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Deserto

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Por:   •  4/11/2014  •  Tese  •  2.901 Palavras (12 Páginas)  •  285 Visualizações

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DESERTOS

O deserto é um ambiente hostil. Organismos de um ecossistema desértico se adaptam para sobreviver ao calor intenso e água escassa. E cada um possui seu sistema único para sobreviver, mas em geral as plantas fazem isso de maneiras semelhantes.

Os desertos são regiões áridas que recebem pouquíssima quantidade de chuva (cerca de 250mm por ano). Este tipo de paisagem nem sempre fez parte do ecossistema terrestre, os desertos costumavam ser áreas com bastante vegetação que por meio do uso indevido como para a pastagem de animais e queima do solo para plantio ou outras utilidades, tornou-se cada vez mais pobre. A queima dos campos prejudicava e enfraquecia o solo fértil, fazendo com que, sem sua camada vegetal, ele sofresse danos causados pela chuva e ação do vento como erosão. À medida que a paisagem de deserto tomava conta dessas áreas, muitos animais escapavam para outros ambientes adaptando-se a melhores condições.

As temperaturas nos desertos podem chegar a extremos entre a noite e o dia. Durante o dia podem atingir pouco mais de 50 °C, já à noite chegam a praticamente -5 °C. Isso acontece porque diferentemente do mar e solo, os desertos não têm a capacidade de absorver calor durante o dia para libera-lo à noite, o calor se acumula na superfície arenosa e é liberado quase que instantaneamente causando assim altas temperaturas.

FAUNA E FLORA

A fauna desse tipo de paisagem consiste basicamente nos seres vivos que não necessitam de água em abundância para sobreviver. Sua vegetação é composta por plantas xerófilas, que são bastante tolerantes a longos períodos de seca. Algumas plantas possuem raízes extensas que alcançam o lençol freático garantindo assim a água necessária para sua sobrevivência, enquanto outras como cactos armazenam água em seu interior – eles servem de alimento para pássaros e alguns mamíferos e, fornecem água a animais como o camaleão, que suporta altas variações de temperaturas internas, bastando para si apenas a água encontrada em cactos.

Animais como aranhas, insetos e lagartos são abundantes no deserto. Que também se torna um bom ambiente para aqueles que suportam altas temperaturas como escorpiões e os que escondem-se em tocas no solo alcançando temperaturas mais úmidas que a superfície como gafanhotos e certas espécies de ratos.

ENCONTRAR ÁGUA

Uma necessidade para qualquer organismo que viva no clima árido do deserto é a água. Sem água, as funções que suportam a vida do organismo vão falhar e o organismo estará ameaçado. As plantas têm se adaptado de diversas maneiras que as ajudam a acumular água. Plantas de ecossistemas desérticos são mais propicias a viverem em leitos de rios. Se secos ou molhados, essas áreas muitas vezes contêm água subterrânea e as plantas poderão sobreviver se as suas raízes alcançarem esse suprimento de água. Estes também são os locais mais prováveis para a água se acumular quando chover. Quando a água vier, as plantas estarão lá para recebê-la. Os nevoeiros também são uma boa fonte de água nos desertos, onde as condições são favoráveis para isso. O ar se condensa e forma o orvalho nas manhãs frias, que é capturado pelas folhas e por pelos absorventes das plantas. Muitas plantas do deserto têm grandes sistemas radiculares, capazes de atingir grandes profundidades, de outro modo não poderiam fazer o uso dos suprimentos de água sob o solo seco.

RETER A ÁGUA

Uma vez que as plantas coletaram a água para seu corpo através de diversas formas, elas devem segurá-la, apesar do calor intenso do deserto, elas evoluíram e desenvolveram várias adaptações para satisfazer esta necessidade. A maioria das plantas do deserto permanecem inativas em boa parte do ano. Durante os períodos secos elas não fazem muita fotossíntese e nem retiram muita água do ambiente. Estes períodos de dormência permitem que a planta sobreviva, mas não que cresça e nem se reproduza durante os meses mais secos do ano. Quando as plantas produzem sementes, essas novas sementes permanecem na sua camada protetora muito mais tempo do que sementes de plantas de climas mais temperados. Durante os períodos chuvosos, a água dissolve o invólucro da semente, que então cresce rapidamente. Adaptações estruturais também são importantes para a sobrevivência no deserto. Revestimentos de cera nas folhas evitam a perda de água por evaporação, que, no deserto quente pode provocar a perda de água da superfície e do interior das folhas. As folhas também são menores nas plantas do deserto, reduzindo ainda mais a possibilidade de perda de água.

PLANTAS CADUCIFÓLIAS

Plantas de folhas caducas em ecossistemas desérticos se adaptaram através do ciclo de suas folhas. As folhas destas plantas são geralmente menores e revestidas com cera para evitar a evaporação. Em contraste com a perda anual de folhas em plantas caducas das regiões temperadas, as caducifólias dos desertos perderão suas folhas até cinco vezes ao longo do ano, perdendo-as durante as secas e criando novas quando chove. Enquanto a planta permanece em estado de dormência durante a perda de folhas.

PLANTAS SUCULENTAS

Plantas como os aloés possuem folhas carnudas que contêm muito do seu suprimento de água. Devido à intensa umidade em seus interiores, estas plantas são chamadas suculentas. Geralmente elas dão a sensação de algo esponjoso quando tocadas, e quando cortadas revelam uma polpa suculenta, protegida por uma camada de cera exterior.

PLANTAS SEM FOLHAS

Muitas plantas do deserto conservam sua água não tendo nenhuma folha. Os cactos são o tipo mais abundante deste tipo de planta. Muitos cactos têm espinhos no lugar de folhas, que também realizam fotossíntese e pegam orvalho quando o clima está mais úmido. Estas pequenas estruturas também refletem a luz, reduzindo a perda de água. Durante a época de chuvas, os cactos desenvolvem sistemas radiculares temporários para absorver a água. Depois descartam suas raízes quando o solo voltar a ficar seco.

SEMI ÁRIDO

BIODIVERSIDADE E VEGETAÇÃO DO SEMIÁRIDO

As diferentes tipologias vegetacionais presentes no semiárido do Nordeste brasileiro ocorrem em função da maior ou menor aridez edafoclimática (condição de solo e clima) que, em geral, está associada à distância do litoral, à altitude, à geomorfologia, ao nível de dessecação

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