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História da Itália

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Por:   •  13/10/2013  •  Tese  •  3.773 Palavras (16 Páginas)  •  419 Visualizações

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História da Itália

A Itália é um país da Europa meridional que faz fronteira ao norte com França, Suíça, Áustria e Eslovênia, cujo território principal forma uma península no mar Mediterrâneo e inclui duas grandes ilhas, a Sicília e a Sardenha. Sofreu, historicamente, a influência deetruscos, gregos e celtas antes de ser unificada em 262 a.C. pelo domínio romano. Roma continua a ser a capital da Itália até hoje. O nome Itália vem da Roma antiga. Os romanos chamavam de Itália o sul da península Itálica ou Apenina, que significa "terra de bois" ou "terra de pastos".

A lupa capitolina, símbolo da Roma Antiga.

A Itália influenciou bastante o desenvolvimento cultural e social de toda a Europa mediterrânea, bem como teve muita influência sobre a cultura europeia, pois importantes culturas e civilizações existiram no país. No terceiro milénio a.C., foi povoada por populações mediterrâneas que ali se estabeleceram com o nome de lígures (na península) ou sicanos (na Sicília). No segundo milénio a.C., com as migrações indo-europeias, instalou-se uma civilização específica, dita "dos terramares", na planície do Pó; os últimos a chegar, os vilanovianos, praticavam a incineração e faziam uso do ferro Em aproximadamente 1 000 a.C., dois grupos itálicos (ou italiotas) constituíram o cerne da população da Itália. No século VIII a.C., os etruscos instalaram-se entre o Pó e a Campânia, dominando a região central da península Itálica durante séculos; os gregos estabeleceram colônias e postos comerciais na Sicília e na costa meridional da Itália (Magna Grécia). No século IV a.C., os celtas ocuparam a planície do Pó. A civilização etrusca conheceu seu apogeu nos séculos VI e V a.C.

Reino de Roma

A realeza ou monarquia romana vai desde as origens de Roma à queda da realeza em 509 a.C. Ou seja, vai desde o momento lendário de sua fundação em 21 de abril de 753 a.C.1 , até o final da monarquia em 509 a.C., quando o último rei, Tarquínio, o Soberbo (último dos reis Tarquínios), foi expulso, instaurando-se a República Romana. A documentação desse período é precária, e até mesmo o nome dos reis são desconhecidos, citando-se apenas os reis lendários, apresentados nas obras de Virgílio ("Eneida") e Tito Lívio ("História de Roma").

República Romana

A República Romana (do latim res publica, "coisa pública") é o termo utilizado por convenção para definir o Estado romano e suas províncias desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. (quando o último rei foi deposto) ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C.

Roma aproveitou-se das dissensões entre os diferentes povos da Itália para conquistar progressivamente o conjunto da península, dominando ao mesmo tempo, depois de derrotar Cartago, o conjunto do Mediterrâneo ocidental. O latim, a língua do vitorioso, impôs-se em toda a Itália. Entre91 a.C. e [89 a.C., a Guerra Social obrigou Roma a conceder a cidadania romana a todos os habitantes da península Itálica. Entre 58 a.C. e 51 a.C., com Júlio César, a Itália conquistou a Gália.

Império Romano

O imperador Augusto, na Estátua da Prima Porta

O Império Romano é a fase da história da Roma Antiga caracterizada por uma forma autocrática de governo. O Império Romano sucedeu a República Romana que durou quase 500 anos (509 a.C. – 27 a.C.) e tinha sido enfraquecida pelo conflito entre Caio Mário e Lúcio Cornélio Sula e pela guerra civilde Júlio César contra Pompeu.nota 1 Muitas datas são comumente propostas para marcar a transição da república ao império, incluindo a data da indicação de Júlio César como ditador perpétuo 44 a.C.), a vitória do herdeiro de Otaviano na Batalha de Áccio (2 de setembro de 31 a.C.), ou a data em que o senado romano outorgou a Otaviano o título honorífico augusto (16 de janeiro de 27 a.C. a.C.).nota 2 Otávio incorporou a Gália Cisalpina à Itália, empurrando as suas fronteiras para o Norte.

A partir de Augusto, a Itália tornou-se o centro de um vasto império, que ela dirigia e que a alimentava. O cristianismo, introduzido no século I e perseguido durante muito tempo, triunfou no século IV em Roma, que se tornou a sede do papado.

No século IV, o imperador Constantino reconstruiu e ampliou a cidade grega de Bizâncio, chamando-a de "Nova Roma". Após sua morte, a cidade foi renomeada Constantinopla (atual Istambul) e gradualmente transformou-se na capital do Império, originando o que mais tarde seria chamado de Império Bizantino. Romapermaneceu como capital do Império do Ocidente até sua queda em 476 d.C.. Após a morte do imperadorTeodósio I, em 395 d.C., o império foi definitivamente dividido em dois.

No século V, com as invasões bárbaras, o Império do Ocidente reduziu-se à Itália, que tampouco foi poupada. Alarico, rei dos visigodos,saqueou Roma em 410 d.C.. Seguiu-se o saque do vândalo Genserico em 455 d.C..

Idade Média

Em 476 d.C., Odoacro, rei dos hérulos, depôs o imperador Rômulo Augústulo, pondo fim ao Império Romano do Ocidente, e assumindo o título de rei da Itália. Esta data foi convencionada para marcar o início da Idade Média.

Em 488 d.C., Teodorico, o Grande, rei dos ostrogodos, invadiu a península Itálica e se proclamou soberano absoluto, mas após sua morte (526 d.C.), seu reino entrou em decadência. Justiniano I, imperador romano do Oriente, restabeleceu a autoridade bizantina na maior parte da península e Ravena tornou-se capital da Itália bizantina.

Em 568 d.C., os lombardos, outro povo germânico, invadiram a península e a controlaram quase toda, com exceção do enclave bizantino ao norte, o Exarcado de Ravena. Além do Reino Lombardo, os lombardos fundaram os ducados de Spoleto e Benevento.

A partir de então, a Itália teve três capitais: Roma, sede do papado; Ravena, onde ficava o exarca, representante do imperador; Pavia, onde se tinha fixado o rei lombardo.

Os lombardos

Em 560 d.C., o novo e enérgico rei lombardo Alboíno derrotou os vizinhos gépidas, os fez seus súditos e, em 566 d.C., casou sua filha Rosamund com o rei Cunimond. Na primavera de 568 d.C., Alboíno liderou os lombardos junto com outros povos germânicos, bávaros, gépidas, saxões e búlgaros, através dos Alpes, com uma população de 400.000 a 500.000 pessoas, para invadir

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