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Ética E Moral

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Por:   •  4/6/2013  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  391 Visualizações

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QUESTIONÁRIO

1- Qual é o papel da ética no cotidiano do profissional da sua área?

O profissional de segurança deve ser constantemente motivado ao exercício da ética, porém, a preocupação com as questões éticas do profissional deve começar, à partir do processo seletivo da empresa. É nesse momento, através de exercícios e dinâmicas, que a empresa pode avaliar quais os princípios éticos da pessoa. Uma vez contratado alguém que já possua princípios éticos, a empresa deve oferecer subsídios para que o ambiente de trabalho promova relações interpessoais saudáveis, assim o colaborador se sentirá valorizado e, irá refletir essa valorização em seu trabalho.

A empresa que desvaloriza os princípios éticos pode desmotivar a própria equipe e, consequentemente, gerar corrupção e competição ruinosa entre os profissionais, vulnerabilizando assim a segurança.

2- O que é Ética?

Não existe consenso acerca deste tema, que é um dos mais debatidos entre os pensadores em todos os tempos, mas podemos seguramente responder a esta questão de modo satisfatório.

A ética enquanto ciência da verdade é um conjunto de valores e princípios reconhecidos como universais, estes princípios, são definidos por regras sociais, religiosas e outras normatizações, como por exemplo, as normatizações corporativas. Tais princípios quando introjetados, ou seja, assumidos naturalmente, passam a moldar as ações e comportamento de um indivíduo.

A ética tenta filosoficamente explicar valores morais e buscar o bem do individuo, ou seja, como defendia Aristóteles, criador da disciplina filosófica da Ética, enquanto a política tem como finalidade o bem coletivo a ética tem por finalidade o bem pessoal. A Ética é uma ciência muito pouco exata, uma vez que se ocupa de assuntos passíveis de modificação. A ética se dá na relação com o outro. Para determinar o bem que caracteriza a atividade própria dos humanos Aristóteles analisa as distintas funções do composto humano. A primeira delas é a vida. Mas a vida é comum aos homens, aos animais e as plantas. A segunda função é sentir. Mas sentir é comum aos humanos e aos animais. A terceira função é a razão. E esta é que distingue os seres humanos de todos os viventes inferiores. Portanto, a razão é a principal característica do ser humano. E sua principal atividade deve consistir em viver conforme a razão. A razão deve dirigir e regular todos os atos humanos. E nisso consiste essencialmente a vida virtuosa. E, para o filósofo, o fim último de uma vida virtuosa é ser feliz. Portanto, a felicidade tem que ser o correto desempenho do que lhes é próprio: o uso correto da razão.

Karl Marx definia bem o que explicamos acima: “não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência”. Marx pensava que a história deveria ser um processo dial ético. Entretanto, de acordo com Marx, esse processo não era guiado por um Espírito Abso¬luto, mas pelas forças económicas e pelas lutas de classes da humanidade.

3 - O que é Moral?

Trata-se de comportamentos concretos, ações que visam o bem do individuo e do meio em que vive. Pode-se dizer que moral são normas que regem o que é certo e errado dentro de uma cultura. Desta forma, diferentes culturas naturalizam suas próprias visões do certo e errado, fazendo com que a moral varie entre espaço e tempo.

Émile Durkheim considerado o pai da sociologia moderna definia moral como a ciência dos costumes. A idéia básica é que a moral deva ser uma regra determinante da conduta, fixando o comportamento de forma a reduzir o arbítrio individual, além de estabelecer a regularidade de hábitos em condições determinadas. Essa regularidade atuaria mediante a autoridade moral, sendo que juntas comporiam o espírito de disciplina, a primeira disposição fundamental de todo temperamento moral, considerado o primeiro elemento da moralidade e fator sui generis na educação. Associada à idéia do condicionamento da moralidade, Durkheim argumenta sobre a necessidade humana de interessar-se por algo distinto de si mesmo mediante o vínculo com grupos sociais e a devida solidariedade a estes. Esse vínculo social é considerando o segundo elemento da moralidade. Uma moralidade compreendida como uma mescla de razão e sentimentos, um dualismo entre a autonomia e a heterônomia, uma natureza marcada pela vontade arrazoada e a obrigação. Para Durkheim não há no homem uma unicidade de razão que lhe permita ter uma autonomia plena de sua vontade. Entretanto, considerava a autonomia da vontade o terceiro elemento da moralidade.

Adolfo Sánchez Vázquez, filósofo e escritor Espanhol citou (1998) ao definir moral como: “Sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade,

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