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Dematerialização De Ferramentas

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Por:   •  21/3/2015  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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Dematerialização de Ferramentas

Na Terceira aula de Gestão Industrial Sustentável, foi abordado o tema sobre “eco-eficiência” e “avaliação do ciclo de vida” dos produtos. E justamente, em relação a essas questões que pretendo escrever resumidamente, sobre uma idéia que pode se tornar uma projeto no futuro.

Nos dias atuais, a tendência é que tomemos medidas para gerarmos menos resíduos e impactos. Com isso, pretende-se produzir de maneira mais eficiente, ecologicamente falando, e também sem desperdícios. Ou seja, produzir o que se vá vender, de fato. A mudança na produção, se transforma através de uma busca científica pelos métodos mais corretos, além de idéias inovadoras e corajosas. Porém, o que gostaria de abordar neste texto, é sobre a possibilidade de uma redução brutal na produção de ferramentas. Me refiro áquelas que a maioria das pessoas têm em casa, mas que praticamente, não as utilizam, pois não temos em um domicílio, tanta demanda para isso.

Estudos apontam que a utilização média de uma máquina de furar, por exemplo, é de apenas 15 minutos. Se considerarmos o tempo em que ela permanece com o utilizador, o espaço gasto pra ficar guardada e principalmente os materiais/minérios que estão presentes nesta ferramenta, podemos concluir que é um absurso o custo (material) / benefício. Isso sem entrar no mérito dos trabalhos infantis e escravos, que é utilizado como mão de obra para a exploração desses materiais.

Portanto, a proposta é de dematerialização das ferramentas comuns, que temos em casa. É possível indicarmos alguns casos, bem sucedidos, da dematerialização de produtos. Nos Estados Unidos, há muito já não se compra máquinas de lavar para um domicílio individual, de maneira geral. As empresas (marcas) as alugam para os condomínios, no qual estes, disponibilizam uma área comum para que os condôminos possam utilizá-las. Em Amsterdam, Paris e atualmente no Rio de Janeiro, a mobilicidade urbana ganhou novos ares com a adequação das bicicletas alugadas. Na europa, algumas cidades alugam carros por hora, como em Berlim na Alemanha.

A proposta é tirar do mercado “social” grande parte das ferramentas domésticas. Na prática, a idéia seria cobrar um valor baixo pelo serviço. Porém, tal serviço, seria oferecido para o condomínio, para a administração (para ser rentável financeiramente e para ajudar na logística). Com isso, nenhum condômino teria mais que comprar ferramentas. A partir de demandas, seria combinado um horário na semana, para que algum funcionário da empresa pudesse levar as ferramentas e dispôr aos condôminos. Esta proposta seria apenas de aluguel/empréstimos das ferramentas. Não estaria incluso no serviço portanto, a mão de obra para operar as máquinas. Porém, como somos um empresa com visão futura, também ofereceríamos este serviço. Mas para tal, teria que ser cobrado por fora, individualmente. Não teria relações diretas com o contrato feito com a administração do condomínio.

Propostas como esta deveriam ser pensadas e desenvolvidas para que possamos evoluir para uma contexto sócio/ambiental mais justo e menos impactante. Alguns falam até em voltar no tempo, no que se refere ao desenvolvimento urbano. Idéias de retirar os carros, de diminuir os investimentos na malhas rodoviárias e aumentar nas ferroviárias são

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