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GESTÃO AMBIENTAL

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Por:   •  8/10/2013  •  5.321 Palavras (22 Páginas)  •  420 Visualizações

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Barreiro é a segunda região mais movimentada de Belo Horizonte, após o centro comercial da capital. Completou em 2010 seus 155 anos de idade, sendo mais antiga do que a própria cidade. São mais de nove mil empresas de comércio e prestação de serviços, bem como profissionais autônomos, indústrias de pequeno médio e grande porte, shopping e variadas instituições que dão um perfil de cidade à região, que dista 15 km do centro de Belo Horizonte, mas pertence a esse município.

Uma estatística feita pela Prefeitura de Belo Horizonte, em 2006, constatou um total de 9.747 atividades, comercial, industrial e de serviços. Foram catalogadas 4.190 comércios varejistas, 404 comércios atacadistas, 3.901 empresas de prestação de serviços, 355 indústrias, 324 locais de serviços de uso coletivo e 573 profissionais autônomos.

Está ligado ao centro da cidade por diversas vias e bairros. As estações BHBUS Barreiro e Diamante polarizam o transporte coletivo da região.

A arrecadação do Distrito do Barreiro gera em cerca de 40% do Valor Adicional Fiscal (VAF) de Belo Horizonte, mostrando a importância dessa região a capital.

Com cerca de 300 mil habitantes, 90 mil domicílios, 54 bairros, caso fosse emancipado estaria entre as 8 maiores cidades de Minas Gerais.

História

A história oficial da região data de 1855, quando surgiu a "Fazenda Barreiro". O seu primeiro proprietário foi o Coronel Damazo da Costa Pacheco, que após cultivá-la por muitos anos, resolveu variar de atividade, vendendo-a para o Major Cândido José dos Santos Brochado.

O Major Cândido fez se notório por contrariar todas as leis abolicionistas, como a Lei do Ventre Livre e a Lei do Sexagenário. Foi assassinado por um escravo fugido. Por essas atitudes a família colecionava inimizades. Com a morte do Coronel a família vendeu o local para o sr. Manoel Pereira de Melo Vianna e saíu da região.

O engenheiro Aarão Reis, ao chegar com sua equipe para construção de Belo Horizonte, se interessou pela qualidade da água daquela região, tencionando utilizá-la no abastecimento da capital. Na época era ocupada por imigrantes estrangeiros que moravam na colônia agrícola Vargem Grande. Essa colônia foi uma tentativa de repovoamento de Belo Horizonte.

A influência dos imigrantes ainda é bem marcante nas famílias tradicionais da região (muitos bairros levam sobrenome dos patriarcados como Teixeira Dias, Pongeluppe, Cardoso, Aganetti).

Deixando a pátria distante, muitas famílias, fixaram-se na região do Barreiro, em busca de estabilidade, segurança, um futuro melhor. que virou

Primeiras famílias no Barreiro

Os de Moura[editar]

Em 1890, vieram de Portugal, com provável origem árabe, que desbravaram o sul da Espanha e depois portugal, onde se encontra a família de Moura. São povos que, ao virem para o Brasil, contribuiram muito para a nossa cultura devido o seu alto nível intelectual. Muito contribuiram para a formação do Barreiro de Baixo na ascensão do comércio e das escolas.

Os Hilbert[editar]

Em 1891, vindo do sul da Áustria, numa terra constante abalada por conflitos, o casal Francisco Hilbert (Franz) e Vicência Globas (Vicentia) veio com cinco filhos: Luzia, Francisco, Maria, Ana e Adélia, esta nascida em 11 de janeiro de 1892. Tiveram ainda dois filhos no Brasil: João e Engelbert. O casal tomou conhecimento da convocação de famílias estrangeiras para colonizar terras no Brasil, entre elas a colônia Vargem Grande, e decidiram apostar a vida no novo país.

Os Pongeluppe[editar]

Odorico Edoardo Pongeluppe e Maria Zandona eram italianos e agricultores. Ao chegarem ao Brasil foram diretamente para a colônia Vargem Grande, com dois filhos: Bepa e mais um pequeno que logo faleceu. Aqui nasceram os outros oito filhos: Pepe, Domingos, Josefina, Gilberto, Luiz, João, Luzia e Geraldo.

Os de Moro[editar]

A família de Moro chegou ao Brasil em 1898, saindo de Vicenza, na Itália. Vittorio de Moro, sua esposa Paulina Macchiondo e seus filhos Humberto, Servílio, João, Justino e Hermínia, depois de quase um mês de viagem no navio Minas Gerais, instalaram-se na Colônia Vargem Grande.

Os Teixeira Dias[editar]

Partindo da Freguesia da Teixeira, Conselho de Baião, Minho, Portugal, Joaquim Teixeira Dias veio para o Brasil em 1907. Era casado com Maria da Conceição Alves. Seus filhos eram: Leonor, Antônio, Joaquina, Ana, Francisco,Manuel, Ermelinda, Alexandre, Cândido, Gracinda, Filomena e Amélia, as duas últimas nascidas no Brasil. O casal se tornou simpático à população da colônia, sendo constantemente solicitado para apadrinhar crianças.

Os Cardoso[editar]

Os irmãos Cardoso: Manuel e João Ferreira Cardoso, portugueses, adquiriram terrenos na colônia, um pouco abaixo dos terrenos dos Pongeluppe. Estavam aqui por volta de 1908, pois, em 1910, Leonor Teixeira Dias já estava casada com João Ferreira Cardoso.

Os Hoffman[editar]

A família destinava-se a Santos, Estado de São Paulo, mas acabaram por se estabelecer na Colônia Maria Custódia, em Santa Luzia. Entretanto, após o falecimento de D. Aninka Hoffman, Wenceslau transferiu-se com a família para Pirapora, de onde, a convite de D. Vicência e Francisco Hilbert, decidiram mudar-se para a Colônia Vargem Grande.

Os Ricoy[editar]

Eram espanhóis, muito antigos no Barreiro. Bento Ricoy, que vendeu dois lotes de sua propriedade, na colônia, para Modestino de Salles Barbosa, deixou dois filhos: Gumercindo, casado com Hermínia de Moro, e Benito, solteiro.

Os Wacha[editar]

Entre os colonos uma família não labutava na pecuária e na agricultura e era muito antiga no Barreiro. Era família de Francisco Wacha (Franz), austríacos que se estabeleceram aqui antes de 1915. Engenhosos, fabricavam bonecos movidos a água que encantavam as crianças.

Os Aganetti[editar]

Membro de família tradicional italiana, com ramos na Ligúria, na Toscana e no Vêneto, o sr. Ottavio Aganetti era filho de um senador do Reino da Itália e uma escocesa. Não foi destinado à herdar as posses do pai,e imigrou para o Brasil, tendo se destacado na comunidade belo-horizontina como médico, benfeitor e benemérito do Barreiro e do Jatobá. Ele seus descendentes se estabeleceram no Jatobá, como os Rossi, mas freqüentavam o Barreiro, suas escolas

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