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O Trabalho de Geografia

Por:   •  23/5/2019  •  Projeto de pesquisa  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  153 Visualizações

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O espaço agrário brasileiro

Introdução:

As grandes mudanças na agricultura brasileira aconteceram, principalmente, nas décadas de 1960 e 1970, quando ocorreu a modernização, marcada por uma intensificação do uso de tecnologias novas e por uma ampliação enorme da mecanização, exemplificada pelo emprego crescente de tratores e máquinas.

Mesmo com todas essas transformações ainda existem graves problemas, como a exclusão social e a carência de infraestrutura em muitas regiões

A formação do espaço agrário brasileiro:

No espaço agrário brasileiro nos séculos XVIII e o início do século XIX, o Brasil consistia apenas em algumas manchas de ocupações, separadas e distantes uma das outras. Milhões de quilômetros quadrados recobertos apenas por campos, sem qualquer forma de aproveitamento agropecuário.

Na época os grandes fazendeiros que colocavam seus escravos para se apropriar das terras sem donos, resumindo quem tinha mais escravos tinha mais terras.

Algum tempo depois em 1850 foi criada a lei de terras, essa lei dizia que a única forma de tu poder ter uma terra era comprando ela e não se “adonando”.

A lei terras ajudou a colonização do interior de São Paulo e do Sul sendo assim um “reforço” para as defesas do Brasil nas fronteiras. E ainda esta lei permitiu que as terras devolutas dessa região fossem cedidas a imigrantes Europeus, e assim os Europeus colonizaram normalmente as serras Gaúcha e Catarinense.

Os fundamentos do espaço agrário no Brasil:

No Brasil, historicamente, a terra frequentemente esteve concentrada em poucas mãos. O geógrafo Eduardo Paulon, alerta que a quantidade de terra é limitada e que não se podem “produzir” novas terras, como se fossem carros. Além disso, Eduardo alerta que a situação é ainda mais grave, pois, além de não surgir novas terras, as de boa qualidade também são limitadas . Tudo isso vai transformando a terra em um mercadoria muito valiosa.

Como podemos ver nos dias atuais cada vez mais vai diminuindo o número de pessoas que trabalham no campo e aumentando a urbanização acontecimento que teve maior acentuação entre 1950 e 2010 que foi quando começamos ver os “papéis” se invertendo.

Em 1964 com o golpe militar foi extinguido os movimentos sociais como o das ligas Camponesas.

Vale lembrar que naquele ano foi criado o Estatuto da Terra, por medo da revolta dos camponeses. Também estava havendo um movimento com uma disputa de ambos os lados nos Estados Unidos (Entre os capitalistas e socialistas), e isso gerava gerava muita tensão, pois os grandes proprietários de terras temiam perdê-las caso ocorressem grandes mudanças políticas.

As metas estabelecidas pelo Estatuto da Terra eram basicamente duas: a execução de uma reforma agrária e desenvolvimento da agricultura. Porém podemos constatar que a primeira meta não foi cumprida de modo satisfatório, enquanto a segunda recebeu grande atenção do governo, que cedeu empréstimos aos grandes proprietários de terras.

Desta maneira o Brasil chegou a século XXI sem ter resolvido um problema com raízes no século XVI: a concentração de terra e da renda.

O atual espaço agrário brasileiro:

Segundo o INCRA, o Brasil possuía em 2009 cerca de 52 milhões de imóveis rurais.

Desse total, 1,6% possuía área superior a mil hectares, mas ocupava 52,2% do espaço do país. Por sua vez, aqueles que tinham menos de 10 hectares, apesar do espaço agrário de representarem 33,7% dos imóveis rurais, ocupava apenas 1,4% desse espaço.

A área ocupada pelos grandes estabelecimentos agropecuários por faixa de módulos fiscais ocupa 51,7% do total, isto é, mais da metade do espaço agrário brasileiro.

Os conflitos por terra entre 2004 até 2009 estavam diminuindo mais de 2009 até 2011 voltaram a aumentar.

Muitas das vezes no espaço agrário o produtor não é o dono mais aquela terra é arrendada ou algo do tipo.

Mas

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