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RESUMO DO LIVRO FRENTES DE EXPANSÃO E ESTRUTURA AGRARIA

Por:   •  9/3/2021  •  Resenha  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  489 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO “FRENTES DE EXPANSÃO E ESTRUTURA AGRÁRIA”

O autor Otavio Guilherme Velho na sua obra Frentes de Expansão e Estrutura Agrária tem como ideia central retratar a dinâmica das frentes de expansão em uma área de fronteira do capitalismo. Neste texto, o autor analisa a dinâmica produtiva que envolve a região de Marabá, e, um de seus primeiros pontos colocados é a colonização do Tocantins, na qual os franceses tomam a partida para exploração, mas logo são afastados pelos portugueses. Então, a partir desse momento começa as explorações com intuito de encontrar as riquezas do Maranhão, e, como o autor põe, “É importante as ações das ordens religiosas. Com elas se acelera a infiltração pelo vale do Amazonas na segunda metade do século XVII. Muitas expedições serão realizadas por padres” [...] (VELHO, 1972, p. 18). É nesse momento que vão atingir Itacaiúnas e o sítio que hoje é conhecido como Marabá, e logo mais usarão a expedições como ponto chave para a descoberta de materiais valiosos. Mas nos primeiros anos dos séculos, terá criação de gado na ilha do Marajó, e que dá início ao mercado agrícola que será muito importante para o desenvolvimento do Maranhão e suas atividades de agricultura. Com isso, passará ao segundo ponto colocado no texto de Otávio Guilherme Velho, a frente pastoril e pecuarista. Neste segundo momento tem-se o desenvolvimento das atividades de expansão pecuária, que no início terá como principal cultivo o açúcar e criação de gado. Ocorre uma rápida expansão devido tanto as terras férteis que são dadas a produção de cana, quanto as terras de baixa produção utilizadas para os posicionamentos dos gados. Sobre a mão de obra pecuária, o autor se posiciona com a seguinte frase: “dentro do sistema produtivo empregado, a exigência de mão-de-obra era pequena, cada vaqueiro podendo cuidar de duzentas a trezentas reses” [...] (VELHO, 1972, p.22). Tratava então de um repartimento de trabalho, o fazendeiro cuidava do pasto por anos e somente no final ganhava um terço dos lucros, e assim ia se estabelecendo por conta própria. Em uma determinada parte do século XVII ocorreu uma decadência no trabalho açucareiro, e isso fez com o que a pecuária crescesse ainda mais, dividindo fazendas e aumentando a autonomia em relação à plantation. Outro ponto colocado é a frente pecuarista no Maranhão e no Tocantins que se dá início em meados do século XVIII, com a ocupação ao Sul do Maranhão sendo denominada Sertão dos Pastos Bons. Então, com expedições saindo de diversas direções, as fazendas de gado começam a se espalhar pelas redondezas do Maranhão e se estalarem por diversos lugares, assim alcançando as margens do Tocantins. A partir daí, o Tocantins ia assumindo o seu papel de promotor da área pastoril, e em suas margens já se encontrava pequenas fazendas que serviam de pousada, já que muitos comerciantes passavam por lá com finalidade de abastecer o sudoeste do Maranhão com suas especiarias que vinham através de Belém. Logo na primeira metade do século XIX segue-se a expansão pastoril do Maranhão que passa do Tocantins e vai ocupando os campos do Norte de Goiás entre Tocantins e Araguaia, e isso acarreta de forma positiva nas questões de pastagem permitindo maior densidade de cabeças de gados. E, por fim, o último ponto colocado pelo autor em seu texto é o Burgo do Itacaiúnas, que teve liderança de Carlos Leitão, com a ajuda do governador Lauro Sodré, para fundar uma colônia. Logo conseguiu se instalar à margem esquerda do Tocantins, denominada Burgo Agrícola do Itacaiúnas, na praia dos Quindangues, 8km a jusante da foz do Itacaiúnas, em sítio alto e livre de enchentes. Este local não tinha não tinha histórico de povoamento, somente maranhenses e goianos que estavam instalados a 25 quilômetros abaixo, realizando um pequeno comercio de caça e produtos de roça, que daria origem a Itupiranga. Os Burgos já estavam de olho ao oeste do Itacaiúnas com o intuito de pôr uma colônia agropecuária, mas este contém dificuldades em desenvolver a agricultura tão esperada. E aos anos posteriores o desenvolvimento agropecuário se tornava cada vez mais remoto, visto que já não era mais uma pequena parte que se interessava pelas atividades extrativistas, e, por ligação à extração, iria surgir, posteriormente, a conhecida Marabá. Que traria o desaparecimento do Burgo e das atividades agropecuárias dos colonizadas, e só iriam reaparecer muito tempo depois.

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