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RIOS DE ALAGOAS

Por:   •  6/9/2016  •  Resenha  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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Rios de Alagoas

O Paraíba tem sua foz na Lagoa de Manguaba, no Município de Pilar. O Coruripe nasce perto de Palmeira dos Índios. Em seu curso desenvolvem-se cana-de-açúcar, arroz e pecuária. Os rios da vertente do Atlântico são perenes, isto é, tem água o ano todo. Nessa área, são comuns as inundações causadas pela ocorrência de chuvas excessivas.

Vertente do São Francisco: Os rios de correm em direção ao São Francisco são: Moxotó, Capiá, Traipu e Ipanema. Todos ele são afluentes do Francisco. O Moxotó faz fronteira entre Pernambuco e Alagoas. O Capiá nasce em Pernambuco e oferece um vale úmido próprio para a agricultura. O Traipu, no seu curso inicial, marca o limite entre Agreste e o Sertão Alagoano.

O Ipanema nasce no município de Pesqueira em Pernambuco e banha duas importantes cidades alagoanas: Santana do Ipanema e Batalha. Os rios da vertente do São Francisco são temporários, isto é, tem águas apenas em alguns meses.

O mais importante rio alagoano, São Francisco, é também o maior dos rios inteiramente brasileiros. Sua importância para Alagoas está principalmente na fertilidade do seu vale, responsável pela cultura de arroz, milho, cebola e feijão. Tem 270 Km navegáveis, de Paulo Afonso até Xingó e de Piranhas até sua foz, entre Alagoas e Sergipe. O São Francisco é o limite natural entre os estados de Sergipe e Alagoas.

Trabalho de Arte

Emancipação Política de Alagoas

       A História de Alagoas se inicia antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses, quando o atual território do estado era povoado pelos índios Caetés. A costa do atual estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para a troca de pau-brasil.

         Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco.

          O povoamento do território alagoano se processou lentamente, mas admite-se que sua formação se originou de três grupamentos básicos: Penedo, Porto Calvo (atual Marechal Deodoro) e Alagoas. A região foi invadida por franceses no início do século XVI, sendo retomada pelos portugueses em 1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo.

          Também incentivou a plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco e também ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses voltaram a conquistar o controle da região. Em 1706 Alagoas é elevada à condição de comarca, primeiro passo para o alcance de sua autonomia. Em torno de 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável prosperidade.

         A Primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana. Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) para Maceió. Aconteceu em Alagoas por volta de 1630, a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar.

           Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação oficial em 1888.

        Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.

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