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A crise hídrica instalada no mundo

Por:   •  18/11/2015  •  Ensaio  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  544 Visualizações

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A crise hídrica instalada no mundo, tem a ver com a intervenção no ciclo natural da água, principalmente pelo consumo desenfreado e sem rotatividade e sustentabilidade, a urbanização gerou um sistema de vida visando o bem estar social e pelo passar dos anos descuidou dos recursos naturais presentes. Não acredito que seja por algum aspecto maldoso que ocorreu esse desleixo com tais recursos, e podemos perceber que muitos pensam na existência e precarização que estará presente no futuro, quantas vezes não nos deparamos com questões implantadas por pessoas como: “ Com a ciência e tecnologia da forma com que está, duvido que não descubram uma forma de se renovar o ciclo...” Isto posto acrescento ainda que os problemas morais que podem envolver a sociedade no futuro, retratando-se de crise hídrica e logo a escassez, é variável, mas certamente  falando de valores e divisão dos recursos me cabe a indagação de se esses serão igualmente o feito e se serão valores cabíveis, para essa argumentação me baseio na questão do “acidente” em Mariana-MG em que muitas reportagens apresentam o acréscimo do valor de uma simples garrafa de água mineral e assim ter uma superfaturação em cima de cidadãos em situação de vulnerabilidade.

A água é essencial para o cotidiano de todas as pessoas, sem distinção classes sociais e demais determinações classificatórias sociais. Tratando-se de dignidade onde de fato a designação diz respeito a nascer, viver e morrer de forma digna, podemos tomar por isso que ao menos todas os seres humanos e não humanos devem ter o mínimo necessário a sua existência, como alimentação e abrigo, “nem um pássaro vive sem ninho, assim como uma aranha não vive sem sua teia” essas duas questões mínimas e de extrema importância devem ser empregadas para todos e de uma forma onde exiba condições de viver, relato uma casa como abrigo, a questão mínima para isso seria que ao menos essa casa tenha uma instalação publica de esgoto. Para mim, vulnerabilidade e dignidade são questões a serem colocadas paralelamente pois uma pessoa em vulnerabilidade também estaria sendo confrontada em sua dignidade. Onde a crise hídrica entra nessas questões? Relatando uma experiência que tive a semanas atrás, onde me deparei com uma situação de vulnerabilidade social que –diga-se de passagem - eu não imaginava encontrar no município em que resido. Foi o que me fez pensar na indagação dessa questão. Trata-se de uma comunidade localizada nas redondezas de regiões tomadas por indústria, essa região a aproximadamente dois anos atrás não havia ao menos instalação de água e ainda hoje com esse recurso as caixas d’água são evidentes no local, pelo que pude perceber a região vem crescendo (embora isso venha acontecendo por interesse político) e mesmo assim está precarizado o esgoto, o rio já contaminado pelas indústrias também com muito lixo da população local. Animais e pessoas então convivem ali cercados por problemas que os deixam vulneráveis a doenças, enchentes e porque não um desbarranco e perca de vidas? Esta é minha problematização.

Uma medida paliativa seria intervir na água utilizada na alta produção de materiais incluindo para alimentação, criar formas de reutilizar, tratar a água dessas industrias, isso tratando-se de água potável. Outra medida é o descarte, inclusive de agrotóxicos que chegam as vias da água como manciais poluindo-o, o que deveria ser feito é políticas públicas e fiscalização a essas empresas que tratam com descaso a população de onde estão inseridas e muitas vezes mudam de sede e de localidade deixando seus problemas para uma sociedade incapaz de interagir com esses.

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