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Ética E Moral

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Por:   •  24/9/2013  •  665 Palavras (3 Páginas)  •  239 Visualizações

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Doutrinas éticas

Sócrates

Sócrates (470-399 a.C.), então, rejeitará o relativismo sofista e proporá o conhecimento do homem como prática fundamental (“conhece-te a ti mesmo”),caracterizada como: 1) um conhecimento universalmente válido; 2) que sirva á ação (e não só à reflexão); e, 3) neste sentido, seja um conhecimento moral. A ética socrática prevê a concepção do ‘bem’ como ‘felicidade da alma’ e do ‘bom’como aquilo útil para tal ‘felicidade’. E esta se alcançaria pela virtude da busca do conhecimento. Para Sócrates, bondade, conhecimento e felicidade se entrelaçam estreitamente. Numa espécie de círculo virtuoso, o homem agiria retamente quando conhecesse o bem (afelicidade da alma) e, conhecendo-o, não pode deixar de praticá-lo no convívio. Assim, conhecer torna-se a tarefa mais nobre, alvo de expectativas na procura da felicidade.

Platão

O discípulo de Sócrates, Platão (427 –347 a.C.), organizou sua ética desde uma concepção bastante abstrata, ideal, propondo um dualismo entre mundo sensível (nosso dia a dia) e mundo das idéias permanentes (perfeitas e imutáveis). Esta dimensão das idéias seria a verdadeira realidade, que aspiraríamos conhecer pelo exercício da razão (a faculdade superior que distinguiria o Homem).

Porém, ao contrário de seu mestre, Platão acreditava que a busca do homem pela perfeição não se daria somente pelo exercício da razão. Seria necessária a integração numa comunidade política (a polis grega). Assim, em seu Estado ideal teríamos três classes sociais, guiadas por três virtudes respectivas: a) os governantes filósofos, orientados pela prudência, que é a virtude no exercício da razão; b) os guerreiros, guiados pela fortaleza, virtude de quem exerce a vontade/ânimo; e c) os artesãos e comerciantes, orientados pela temperança, a virtude do apetite. Da articulação dos três teríamos a harmonia da justiça, a quarta virtude indicada por este filósofo.

Aristóteles (Ética naturalista)

Aristóteles (384-322 a.C.), na seqüência, fará uma opção pelos indivíduos concretos, afirmando que as idéias existem somente nas pessoas. Mas, nestas pessoas seria necessário distinguir o que é atualmente e o que tende a ser (ato e potência; “o grão e a planta”). O Homem seria, portanto, uma potência, um vir a ser, cujo fim último seria a felicidade, realizada na contemplação, na vida teórica guiada pelo que considerava acaracterística mais elevada no Homem: a razão. Esta vida de contemplação seria alcançada pela aprendizagem de alguns hábitos e pelo exercício de algumas virtudes, divididas em duas classes: a) intelectuais (operadas na razão) e práticas ou

éticas

(que operam na contenção da irracionalidade, isto é, das paixõese apetites que precisam ser canalizados). Assim, a virtude seria um equilíbrio entre dois extremos instáveis e prejudiciais para o indivíduo e seu grupo: num exemplo, a justiça estaria na ponderação entre o egoísmo e o esquecimento de si.

Kant

Neste ínterim, Kant (1724-1804) trará significativas contribuições à produçãofilosófica, científica e ética. O autor sustentará que não é o sujeito que

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