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Ética de Aristóteles

Por:   •  12/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  129 Visualizações

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A TEORIA ÉTICA DE ARISTÓTELES

  1. Idéias Principais

1.a) Definição de Ética;

1.b) As ações e escolhas tendem a um fim (a felicidade);

1.c) O caminho para a felicidade é o aprimoramento daquilo que o homem tem de específico frente aos animais;

1.d) O conceito de Virtude ou Excelência;

1.e) O conceito de Termo médio.

  1. Desenvolvimento

2.a) Aristóteles define a Ética como “ciência prática”, isto é, ao estudo da conduta dos homens e ao fim que eles querem atingir, seja considerados como indivíduos, seja como parte de uma sociedade política. O estudo da conduta ou do fim do homem como indivíduo é a “ética”// o estudo da conduta e do fim do homem como parte de uma sociedade é a “política”.

2.b) Aristóteles parte de um conceito simples de Ética entendida como “saber viver” ou “viver bem”. Deste modo, dizia ele que o resultado do saber viver é a felicidade. Mas o que é a felicidade? Aristóteles sabia que a felicidade não é a mesma para todas as pessoas, mas entendia que todas as pessoas buscavam algum bem individual que as levaria inevitavelmente à felicidade. Assim, a pessoa que busca o dinheiro o busca porque com ele é feliz; o mesmo com a pessoa que busca a saúde ou ajudar o próximo. Sendo assim, podemos concluir que a ética teleológica de Aristóteles tende a um fim único, a felicidade. Em outras palavras, para Aristóteles todas as ações e escolhas éticas conduzem sempre ao mesmo fim que é a felicidade.

2.c) Aristóteles concebe o homem como um ser que direciona suas ações a um fim qualquer que o leve até a felicidade, contudo, Aristóteles também se pergunta sobre qual é a faculdade humana que mais pode conduzir o homem até a felicidade. Será a busca de prazeres físicos a fonte da felicidade? Ou será os sentimentos e as tendências impulsivo-emocionais que melhor conduzem o homem à felicidade? Para Aristóteles não é nenhuma destas mas sim o raciocínio. Somente utilizando a razão é que o homem pode direcionar suas ações e escolhas até o fim pretendido que é a felicidade. A razão é a faculdade que só o homem, dentre todos os animais e seres vivos, possui. Se é assim, Aristóteles conclui que é a razão e o raciocínio a propriedade ou característica que melhor qualifica e demonstra o elemento especificamente humano do homem.

2.d)  Aristóteles nos diz que apenas pelo raciocínio o homem pode conduzir suas ações de tal maneira a “viver bem” e ser feliz. Todavia, Aristóteles sabe que o homem é um ser composto de tendências contrárias à sua razão/raciocínio. É assim que muitas vezes fazemos coisas que não queremos, ou seja, que vão contra nossa razão mas que, sob uma pressão mais forte de nossos sentimentos e emoções, acabam nos conduzindo a um estado de infelicidade. Deste modo, é preciso que o raciocínio seja fortalecido gradativamente pelo hábito de modo a tornar o homem virtuoso. Este é o conceito de virtude de Aristóteles. É a capacidade de lidarmos com nossas ações de modo a conduzi-las cada vez mais em direção à felicidade e cada vez menos à infelicidade. Esta capacidade é conseguida através do hábito e do treino moral, assim como o tocador de violão melhora sua técnica com o treino diário, o homem torna-se virtuoso pela disciplina que se impõe a cada escolha que faz em sua vida.

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