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Destruição ambiental

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Por:   •  19/11/2014  •  Seminário  •  3.223 Palavras (13 Páginas)  •  254 Visualizações

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Destruição ambiental

O efeito mais notório da queimada é a destruição do ambiente. Na floresta Amazônica no mês de agosto de 1988 foram queimados por dia cerca de mil quilômetros quadrados de mata, quando agricultores limpam os terrenos para o cultivo. A poluição gerada pelas queimadas da amazônia, era estimada como o equivalente ao lançado na atmosfera pela cidade de São Paulo nos últimos setenta anos. As queimadas são uma prática muito utilizada para a formação de pastos destinados ao gado ou para o cultivo da agricultura, quando os fazendeiros desconhecem os efeitos nocivos do fogo para o solo. O pequeno produtor queima a vegetação para preparar o local, ação que isenta os custos de mão de obra.

As queimadas no Brasil

Ao contrário do que preconizam os estudiosos e pessoas que, como Monteiro Lobato, abordaram a prática como um legado nocivo dos índios, as queimadas que estes realizaram ao longo de cerca de doze mil anos de sua presença nas atuais terras do Brasil mantiveram a natureza em equilíbrio - dessa supremacia o que deixou de ocorrer, entretanto, com a incorporação da limpeza do terreno pelo fogo à cultura europeia introduzida a partir de 1500: a divisão da terra em propriedades, o cultivo monocultor etc., que dizimaram a flora nativa. As queimadas atingem diretamente os animais silvestres.

O manejo dos índios não era baseado apenas no fogo: a formação das roças em locais escolhidos permitia a interação com a natureza circundante, sua preservação, obtendo em troca a caça e a proteção contra pragas. Algo que foi perdido, como constatou Darcy Ribeiro, ao afirmar: "Assim passaram milênios até que surgiram os agentes de nossa civilização munidos, também ali, da capacidade de agredir e ferir mortalmente o equilíbrio milagrosamente logrado por aquelas formas complexas de vida"2

Relatório feito em 1982 da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a devastação da floresta amazônica, instalada em 1979, segundo dados fornecidos pelo pesquisador José Cândido de Melo Carvalho, informava que a queimada era o principal problema inerente ao desmatamento na região. Dentre outros danos, está a destruição quase que total da fina camada (de 30 a 40 centímetros) de matéria orgânica superficial. Acentua-se que a prática, então, muitas vezes não era acompanhada da proteção de aceiros, o que agrava seus efeitos danosos.

O mesmo pesquisador informou que "além de diminuir os processos de oxidação e transformação dos nutrientes normais, pela diminuição da vida microbiana, o fogo destrói também sementes, plantas jovens, raízes, eliminando vegetais que comumente não terão possibilidade de sobrevivência na área, a não ser por reintrodução posterior, através do homem, animais ou agentes físicos."

Efeito Estufa

A atmosfera contém carbono, presente na forma de dióxido de carbono, que regula a temperatura da terra, mas o aumento dos níveis de carbono impedem a reflexão dos raios solares para o espaço, retendo o calor na atmosfera e contribuindo para modificações climáticas como: aquecimento, degelo nos polos, inundações, furacões e facilitando a proliferação de pragas, ervas daninhas, doenças tropicais e inúmeros distúrbios na vida na vida.

A temperatura média na terra é de 15ºC e, não fosse a concentração de carbono na atmosfera, a temperatura seria de - 18ºC, impossibilitando a vida. Entretanto, ressalta-se que, há cerca de cem anos, a concentração de dióxido de carbono era de 280 partes por milhão (PPM), em 1998 a concentração ficou em média em 335 PPM, provocando um aumento na temperatura média.

Anualmente, cerca de 24 bilhões de toneladas de gás carbônico são lançadas na atmosfera, das quais 80% provem de queima de combustíveis fósseis (petróleo e carvão) e 20% de queimadas, sendo que os maiores contribuintes para a contaminação da atmosfera são os países mais desenvolvidos industrialmente.

Chuvas Ácidas

As chuvas ácidas decorrem de concentração de poluentes na atmosfera, oriundos da queima de derivados de petróleo (óleos e combustíveis), carvões e outras emissões que contenham dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio, que combinam com o vapor d´água presente no ar produzindo ácido sulfúrico e nítrico, que voltam para a terra juntamente com as chuvas.

Outros elementos, tais como: cloro, chumbo, arsênico e mercúrio, também se juntam para interferir no ciclo da água, danificando revestimentos de monumentos e edificações e provocando modificações nos solos e vegetações, pois inibem a decomposição orgânica e o crescimento dos vegetais.

O solo fica ácido e dificulta a absorção dos nutrientes pela plantas, enfraquecendo-as e requerendo agrotóxicos para que não sejam atacadas pelas pragas.

Dados estatísticos indicam que cerca de 50% das florestas da Alemanha e 35% dos ecossistemas europeus estão comprometidos em decorrência de chuvas ácidas.

Para minimizar a contaminação atmosférica que provoca a chuva ácida, existem inúmeras providências, tais como: instalação de filtros em fornos de usinas siderúrgicas, termelétricas e indústrias de cimento e utilização motores menos poluentes e de conversores catalíticos (catalizadores) em veículos.

Mas, para eliminar a poluição atmosférica, a solução é a utilização de tecnologias limpas e máquinas e motores movidos à energia não poluente.

CONTAMINAÇÃO DE AQUÍFEROS

As águas contidas em lençóis subterrâneos (aquíferos) se constituem em um enorme manancial hídrico, que pode ser explorado de forma consciente, respeitando a capacidade de vazão e recarga

A contaminação das águas subterrâneas é provocada pela recarga dos aquíferos, através de infiltrações que ultrapassam a camada superficial do solo, de pouca capacidade de impermeabilização.

As contaminações mais comuns são oriundas de fossas ou depósitos de lixo próximos dos poços

Uma forma bastante comum de contaminação é a salinização dos poços, provocada pelo excesso de retirada de água do aquífero (maior que a capacidade de recarga).

Entretanto, a mais perigosa se deve à contaminação provocada por produtos químicos, que provocam danos muitas vezes irreversíveis, causando enormes prejuízos e impossibilitando o uso das águas subterrâneas em grandes áreas.

BURACOS NA OZONOSFERA

A ozonosfera é uma camada da atmosfera situada a cerca de 25 / 30 km de altura, com aproximadamente 2km de espessura,

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