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CAMADA DE OZONO

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Por:   •  17/10/2013  •  1.646 Palavras (7 Páginas)  •  1.087 Visualizações

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CAMADA DE OZONO

A camada de ozono é uma zona da atmosfera terrestre, situada no interior da atmosfera, onde a percentagem de ozono é elevada.

O ozono é uma molécula formada por três átomos de oxigénio e tem origem na incidência de radiação ultravioleta sobre moléculas de oxigénio. Esta causa a sua dissociação, permitindo a reação entre um átomo e uma molécula de oxigénio (O2) dando origem ao ozono (O3).

Figura 1 - Representação esquemática da formação de ozono na estratosfera

A radiação ultravioleta de maior comprimento de onda é absorvida pelo ozono, que assim se dissocia e produz oxigénio. Desta forma, o ozono encontra-se em equilíbrio com o oxigénio estratosférico e é responsável pela manutenção de uma temperatura uniforme nesta camada.

A importância desta camada da atmosfera deve-se á proteção que exerce sobre a Terra relativamente às radiações solares ultravioletas que tem efeitos prejudiciais sobre os organismos vivos.

O problema surge quando estada camada é destruída por qualquer motivo. A destruição da camada de ozono deve-se principalmente, a vários compostos denominados clorofluorcarbonetos, que se encontram nos gases utilizados em aerossóis, solventes químicos, sistemas de refrigeração, ar condicionado e no fabrico de diversos materiais.

Os CFC foram introduzidos no mercado como agentes refrigerantes e propulsores de aerossóis por volta dos anos 30.

Trata-se de compostos muito estáveis que não se degradam facilmente na troposfera. Nas camadas mais baixas da atmosfera não tem qualquer efeito, comportando-se como inertes.

No entanto, quando estas moléculas sobem acima dos 25km, onde a concentração de ozono é máxima, são expostos a radiação ultravioleta que as transforma em moléculas ativas que libertam átomos de cloro.

Os estudos realizados demonstraram que estes átomos de cloro destruíam o ozono e que a quantidade destes compostos libertados ao meio debilitou o escudo protetor de ozono.

No final da década de 1970 foram detetadas diminuições significativas das concentrações de ozono, que se tornaram mais evidentes aquando da descoberta do buraco de ozono, sobre a Antártida, primeiro, e sobre o Ártico, depois.

O efeito imediato da diminuição da camada de ozono sobre a superfície terrestre é o aumento dos níveis de radiação UV-B o que tem consequências desastrosas. Este tipo de radiação é altamente nocivo para todos os seres vivos: humanos, animais e plantas.

A subida dos níveis de radiações UV-B têm sido observados na Antártica mas também em locais como nos Alpes e no Canadá.

As consequências da diminuição da camada de ozono são:

 Aumento da incidência de cancro de pele devido à exposição durante anos ás radiações UV-B (cerca de 10% por ano);

 Efeitos sobre o sistema imunológico: a exposição ás radiações UV-B reduzem a capacidade de resposta do nosso sistema imunológico tornando o organismo mais suscetível a doenças como a malária, leishmaniose ou infeções fúngicas;

 Decréscimo da quantidade fitoplâncton marinho, base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos;

 Aumento dos níveis de ozono troposférico

A poluição atmosférica tem vindo a destruir a camada de ozono, abrindo buracos por onde a radiação UV chega à Terra.

Essa poluição é devida principalmente ao lançamento para a atmosfera de compostos de cloro, como os CFC’s.

Os clorofluorcarbonetos, grupo de compostos químicos também conhecidos por CFC, são os mais diretos responsáveis por este declínio. Usados frequentemente como gases propulsores de aerossóis e em aparelhos de ar condicionado, os CFC, depois de libertos para a atmosfera, sobem e decompõem-se sob a ação da luz solar, sendo os radicais livres resultantes responsáveis pela decomposição do ozono em oxigénio diatómico. Devido ao papel protetor da camada de ozono, vários acordos internacionais foram já estabelecidos no sentido de diminuir a utilização de CFC. Esta substituição dos CFC por produtos químicos alternativos, embora necessária, apresenta algumas dificuldades do ponto de vista económico, visto que estes são mais dispendiosos, pelo que estão previstos incentivos aos países em vias de desenvolvimento.

A camada de ozono tem um papel crucial para a vida na Terra, sendo que a sua destruição é vista como um dos maiores problemas ambientais deste século. Apesar da composição da camada de ozono se ter mantido inalterada por milhões de anos, nas últimas décadas têm-se assistido à sua rápida degradação e ao consequente aparecimento dos designados "buracos de ozono" que tanto motiva preocupações entre os ambientalistas.

Esta questão do aumento do buraco do ozono tem posto em alerta todo o mundo. Na tentativa de se tentar combater esta problemática, a qual poderá tornar-se uma ameaça para a população humana, foram tomadas diversas medidas a nível mundial com o objetivo, de fazer ver aos principais “destruidores” da camada do ozono que têm de alterar o seu comportamento.

Assim, em 13 de Novembro de 1979, aconteceu a “Convenção de Genebra”. Esta Convenção tem como tema principal «a poluição transfronteiriça a longa distância», ou seja, cuja origem física está parcialmente compreendida numa zona submetida à jurisdição nacional de um Estado e que exerce os seus efeitos nocivos numa zona submetida à jurisdição de um outro Estado, mas a uma distância tal que não é possível distinguir as contribuições de fontes emissoras ou de grupos de fontes.

As partes Contratantes desta Convenção estão decididas a proteger o Homem e o seu ambiente contra a poluição atmosférica e esforçar-se-ão por limitar, reduzir gradualmente e evitar a poluição transfronteiriça a longa distância. Foi feita uma revisão das políticas, atividades científicas e medidas técnicas que tem por objetivo combater, na medida do possível, os resíduos dos poluentes atmosféricos que possam ter efeitos nocivos, de forma a contribuir para a redução da

poluição atmosférica a longa distância.

Mais tarde, em 1985, realizou-se a “Convenção de Viena” para a Proteção da Camada

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