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ANALISE CRITICA DO LIVRO “O QUE É CIDADE?” DE RAQUEL ROLNIK

Por:   •  24/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  2.607 Visualizações

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ANALISE CRITICA DO LIVRO “O QUE É CIDADE?” DE RAQUEL ROLNIK

ROLNIK. Raquel. O que é cidade. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos 203).

INTRODUÇÃO

Cidade segundo Raquel Rolnik são formas grandiosas como a Muralha de Jerusalém e as torres de concreto de São Paulo. Com o passar dos tempos percebe-se a relação da cidade com a natureza, ou seja, a cidade se adaptou a natureza e homem transformou a natureza para o desenvolvimento social coletivo e político. Rolnik faz a comparação entre as cidades antigas e as metrópole contemporânea, relatando sobre suas origens, suas transformações e diz que a própria cidade se encarrega de contar sua história.

ANALISE

A cidade como um imã:

Raquel diz que a cidade é um imã, antes mesmo de se tornar local permanente de trabalho e moradia. Há três milênios antes da era cristã. E através das construções de local de cerimonial, se vê as transformações do jeito dos homens ocuparem o espaço, assim, plantam seus alimentos ao invés de caçar e de tal maneira mostram seu local permanente. E assim começam a construir e criar seus primeiros desejos de modificar a natureza. Com tijolos cozidos eram feitas as construções e através da arquitetura inventam varias formas. Então o templo era o imã, sua edificação consolidava a forma de aliança celebrada no cerimonial. E com toda a ambição do homem transformava a natureza, como relata a historia da Torre de Babel.

A cidade como escrita:

Construções feitas de tijolos, marcas nas edificações também são formas de escrita, e a escrita e cidade ocorre ao mesmo tempo, estimulado pela necessidade de memorização. Na arquitetura podem ser vistas escritas oral, desenhos, formas e tipologias. As construções então são a leitura da cidade.

“Civistas”- cidade política:

A cidade sendo coletiva precisa-se de organização (semáforos, fila, impostos...) estabelecendo ordem. A gestão coletiva tem tal necessidade de organização na cidade e é feita por um poder urbano, sob uma autoridade para gerir a vida pública na cidade.

A cidade como mercado:

Com a criação do mercado, possibilita a divisão de trabalho entre campo e cidade, e também uma especialização do trabalho no interior da cidade, como: a metalúrgica, cerâmica, vidraria, cutelaria e etc. O trabalho de transformação da natureza é iniciada no campo e terminada na cidade, e o camponês passa a ser consumidor de produtos urbanos e estabelecendo-se a troca entre cidade e campo. Hoje, a imagem de cidade como centro de produção e consumo domina totalmente a cena urbana, a cidade é dominada pelo mercado.

A cidade do capital:

A partir de certo momento da história que as organização das cidades se voltam para o mercado, que não só atua uma reorganização do espaço interno, mas também atrai grandes populações para as cidades, redefinindo todo o espaço, como a mudança nos feudos.

Separar e Reinar- A Questão da Segregação Humana:

É como se a cidade fosse um imenso quebra-cabeças, feito de peças diferenciadas, onde cada qual conhece seu lugar e se sente estrangeiro nos demais. Este movimento de separação das classes sociais e funções no espaço urbano são chamados de segregação espacial. Como se a cidade fosse demarcada por cercas, fronteiras imaginárias, que definem o lugar de cada coisa e de cada um dos moradores, também se expressa através do recorte dos locais de trabalho em relação aos locais de moradia. Os transportes coletivos superlotados ou no trânsito engarrafado. A segregação é perceptível na desigualdade de tratamento por parte das administrações locais. As imensas periferias sem água, luz ou esgoto são evidências claras desta política discriminatória por parte do poder público. Porém, é evidente que estes muros, visíveis ou não, são essenciais na organização do espaço urbano contemporâneo.

Estado, cidade, cidadania:

A intervenção ou ação do estado acontece de maneira estratégica, é a pratica de planejamento urbano para que tudo possa funcionar, a partir de um modo mecanicista, mas que se trata de ideais urbanos ou até mesmo cidades utópicas como a Ilha de Thomas Morus. O planejamento das cidades utópicas

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