Informatização da Educação

INFORMATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

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Professor-Tutor Externo

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Geografia GED-0209 – Prática do Módulo II

09/06/2016

RESUMO

O presente artigo tem como principal objetivo apresentar métodos de implantação e resultados da informatização das escolas e o emprego de novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem pelo ponto de vista de alunos e professores, levando em conta dados de pesquisa e enquetes.

Palavras-chave: Informatização; Tecnologias; Educação.

INTRODUÇÃO

A informática está adquirindo mais relevância no cenário educacional. A sua utilização em ambientes de aprendizagem se expande rapidamente. Nesse sentido, ocorrem mudanças na estrutura do processo de ensino-aprendizagem, visando integrar as novas tecnologias de forma funcional.

Se há alguns anos era preciso justificar a adoção da tecnologia nas salas de aula, hoje existe um consenso a respeito de sua importância, mas ainda não existe consenso em relação às formas como podem ser introduzidas na educação.

O SER HUMANO E A TECNOLOGIA

Não é de hoje que a tecnologia faz parte da vida do ser humano. O homem busca ferramentas e utensílios para auxiliar e facilitar sua vida desde os primórdios de sua existência.

Segundo FRÓES: “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”

A tecnologia provoca mudanças em diversas partes do ser, não se limitando a modificar o que fazemos, mas também nosso comportamento e a maneira como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor. Planejamos nossas ações através da tecnologia. Assim relata KERCKHOVE: “os eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.

“Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como consequência, a um pensar diferente.”(FRÓES)

Na visão de BORBA “os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.” Dessa forma, a informática deve ser compreendida como um modificador e não apenas um auxílio. A informática não funciona de maneira neutra e nos modifica quando entramos em contato.

A INFORMÁTICA NO CURRÍCULO

O principal objetivo da inclusão da informática no currículo escolar sempre foi o de preparar o aluno para uma sociedade informatizada. Inicialmente, as aulas de informática eram lecionadas por técnicos, e eram totalmente voltadas para as maquinas em si, sem qualquer vínculo com outras disciplinas. Eram aulas descontextualizadas que apenas permitiam contato e aprendizagem tecnológica aos alunos.

Com o passar do tempo enxergou-se um grande potencial na aula de informática, transformando-a em aulas de informática educativa. Essa matéria era elaborada de forma que o aluno tivesse o contato com o computador e pudesse utilizá-lo como facilitador do processo de formação do conhecimento, através de pesquisas e atividades de outras disciplinas.

No mundo tecnológico em que vivemos, a forma como os educandários trabalham com a informática é lastimável: os computadores estão presos a uma sala, com seu uso limitado e controlado por um coordenador. Dessa forma, cerceiam o processo de desenvolvimento da educação e limitam o fortalecimento pedagógico.

A INFORMÁTICA NA APRENDIZAGEM

JONASSEN classifica a aprendizagem em:

Learning from: aprender a partir da tecnologia, em que a informática apresenta o conteúdo, como se fosse o professor, e o papel do aluno é de receptar esse conhecimento;

Learning about: em que o objeto de estudo é a informática em si;

Learning by: em que o aluno aprende ensinando(na informática seria o aluno programando o computador);

Learning with: em que o aluno aprende usando a tecnologia como ferramenta de apoio nos processos cognitivos da construção do conhecimento.

De acordo com LEVY (1994), "novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma Informática cada vez mais avançada.”

“O acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma ’alfabetização tecnológica’. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a Informática na escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.” (BORBA).

O PROFESSOR E A INFORMÁTICA

Diante de uma nova realidade, é preciso que o professor reveja seus conceitos, reflita e planeje formas de ação para lidar e integrar as novas tecnologias em sala de aula. É importante que o professor faça isso

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