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RIO TAQUARAÇU: PRESERVAÇÃO X ANTROPIZAÇÃO

Por:   •  5/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.895 Palavras (16 Páginas)  •  277 Visualizações

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Rio Taquaraçu: preservação x antropização

Resumo: Resumo: A água é um bem valioso o que torna necessário sua preservação. Diante das constantes ameaças a este recurso natural, a qual depende todas as formas de vida na Terra, este trabalho tem como objetivo avaliar os impactos às bacias hidrográficas recorrentes das atividades antrópicas ao longo dos cursos d’águas que serpenteiam as cidades. Os rios que percorrem os municípios, principalmente os urbanizados viraram depósitos de todo tipo de lixo, como também são utilizados para o descarte final dos esgotos domésticos e industriais. Outros impactos como retirada da mata ciliar e assoreamento dos rios, desmatamento em áreas de nascentes, contribuem consideravelmente para a redução na oferta de água potável para a população. Para analisar estes impactos recorrentes de atividades antrópicas nos leitos dos rios, foi feito um estudo da Bacia do Rio Taquaraçu, subafluente do Rio das Velhas, Localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que mesmo sendo um rio ainda preservado é ameaçado por atividades antrópicas em seus cursos. Após visita in loco no córrego São Francisco, subafluente do Rio Taquaraçu, conclui-se que apenas atividades conjuntas entre poder público, empresas e população, baseada em uma educação ambiental em prol do desenvolvimento sustentável poderá preservar e/ou recuperar rios impactados.

Palavras-chave: Rio Taquaraçu. Antropização. Água. Impactos.

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1. Introdução

O Brasil é um país rico em recursos hídricos, entretanto a maior parte desse bem natural se encontra no Norte do país, região com a menor concentração populacional. O problema é que importantes bacias hidrográficas é dotada em áreas em constante urbanização e intensificação das atividades econômicas como a bacia do Rio das Velhas localizada não Região Metropolitana de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais.

O estudo aqui tem como foco o Rio Taquaraçu, subafluente do Rio das Velhas, que mesmo localizado numa região urbanizada consegue sobreviver, mas que, apesar de projetos voltados para a recuperação da bacia, sofre constantes ameaças - degradação em função das atividades antrópicas em seu entorno e aos problemas de gestão pública.  

Tendo em vista o exposto, este estudo busca definir e avaliar os impactos ambientais em bacia hidrográfica e, a partir disso apresentar a importância da preservação e recuperação de rios que se desenvolvem em áreas urbanas.

Discute-se aqui algumas alternativas para recuperação e manutenção da bacia do Rio Taquaraçu a partir de estudos in loco no Córrego São Francisco,

A água se constitui em um bem precioso, pois a ela está intrínseca todas as formas de vida. E é a partir dessa premissa que se deve pensar em como preservar e recuperar os recursos hídricos disponíveis para o uso humano.

A água se constitui em um bem precioso, pois a ela está intrínseca todas as formas de vida. E é a partir dessa premissa que se deve pensar em como preservar e recuperar os recursos hídricos disponíveis para o uso humano.

2. Objetivos[a]

O objetivo central deste trabalho é estudar os impactos ambientais negativos na qualidade das águas do Rio Taquaraçu, decorrentes da antropização da bacia. A partir disso, busca-se discutir alternativas para conservação do Rio Taquaraçu, desde a nascente até a sua foz.

3. Justificativa

A intensa expansão urbana que pode ser observada na RMBH põe em evidencia um dos principais problemas ambientais gerados por esse fenômeno: a contaminação das águas. Neste contexto é de suma importância encontrar soluções para preservar os rios que ainda não sofreram profundas alterações na qualidade de suas águas, como o rio Taquaraçu. A sua conservação pode gerar muitos benefícios, tanto ao meio ambiente, como ao aspecto paisagístico do município homônimo, quanto ao bem estar do próprio ser humano, melhorando a qualidade do ar, da água, ajudando as variações de temperatura e minimizando eventos de grandes inundações que podem causar danos à população e empresas que residem próximo ao Rio Taquaraçu, bem como ao poder público que evitará gastos de recuperação em possíveis cheias do rio.

4. Metodologia

O método de pesquisa consistiu de duas etapas:

Na primeira realiza-se a pesquisa bibliográfica de documentos, mapas e de dados gerados por entidades com atuação na área de conhecimento estudada, tais como FUNDEP (Fundação de desenvolvimento da pesquisa) e AGB (Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas) – Peixe Vivo.

Em uma segunda etapa realizou-se um levantamento de campo, para a pesquisa, por meio de consulta a moradores do entorno do Rio Taquaraçu. Para complementar as informações levantadas realizou-se através de observação direta in loco para verificar as condições da bacia por meio de registro fotográfico dos principais problemas observados.

5. Bacia hidrográfica

Bacia hidrográfica é definida como um sistema de rios formados por um rio principal, afluentes e subafluentes onde ocorre a captação de água oriundas de precipitações, no qual a formação topográfica e características geográficas, como clima e vegetação se torna determinante para sua formação (Tucci, 2001).

A bacia hidrográfica pode ser então considerada um ente sistêmico. É onde se realizam os balanços de entrada proveniente da chuva e saída de água através do exutório, permitindo que sejam delineadas bacias e sub-bacias, cuja interconexão se dá pelos sistemas hídricos (PORTO; PORTO, 2008, p. 3)

Em torno das bacias desenvolvem-se atividades antrópicas, com maior ou menor intensidade, de acordo com as áreas que elas se encontram e, principalmente o nível de urbanização. Por isso é importante considerar dentro do estudo das bacias hidrográficas as ações humanas ao longo de todos os córregos, rios e pequenos cursos d’águas que o compõe.

Sobre o território definido como bacia hidrográfica é que se desenvolvem as atividades humanas. Todas as áreas urbanas, industriais, agrícolas ou de preservação fazem parte de alguma bacia hidrográfica. Pode-se dizer que, no seu exutório, estarão representados todos os processos que fazem parte do seu sistema. O que ali ocorre é consequência das formas de ocupação do território e da utilização das águas que para ali convergem (PORTO; PORTO, 2008 p. 3)

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