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Obra: Econonima Poliítica da Urbanização de Paul Singer

Por:   •  4/7/2016  •  Resenha  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  413 Visualizações

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Obra: Econonima poliítica da urbanização de Paul Singer

Paul Singer se formou em 1959 no curso de Economia da Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira letiva em 1960 na USP, como professor assistente e conquistou seu doutorado na mesma instituição em Sociologia em 1966. Em seguida foi aos Estados Unidos estudar Demografia em Princeton e retornou para ser Professor Titular da USP nas faculdades de Economia, Administração e Contabilidade, porém teve seus direitos políticos cassados pelo AI-5 e ser aposentado compulsoriamente. Ele participou da fundação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), até 1988. Voltou a lecionar em 1979 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) durante quatro anos. Em 1980, ajudou fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Em 1989, foi convidado pela prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, para ser Secretário de Planejamento do município até 1992. Sua atuação no Brasil e sua produção intelectual lhe renderam a Grande Ordem do Mérito da República da Áustria, recebida em 2009. Atualmente é secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP.

O autor aponta como as relações da zona rural e da zona urbana expressão são adversas, sendo as contraposições de classe mais resolutivas que a história. Na maioria das vezes a história se tratando das relações rural x urbana não menciona as associações entre classes sociais e suas relações de dominação. No campo que é realizado a primeira parte da produção, podendo esta ser finalizada no campo ou na cidade, mas seu cultivo se dá impreterivelmente na área rural. Sendo assim um monopólio e torna o campo autossuficiente que é sua característica de discrepância a cidade. O campo precede a cidade, ela torna a cidade possível a partir do momento em que o camponês gera mais do que o essencial à sua subsistência. Porém isso não é o bastante para o surgimento da área urbana, tem de haver uma relação de aproveitamento de domínio, uma sociedade de classes e a transferência de mais-produto. Singer sintetiza Childe, demonstrando que a estrutura de classes pode ser consequência da obtenção de outras terras ou da distinção interna. O camponês que inicia o uso direto do solo e para garantir a ocupação é preciso defender-se das ameaças ele se resigna à vassalagem, produzindo mais que o fundamental e oferecendo mão de obra para combate e preservação da ordem. Para fortalecer o exercito, parte dos vassalos são preparados para se tornarem soldados, diminuindo a mão de obra para a agricultura fazendo com que os filhos fossem recrutados para estabelecer o equilíbrio da produção e a conquista de novas terras. Há o argumento de que a cidade surgiu em torno do comércio, desta forma, uma cidade-estado que governa uma localidade e dela extrai um mais-produto que pode ser negociado por outro mais-produto de outros locais. A modificação da cidade para eixo de produção ocasiona um conflito entre classes em que cada uma se redefine, no decurso o mais-produto se torna mercadoria iniciando um processo de fragmentação do trabalho.

Singer condensa os pensamentos de Adam Smith, ao mencionar que o limite da divisão do trabalho é a magnitude do comércio que é definido pelas fronteiras políticas e pela despesa com transportes. A proquinpidade entre produtores e consumidores faz com que haja um grande volume de pessoas que possuem uma exigência que propicia o crescimento de ofícios especializados que complementam uma demanda maior que a do comércio local. Para que isso ocorra, é necessário que a cidade esteja sob comando de um poder centralizado, que haja a união de diversas cidade-estado em um centro de poder único que possibilita a vasta fragmentação interurbana do trabalho. A economia urbana é fundamentada na divisão do trabalho rural e urbano, que requisita uma política para o seu avanço e favorecer os materiais necessários para que se estabeleça. A área urbana amplia suas atividades incorporando em sua economia o trabalho do campo e cria novos ofícios com novas técnicas e premências. Surge de vagarosamente o capitalismo com base na economia urbana a partir do século XIII com a libertação de certas cidades

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