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Reflexões sobre a produção textual funcional dos alunos do 8º ano em uma Escola de Ensino Fundamental: peculiaridades e desafios

Por:   •  26/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  5.380 Palavras (22 Páginas)  •  420 Visualizações

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1 TEMA

Reflexões sobre a produção textual funcional dos alunos do 8º ano em uma Escola de Ensino Fundamental: peculiaridades e desafios

2 PROBLEMA DE PESQUISA

Sabe-se que grande parte dos educandos do Ensino Fundamental na maioria das escolas públicas tem pouco desempenho quando precisam organizar suas ideias e passá-las para o papel sobre um determinado assunto. Neste sentido pretende-se elucidar: Quais as principais causas dessas dificuldades encontradas pelos alunos na hora de se produzir um texto?

3 HIPÓTESES

O problema enfrentado pelos alunos com relação à produção textual funcional tem se tornado preocupação constante de vários estudiosos. Para lidar com as dificuldades de escrever, deve-se ter consciência de que essas dificuldades estão ligadas ao desenvolvimento das habilidades na escrita, que podem ser consequência de fatores, tais como:

  • A falta do hábito da leitura dos alunos;
  • Os métodos de ensino que atualmente estão sendo utilizados não são eficazes;
  • Os alunos poderiam estar desmotivados diante dos conteúdos apresentados pelos docentes;
  • Talvez os alunos não estejam atentos para o fato de que eles precisam saber “o quê”, “para quê” e “para quem” vão escrever.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

        Investigar quais as causas das dificuldades da produção textual funcional dos alunos do 8° ano em uma Escola de Ensino Fundamental.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Analisar a metodologia do professor;
  • Examinar os critérios de elaboração textual;
  • Compreender a estruturação dos textos.

5 JUTIFICATIVA

O homem não vive só, necessita do universo que o circunda, rodeado de pessoas, coisas e situações, está atrelado a vivências múltiplas e diferenciáveis, é capaz de discernir, compreender e julgar os fatos, os seres e a si mesmo.

É o homem um ser singular na capacidade única que possui de avaliar e expor seus pensamentos e atos por meio desta ou daquelas palavras. Entretanto, nas unidades escolares, existe uma grande dificuldade dos alunos na hora de escrever. Por isso é extremamente necessário um novo parâmetro para modificar essa realidade.

O propósito da escolha do tema foi por acreditar que é possível ir além da expectativa quando se sabe o que leva os alunos encontrar uma barreira quando precisam produzir textos de acordo com as normas da língua portuguesa. E nesse contexto, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de descobrir as causas dessa problemática para que se viabilizem alternativas didáticas construtivas de ensino-aprendizagem.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

Apesar de ser a Língua Portuguesa, a língua materna e, consequentemente, de uso diário de praticamente todos os estudantes brasileiros, muitas são as dificuldades quando se trata da produção textual.

Desde muito cedo, percebe-se que a habilidade demonstrada pelos alunos das primeiras séries do ensino fundamental para se expressarem, por meio do desenho, os aproxima dos estágios mais remotos do desenvolvimento do “homem da caverna” que se exprimia pelo desenho. Isto porque é indiscutível o desejo de expressar-se e que o homem carrega consigo desde suas origens; no entanto, as formas de dizer isso vieram aperfeiçoando-se ao longo dos tempos.

Atualmente, temos a computação gráfica dando um “show” de potencialidades ao lado do hipertexto, mas contrariamente aos avanços tecnológicos que espetacularizam a comunicação humana, ainda nos vemos diante de uma clientela escolar imersa num mar de dificuldades que lhe impede a produção, uma vez que permanece atemorizada diante das necessidades (práticas ou escolares) de dizer por escrito alguma coisa. Diante disso, Chiappini (2002) relata que os textos produzidos nas escolas pelos discentes são escassos. Ademais, estes trabalhos são vistos como desnecessários, pois a concepção de ensino de língua na instituição costuma priorizar a gramática. Assim, o professor se torna o único interlocutor do aluno, realizando a correção no plano meramente gramatical.

Tendo em vista a problemática no que se refere a respeito à dificuldade da produção textual, Sena (2005) considera o ato de escrever um processo que implica ter consciência da lógica de organização do pensamento para então registrar no papel ou na tela do computador a expressão das ideias marcadas pela coesão, coerência e clareza. Produzir bons textos exige prática constante.

Para combater o problema existente com relação ao bloqueio enorme que têm os alunos em produzir textos, faz-se necessário que lhes sejam abertos leques de diversidades textuais, para que possam ler, conhecer e identificar-se com diferentes tipos de gêneros textuais. A produção textual na escola facilita ao aluno o uso adequado da língua materna, bem como a capacidade de aprimorar a escrita e por meio dela revelar-se. Cabe ao professor ser o mediador da relação aluno e escrita, oportunizando situações e meios que difundem os diversos tipos de texto no meio escolar, pois,

O professor trabalha na escola tendo em vista oferecer ao educando as condições efetivas de uma aprendizagem metodicamente buscada. O que significa que o professor propõe conteúdos socioculturais que estimulam a assimilação ativa dos conhecimentos por parte do educando assim como o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas. Aprendizagem intencional vai para além da aprendizagem espontânea. Ela não depende de ocorrências ocasionais, fortuitas, mais sim de busca e exercícios sistemáticos (LUCKESI, 2006, p. 131).

Contudo, é tarefa do aluno buscar requisitos que melhore o seu desempenho, visto que, redigir bem significa ler sempre, escrever com domínio exige exercício constante da escrita, por isso a leitura nunca é tempo perdido, e escrever com constância é um hábito saudável, pois compor não é vocação, é aprendizado.

Escrever é uma prática que depende de outra em especial, que é ler. A leitura e a escrita se complementam numa relação de interdependência. Uma necessita da outra, apoia-se na outra, em termos de adquirir conhecimento, ler ainda é uma das fontes mais privilegiadas.

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