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Do Ponto de Vista dos Nativos: A Natureza do Entendimento Antropológico

Por:   •  16/6/2022  •  Monografia  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

                             

                              Flávio Sales

                              Carlos Warner

                              Riquelme

                                 

                                    Castanhal – PA 2022

                                                                                   

                                                                            Flávio Sales

                                                                  Carlos Warner  

                                                                     Riquelme

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Antropologia cultural. Universidade do Estado do Pará. Docente: Prof.ª Dra. Ariana Kelly Da Silva.

                                                   Fichamento

GEERTZ, Clifford. Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico. In: O Saber Local

Em primazia, Geertz mostra que o ideal é se pôr no lugar dos “nativos” quando diz: “Se é que e vamos insistir que é necessário o que antropólogos vejam o mundo do ponto de vista dos nativos., onde ficaremos quando [...] ou algum tipo de identificação transcultural com nossos "sujeitos?” (p. 85). Ele também levanta questões sobre a relação de antropólogos e “nativos”: “como é possível que antropólogos cheguem a conhecer a maneira como um nativo pensa, sente e percebe o mundo?” (p. 86) também trouxe uma percepção inovadora de Malinowski: “A verdadeira questão a que Malinowski levantou ao demonstrar que, no caso de "nativos", não é necessário ser um deles para conhecer um relaciona-se com os papéis que os dois tipos de conceitos desempenham na análise antropológica.” (p. 88) O autor, em seguida, traz à tona uma reflexão sobre o termo “pessoa” em seu entendimento: “Algumas vezes, [...] Uns acreditam que pessoas voam de um lado pra outro, durante a noite, na forma de vagalumes.” (p. 90) e prosseguindo o autor faz questão de mostrar alguns significados de palavras javanesas: “as palavras javanesas para ‘dentro’/ ‘fora’... referem-se, por um lado, à esfera dos sentimentos na experiência humana, e por outro, à esfera do comportamento humano observado.” (p. 92) Geertz reflete que é muito parecida com Java e paralelamente diferente: “Bali, [...] é, em muitas coisas, semelhante a Java, cuja cultura compartilhou até o século XV. [...] é também bastante diferente, pois permaneceu hindu, enquanto que Java, pelo menos em nome, se tornou islâmica.” (p. 94) Em outro parágrafo, o autor fala sobre a sociedade a árabe: “- é uma forma linguística peculiar chamada, em árabe, de nisba. A palavra deriva de uma raiz triliteral, n-s-b, para "atribuição", "imputação", "relação", "afinidade", "correlação”, "conexão", "parentesco". Assim, Nsīb quer dizer “parente por afinidade;” (p. 99-100) e prosseguindo sobre o tema árabe, o autor acrescenta sobre o sistema mosaico de organização da sociedade árabe: “fragmentos de formas e cores diferentes que são encaixados irregularmente para gerar um desenho global complexo, no qual a diferença individual de cada fragmento permanece intacta.” (p. 103) sobre o tema: mosaico árabe, dando continuidade, o autor diz: “parece que a própria estrutura social cria essa concepção do eu, já que produz situações onde as pessoas interagem em termos de categorias cujo significado é quase totalmente posicional” (p. 103) Geertz nos mostra sobre o movimento intelectual e o ritmo conceptual: “ser necessário, primeiramente, observar que o movimento intelectual característico, e o ritmo conceptual interno de cada uma dessas análises, e até de todas as análises semelhantes, mesmo as de Malinowski” (p. 105) E acrescenta um adjetivo: “bordejar dialético”: “é um bordejar dialético contínuo [...] de tal forma que ambos possam ser observados simultaneamente.” (p. 105) Geertz demonstra alguns pontos que fazem dessa leitura ser maçante em algumas situações: “(antíteses léxicas, esquemas de categorização, transformações morfofonêmica) e caracterizações tão abrangentes que a não ser pelas mais comuns se tornam um tanto implausíveis.” (p. 105) O autor escreve sobre seu objetivo nesses capítulos: “Minha intenção aqui foi mostrar que ela é tão essencial para interpretações etnográficas como para interpretações literárias, históricas, filológicas, psicanalíticas, ou bíblicas, ou até mesmo para anotações informais […]” (p.105) O autor comenta a respeito de suas percepções e curiosidades em relação à antropologia” a afirmação do triunfo da percepção estética sobre a histórica. Da mesma forma, quando um etnógrafo de significados e símbolos como eu tenta descobrir o que, é uma pessoa na visão de algum grupo de nativos, ele vai e vem entre duas perguntas "como realmente sua maneira de viver de modo geral?” e “quais precisamente são os veículos cujo essa maneira se manifesta?” (p. 106) Finalizando o parágrafo, Geertz reafirma a importância de compreender os “nativos” e seu modo de viver:” Entender a forma e a força da vida interior de nativos para usar, uma vez mais, esta palavra perigosa parece-se mais com compreender o sentido de um proverbio”.

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