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A Formação Das Cidades E As Etapas Do Seu Processo De Urbanização

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Por:   •  22/7/2013  •  6.817 Palavras (28 Páginas)  •  1.268 Visualizações

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A Formação das Cidades e as etapas do seu processo de urbanização

Rio, 11/12/2012

Simone Oliveira Dos Santos

Introdução

O tema referente às cidades é muito rico, amplo e apresenta certa complexidade, a partir disso, fez-se necessário nesse trabalho revistar a história para compreender os processos do desenvolvimento que originaram as cidades, as primeiras cidades surgem na Antiguidade, com função política, comercial, militar e religiosa.

Para atender tais objetivos de compreensão do surgimento, desenvolvimento das cidades e do processo urbano, fez-se uma análise dos textos abordados pela ementa do curso de Geografia urbana, a fim de conter um embasamento teórico consolidado respeitando as etapas difundidas por cada um dos processos.

A Formação das Cidades e as etapas do seu processo de urbanização

Dissertar sobre as cidades, sua origem e desenvolvimento é fazer uma retrospectiva no tempo e nos acontecimentos ocorridos ao longo da história. O que as cidades representaram e representam para a população, pois é nas cidades que se desenvolvem as principais atividades econômicas, política, religiosa e social; local onde os atores hegemônicos de maior influência e posição exercem seu poder e difundem suas idéias, a cidade é o local onde o mercado mais se desenvolve com a grande circulação das mais variadas mercadorias, elevada circulação de pessoas que vem de aldeias ou povoados para fazerem suas compras e muitos venderem seus produtos na cidade. Pois existe uma diferenciação da vida nas cidades para a vida nas aldeias e povoados, que o autor Marcelo Lopes, chama “as cidades de assentamentos humanos” porque diz respeito ao local onde as atividades econômicas são geridas e desenvolvidas; e as aldeias ou povoados denominados de assentamentos rurais, pois a função é bem distinta, a vida levada nesses assentamentos rurais é bem mais simples, um espaço bucólico de paisagens com grandes espaços destinados as pastagens e plantações, onde as pessoas que ali vivem e as atividades desenvolvidas são voltadas para agricultura e pecuária. Produzindo mais para sua subsistência e parte do que é produzido é vendido nas cidades, e com isso terem condições de compra de outros produtos fundamentais. Em contraposição com a cidade, local onde se fomenta toda a economia, onde se encontra todos os produtos e serviços oferecidos para a população, que segundo o autor Souza:

“(...) um espaço de produção não agrícola”, onde os produtos deixam de ser caracterizado por agrícola por já terem passado por um processo de industrialização”.

A cidade também é vista como centro de gestão do território, por abrigar sedes de importantes empresas privadas e estatais, o que identifica a sua importância econômica. Entretanto, deve ser ressaltar a presença do valor cultural, que caracteriza e influência a cidade num espaço urbano diferenciado, além de ser o espaço onde a produção é feita e comercializada, local de intensa circulação de pessoas. Pois é na cidade que a maioria da população trabalha, onde são formados grupos de interesses e aonde a política e a religião vêm disseminar suas influências e ideais, até porque é nas cidades que sediam o poder político e religioso.

É notória como a vida nas cidades é bem dinâmica e com inúmeras opções de atividades e laser, a economia é bem diversificada e isso é atribuído a alguns fatores como o tamanho demográfico, a renda e a centralidade econômica. Quanto maior for o tamanho demográfico da cidade, maior será seu dinamismo e seu número de opções de atividades, a renda é um elemento que também configura essa dinâmica, pois quanto maior for a renda da população e sua influência cultural e social maior será seu poder de compra e exigência por melhores serviços, o que permite que tal cidade aumente seu poder econômico, cultural e social e o núcleo da cidade como gestão do território que caracteriza a centralidade econômica, por sedias as principais empresas e serem difundidas as principais transações comerciais, produção, circulação, compra e venda.

Os fluxos de pessoas são cada vez mais intensos e regulares e o que mais chama atenção nessa relação de integração das pessoas nas cidades por esses fluxos, é o dos trabalhadores assalariados. Que moram em uma cidade e trabalham em outra, fazendo o trajeto todos os dias casa e trabalho, trabalho e casa, o que é denominado na geografia de movimento pendular diário e cada dia esse tipo de movimento tem aumentado mais. E um dos fatores que é atribuído a esse aumento é o preço de moradia do espaço urbano, pois morar nas cidades requer uma renda cuja maioria da população não tem, em virtude dos inúmeros serviços que são ofertados nas cidades, o preço do imóvel, Iptu, condomínio é bem mais elevado.

Como saber quando estamos nos referindo uma aglomeração, como definir uma metrópole e como se forma uma megalópole nessa produção do espaço urbano. Quando duas ou mais cidades passam atuar como um “missistema urbano” se refere a uma aglomeração urbana, pois neste caso, a integração entre essas cidades são mais conectadas, normalmente as aglomerações urbanas são formadas pela junção duas ou mais cidades médias. Quando ocorrem maior destaque e crescimento econômico entre uma das cidades que se formou a aglomeração urbana, denomina-se então uma metrópole, que apresenta influência regional e que tem uma cidade de maior importância, chamada de núcleo metropolitano ou região metropolitana. A megalópole é formada a partir da união de duas ou mais metrópoles bem próximas que são costuradas ao longo de excelentes rodovias e integradas entre si, por fluxos de pessoas, de transporte coletivo de massa, principalmente as rodovias, com trens de alta velocidade, cujos percursos são realizados em pouco tempo de duração.

Na próxima figura é possível visualizar as várias hierarquias, sendo representado pelo número 1, o centro isolado até a união de duas ou mais metrópoles formando uma megalópole identificada na figura pelo número 5.

Atualmente as cidades apresentam uma estrutura bem diferente das formações que tiverem anteriormente, principalmente quando voltamos na história e nos deparamos com a literatura que descreve como eram as formas, em especial da Europa Continental, que pelo progresso do processo industrial, superou as históricas muralhas que cercavam as cidades e foi se desenvolvendo, sua população aumentou, o transporte melhorou, começou a formação de bairros

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