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Consequência Do Aquecimento Global no Brasil

Por:   •  16/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.781 Palavras (12 Páginas)  •  326 Visualizações

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Universidade Federal do Rio Grande                                                                              Curso de Geografia                                                                                    Disciplina de                                                                                                                              Ministrada por                                                                                                                          Aluna: Norma Motta

Atividade: Elaborar um texto sobre o aquecimento global e suas consequências no Brasil.

        Não é consenso entre os cientistas, especializados em climatologia e meteorologia, a existência do fenômeno do aquecimento global. Para muitos a defesa do aquecimento do planeta não passa de especulação de ambientalistas fraudulentos que querem tirar proveito do medo da população.                                                                                        Entretanto para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) não é necessária nem a discussão sobre a existência do aquecimento, ela estaria mais do que comprovada pelas medições de temperatura e condições adversas que estão sendo observadas no planeta.                                                                                                O IPCC também defende que a participação humana no processo é irrefutável e que o aquecimento advém do aumento da intensidade do efeito estufa que é um fenômeno natural que permite a existência das condições favoráveis à manutenção da vida na Terra e nada mais é do que a refração dos raios infravermelhos pelas nuvens e camadas oceânicas. A problemática estaria no aumento da poluição que, consequentemente, estaria intensificando o efeito estufa e aumentando a temperatura.                                                                Quanto mais quente o planeta fica, mais difícil é a manutenção e a sustentabilidade dos seres vivos, que em certas regiões, estão se extinguindo devido ao degelo e a mudança no regime de chuvas. A alteração da pluviosidade desregula toda uma cadeia de fenômenos e impacta diretamente os humanos, quando há chuvas em excesso ocorrem: impactos na agricultura, na pecuária, tempestades destruidoras, aumento do nível dos oceanos, erosões nas áreas terrosas e inundações nos centros urbanos. E quando há chuvas em escassez ocorre o mesmo além do fantasma da sede e da seca que atingem a população, principalmente a mais pobre.                                                                                                         As mudanças climáticas geradas pelo efeito estufa estão cada vez mais intensas e voláteis, em muitas localidades como a Malásia e a Indonésia, já não se tem mais consenso nem previsibilidade de tempestades tamanha a falta de regularidade o que gera mortes, feridos e desabrigados. Nas regiões de seca, as pessoas sofrem pela sede e pelo calor como na Austrália, que está registrando temperaturas recorde perto dos cinquenta graus célsius, e no Brasil que está sentindo fortemente os abalos com represas secas, solos trincados e falta de luz.                

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        No Brasil, especificamente, o efeito estufa está sendo sentido e está agindo com mais intensidade nas regiões sudeste, sul e amazônica. Na região sudeste o agravamento do efeito se dá pelos altos índices de emissão de gases poluentes provenientes das indústrias, dos automóveis, e do amplo uso de bens consumíveis além da grande geração de lixo, independentemente de ser reciclável ou tóxico.                                                        Na região sul, devido as correntes atmosféricas há uma diminuição na espessura da camada de ozônio e o sol reflete muito mais nessa região criando um abafamento. As emissões de gases poluentes da região aliados aos gases de outras que chegam ali por meio do vento criar as condições propícias para piorar a situação do efeito estufa.                                Na região amazônica, o problema se agrava pelo desmatamento constante e predatório que além de acabar com as árvores, diminui a biodiversidade da fauna e da flora, essa diminuição de agentes reguladores do clima, acaba por intensificar os gases existentes na atmosfera porque não são filtrados por esses agentes e o próprio corte da madeira emite gases, ou seja, a ação do homem aumenta e muito a concentração dos elementos que intensificam o efeito.                                                                                                        O Brasil, por si só cria o ambiente favorável ao aquecimento, entretanto sofre as consequências de forma geral porque toda a alteração que o planeta sofre por mais que se concentre em um ponto acaba por interferir, imediata ou posteriormente, na normalidade climática de todos os continentes.                                                                        Os dados do IPCC alertam que as mudanças nos regimes das chuvas acarretaram em fome para diversas localidades do planeta que vivem da agricultura, o Brasil depende da agricultura para se alimentar e se sustentar economicamente, pois grande parte de suas exportações são de produtos alimentícios. Um impacto negativo, pelo excesso ou escassez, de chuva significará a miséria para o país que passará a depender de importações de alimentos e terá sua economia arrasada.                                                                                Outro dado que o IPCC enfatiza que é o derretimento das calotas polares estão extinguindo os animais que dependem do frio para sobreviver além das consequências climáticas que são geradas pelo esgotamento de gelo na camada superficial terrestre, pois haverá diminuição de determinados animais que servem de presas para outros animais que terão sua população diminuída pela fome e toda a cadeia oceânica será afetada, atingindo inclusive animais de outras localidades como as aves que dependem da alimentação marinha. Segundo o órgão, haverá resumidamente o caos total e o colapso do planeta.                        Com o derretimento das calotas, teríamos que inclusive evacuar as regiões costeiras, que significa remanejar sessenta por cento da população do globo, pois os altos níveis dos mares impediriam a sobrevivência nas localidades banhadas pelos oceanos. Os limites territoriais seriam modificados com a diminuição da área habitável e a alta concentração de humanos acabaria por gerar conflitos e guerras.

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