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Desafio do Ensino geográfico e ambental

Por:   •  14/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.325 Palavras (18 Páginas)  •  250 Visualizações

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PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE

ARIOSNALDO DOS REIS MOURA

DESAFIOS NO ENSINO GEOGRÁFICO E AMBIENTAL

Feira de Santana

2014


 ARIOSNALDO DOS REIS MOURA[pic 2]

DESAFIOS NO ENSINO GEOGRÁFICO E AMBIENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de Artigo Científico, apresentado ao Instituto Pró Saber, como requisito obrigatório para a conclusão do curso de Pós-graduação Lato Sensu em Geografia e Meio Ambiente.

Orientador (a): Prof. M. Henrique Fernandes de Magalhães

Feira de Santana

2014

DESAFIOS NO ENSINO GEOGRÁFICO E AMBIENTAL

Ariosnaldo dos Reis Moura

RESUMO

Esta pesquisa está fundamentada, no que diz respeito às metodologias no ensino geográfico e ambiental, da descoberta da aprendizagem para nos capacitarmos e para o desenvolvimento consciente na execução da cidadania. O ensino da geografia contribui para uma leitura completa e dinâmica do mundo, portanto, devem-se instigar os discentes a compreender melhor o mundo e a sociedade em que vivem. Dessa forma os desafios dos docentes é trazer metodologias de ensino para o espaço escolar e não se esquecendo do enfoque para uma educação ambiental. O docente de geografia deve deixar método de ensino que não tem nada haver com a realidade dos discentes. Muitos docentes ainda utilizam o tradicional método de ensino geográfico que é visto por todos como uma disciplina “que para os alunos passar se série” é preciso memorizar e aplicar o que foi memorizado na prova. Assim com essa linha de pensamento ela perde a sua importância como disciplina que serve para que o discente saiba ler e pensar o mundo que estar ao seu redor. Por isso, a necessidade de trabalhar o lúdico, buscando metodologias e métodos tecnológicos. Com isso, tornam-se os conteúdos do ensino geográfico e ambiental mais atraente e despertem interesse aos discentes capacitando para serem atuantes na sociedade em que vivem. Por isso, o presente trabalho foi de caráter eminentemente educacional, tendo como base pesquisa e diversos teóricos, as práticas a partir das atividades desenvolvidas em diversos momentos contribuindo para o meu crescimento profissional e individual.

Palavras-chave: Ensino Geográfico; Metodologia; Meio Ambiente.

INTRODUÇÃO

O ensino de geografia instiga o aluno a compreender o espaço e o mundo em que ele vive. Ajuda a fazer uma reflexão e a entender que este espaço está em constantes transformações, por isso, vivemos em uma sociedade bastante complexa, em que os valores da família, da escola e da educação tomam um novo sentido. Com isso, o ensino geográfico deve acompanhar essas transformações, assim como, as metodologias devem estar em constantes transformações. Conforme Callai, (2001, p. 134): “o mundo tem mudado rapidamente e com ele deve mudar também a escola e o ensino que nela se faz”.

Assim, atuar como professor ou educador, em uma escola é saber desenvolver diversas funções. Ser educador é fazer uma escolha e estabelecer um compromisso com a relação ensino-aprendizagem de qualidade com os sujeitos do processo educativo, ser educador é abrir mão de determinadas coisas para fazer um trabalho de excelência, ser educador é comprometer-se com a educação, ser educador é ser amigo, pais, mãe, irmão ou irmã dos seus alunos.

Então, essa pesquisa tem como objetivo, mostrar aos geógrafos da escola Municipal Deputado Manoel Novaes em Santa Luz - BA, como é passível e necessária à utilização de novas metodologias na construção de novos conhecimentos, principalmente o ensino geográfico e ambiental, para que os alunos sejam críticos/reflexivos e produtores de conhecimentos, capazes de transformar o meio em que vivem.

Inserir novos recursos pedagógicos faz necessário, porque alguns professores com o seu fiel compromisso com os conteúdos do livro didático, os quais discorrem sobre determinado assunto e dali se determinam questões que são respondidas diretamente dos textos, onde não dá a mínima chance do aluno expressar sua opinião em outras fontes, sendo que o livro é apenas mais um recurso didático. Por isso, a construção dos conhecimentos e da relação professor-aluno, não está somente no livro didático. Sobre a relevância do livro didático, Castrogiovanni & Goulart (1999), menciona:

O livro didático, frente ás atuais condições de trabalho do professor de geografia, torna-se cada vez mais um instrumento, senão indispensável, pelo menos necessário como complemento às atividades didático-pedagógicas, devendo ser utilizado apenas como um dos recursos entre tantos disponíveis (1999, p.129).

Utilizar somente do livro didático pode ocasionar limitações no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, gerando problemas na construção dos conhecimentos.

O ensino de Geográfico pode acabar tornando-se restrito, segundo Oliveira (2003), “O livro didático tornou-se a bíblia dos professores”. Para tanto, surgem às linguagens midiáticas como recurso, que para Morduchowicz (2004) apud Zancheta (2005):

Nos dias de hoje, a análise da cultura midiática encontra fôlego, revigorada pelo consumo no mundo globalizado e consequente diversificação dos produtos culturais. Em termos mais próximos da Educação, são comuns abordagens acerca das práticas midiáticas juvenis: o que ouvem, o que veem, o que leem e porque fazem tal seleção (p.3).

        

Assim, a abordagem midiática parte da percepção e sensibilidade de cada docente em sua “intimidade” com a disciplina que leciona. Também com a vontade de fazer um trabalho diferenciado dentro da sala de aula, trazendo o aluno para vivências novas ao trabalhar os conteúdos presentes no currículo escolar (Geografia), favorecendo a descoberta de uma nova forma de aprender.

Portanto, as aulas de geografia devem ser planejadas com o objetivo de despertar a imaginação dos discentes, ocorrendo à compreensão do conteúdo. Com a utilização de novas metodologias e um bom planejamento, as aulas se tornam interessantes e eficazes.

        Segundo os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), o professor tem que deixar de lado as aulas tradicionais, passando a utilizar recursa didáticos como: maquetes, mapas, fotografias de áreas, imagens de satélites, entre outros recursos, para se obter maior eficácia no processo de ensino-aprendizagem tanto na disciplina de geografia como na educação ambiental.

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