bem supremo. A vida é um caminho rumo a um objetivo.

Essa formulação pode ser feita em toda e qualquer atividade. Trabalha-se para consecução dos bens da vida. Luta-se para atingir um ideal e este é que alimenta as agruras da existência. Assim é a totalidade da vida. O supremo bem da vida consistirá na realização do fim próprio da criatura humana. Esse objetivo, na hierarquia dos bens é o que se chama de bem supremo. Quando alguém se defronta com um bem que não pode ser meio para nenhum outro, esse é o seu bem supremo. O eudemonismo, o idealismo ético e o hedonismo são as manifestações mais importantes da ética dos bens.

Também conhecida como ética dos fins, defende a existência de um valor fundamental, denominado bem comum. A criatura humana é capaz de propor fins, eleger meios e colocar em prática os últimos, para alcançar os primeiros.

Por exemplo, ingressa-se na Universidade para de aprimorar no processo educativo, obtendo-se um grau propiciador de exercício de uma profissão compatível com a aptidão do estudante.

O supremo bem da vida consistirá na realização do fim próprio da criatura humana. Esse na hierarquia dos bens é o bem supremo. Quando se defronta com um bem que não pode ser meio de qualquer outro, então esse é o bem supremo.

O eudemonismo, o idealismo ético e o hedonismo

As manifestações mais importantes da ética dos bens ou ética dos fins são o eudemonisno, o idealismo ético e ohedonismo.

Eudemonismo deriva de eudemonia, em grego felicidade. Incluem-se nessa ramificação as doutrinas que fazem da ventura o valor supremo. Para elas a tendência à felicidade é inata do homem, ela é bem supremo. Todos os outros bens da vida podem ser meios de obtenção daquele que é o eternamente apetecível em si.

Para o idealismo, a finalidade última do homem é a prática do bem. O estóico não espira ser feliz, mas ser bom. A virtude é fim e não meio. Impõe-se à criatura ser virtuosa, ainda que isso não extraia prazer algum. Já para ohedonismo, a felicidade está no prazer. Seja ele prazer sensual, seja a fruição da tranqüilidade extraída do deleite, no exercício de atividade intelectual ou artística.

Essas três formas puras podem se combinar para surgir às formas mistas:

• Eudemonismo idealista: a felicidade é o fim supremo, mas o caminho único a atingi-lo é a virtude;

• Eudemonismo hedonista: elege a felicidade como fim, mas o prazer como meio.

A Ética socrática

Podemos resumir o pensamento socrático em duas máximas: "só sei que nada sei" e "conhece-te a ti mesmo". Para ele o objeto do conhecimento é a alma humana. A verdade vive oculta no espírito humano. A missão do filósofo é conduzir os homens ao conhecimento e o moralista é o parteiro da alma.

A bondade é o resultado do saber. Para alguém ser feliz é necessário ser bom, e para ser bom é preciso ser sábio. Para ele não existem pessoas más, e sim extraviadas. A maldade é produto da ignorância.

Na moral socrática se dá uma estreita relação entre essas três noções: o saber, a virtude e

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