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A XENOFOBIA SECULAR: UM VÍRUS LETAL?

Por:   •  14/11/2017  •  Artigo  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  277 Visualizações

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A XENOFOBIA SECULAR: UM VÍRUS LETAL?

[1]João Paulo Teixeira Viana

[2]Jussara Stefanea de França Silva

Desde que o mundo se originou, seja eles com a teoria de formação que bem entender, o homem sentiu-se a necessidade de migrar ao longo das eras, séculos a fim de buscar diferentes contextos e desejos, sejam eles alimentarem, refugiados políticos, culturais ou em busca de qualidade de vida e por vezes, ou em sua maioria em busca de manteasse-se apenas: VIVO.

A xenofobia em sua caracterização e significado e em um sentindo mais amplos quer dizer um indivíduo que apresenta alusão e divergências com relação ao gentílico daquele que esteja adentrando em um território de nacionalidade diferente, apensar de ser um termo que para leigos que nunca existiu, mas por conta do “mundo globalizado” essas barreiras de comunicação caíram, sim, realmente tudo foi encurtado, as informações tornaram-se “quase” universais, porém, a ignorância se atenuou, pois pensar em uma globalização, é pensar no respeito nas opções e ações de todos e todas, mas esse termo tão importante para uma sociedade igualitária, passa a adquirir novos contornos, traduzindo em uma única tipologia a intolerância, ou seja, a necessidade do outro inferiorizar um companheiro pelo sentimento de superioridade é infelizmente algo que vivemos em nosso dia-a-dia.

O termo xenofóbico não existia a séculos atrás, é uma terminologia tecnicamente nova para tal distinção, mas pensar nesses aspectos inerentes as termo, surge a mente o racismo, algo infelizmente difundido no Brasil colonial com a escravidão, com as ações separatistas no sul dos Estados Unidos, ou dos séculos sofridos pelos os negros da África, sendo em sua maioria na população. Podemos citar outros fatores que vão além do racismo, como a língua a falada por um povo, ou a forma de expressão, ora, a língua é um bem imaterial, algo tão importante para a formação das sociedades e suas inter-relações, trocas culturais, isso realmente ocorreu e como ocorreu na mistificação dos povos, mas [3]infelizmente passa a ser outro fator de discriminação, intolerância e desrespeito. Segundo pesquisas estimasse que a xenofobia é um dos principais problemas de perseguição de imigrantes em países europeus, sendo este advindos do oriente médio, fugidos das guerras seculares alimentandas pelos os países desenvolvidos com grandes contingentes bélicos.

Poderíamos aqui, elencar diversos outras características únicas das descriminações e desrespeito com o ser humano, por isso o termo “xenofobia” surge, para abraçar todas as distinções desrespeitosas que o homem faz com seu próprio semelhante, além disso, existe a dificuldade de colocarmos esta ideia de igualdade em pratica que é extremamente difícil, devido ao nível de desigualdade encontrado em grande parte dos países nos dias de hoje. Seja ela social, política ou financeira, a desigualdade se tornou uma realidade que faz com que certo tipo de pessoa se sinta superior ao outro, mesmo não sendo isso um fato.

Um exemplo clássico no caso brasileiro são os nordestinos, em que historicamente entre as décadas de 40 a 60 houve migrações de grandes contingentes populacionais para as regiões sul-sudeste do Brasil, sendo dentre os fatores dessa repulsão por problemas da seca e em busca de oportunidades, eles estavam buscando algo inerente do homem, a procurar da melhor oportunidade, entretanto com o passar dos séculos, toda essa problemática cria-se diversas consequências advindas da falta de estrutura das grandes cidades, ou da relação centro-preferia, em que estes indivíduos por falta de condições iam se alocando nas periferias, contundo, as diversas famílias nordestinas sofrem dos mais diversos tipos de preconceito, por motivos nada dignos. Muitas vezes estas mesmas famílias veem a capital com a intenção de arranjar um trabalho e ter uma vida digna e honesta, porem a triste realidade se mostra diferente, diversos nordestinos sofrem ao tentar arranjar emprego na maior capital do pais simplesmente por serem o que são.

O descaso com os nordestinos é tão grande que para os preconceituosos não há diferença entre quem nasceu na Bahia, no Ceará, ou em Pernambuco, existem apenas “Baiano e Paraíba”. Não há campanhas contra a xenofobia que busquem conscientizar a população e os que sofrem com o preconceito, possuem pouca informação sobre seus direitos. É muita hipocrisia lutar por igualdade e discriminar pessoas com sua própria nacionalidade apenas por ter o sotaque diferente, cultura e trejeitos.

Pensando em uma escala mundial, observamos a crise dos refugiados e como o mal secular que é a xenofobia estar provocante em diferentes nações do mundo, sendo que a xenofobia não é a pauta e nem o combate, mas em noutras palavras é atenuado e de forma indireta apoiado por governos que incentivam tão pratica, ao caso do novo presidente dos Estados Unidos e sua construção de um “muro” separando suas nações, ou a busca dos refugiados em países que não aceitam em seus estados. Observa-se assim, que o homem passa a ser um fardo, algo que aceitamos e queremos a hora que querem, onde ninguém é igual na igualdade dos direitos básicos do que venha a ser o homem e muito menos pode se comparar aos aspectos de indivíduos que vivem em nações ricas, como o próprio título deste artigo traz, a xenofobia não é algo que surgiu hoje, embora já estive por séculos entranhados na ignorância do homem, mas passar a ter um cartono em um grau tão alto que fica impossível não comparar tal barbárie com um vírus, em que diversas nações deixam de consumir produtos advindos de outros países, ou uma vacinação em massa antes da realização de um megaevento. Sabemos sim, e com o conhecimento histórico que nos mostra o quanto esse processo de migrações traz consequências na estrutura da sociedade em todos os seus âmbito, mas que encontramos hoje é algo bem pior, o quadro se torna grave quando olhamos para as crianças refugiadas em busca de viver, simplesmente isto, a vida, alguns conseguem tão ato de adentrar em outras nações e algumas apresentar políticas  públicas no que propõe o recebimento destes grupos com a exemplo da Alemanha, mas esse não é a problemática em questão e muito menos o objetivo deste artigo, mas é algo posterior a esse processo é o preconceito, o desrespeito, a intolerância com o nascer do outro, a forma que se comportar, o seu dialeto que diferem em palavras, mas que no significado é o mesmo, ou melhor, não podem se comportar como nasceram. Outro local que difundi bastante a xenofobia é nas redes sociais a xenofobia em que tem sido muito praticada, expressar a opinião não significa humilhar pessoas que não nasceram no mesmo estado que você, não significa que não saibam fazer escolhas, que não devam possuir o direito de voto ou que não mereçam respeito.

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