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Resumo Imperialismo - Lênin

Por:   •  20/4/2016  •  Resenha  •  4.197 Palavras (17 Páginas)  •  402 Visualizações

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Imperialismo – a fase superior do capitalismo

Desenvolvimento da indústria e concentração de produção em empresas maiores: características marcantes do capitalismo.

O Trabalho das grandes empresas e operários concentrados é mais produtivo.

Milhões de pequenos, médios e até uma parte dos grandes patrões encontram-se completamente submetidos a umas poucas centenas de financistas milionários.

Concentração conduz ao monopólio.

Nem todos os ramos da indústria possuem grandes empresas.

Particularidade do capitalismo ao chegar ao seu mais alto grau de desenvolvimento: integração (reunião numa única empresa de diferentes ramos da indústria que possam abranger fases sucessivas da elaboração de matéria prima ou que desempenham um papel auxiliar uns em relação aos outros).

A integração elimina as diferenças de conjuntura e garante à empresa combinada uma taxa de lucro mais estável. Conduz à eliminação do comércio.  Permite o aperfeiçoamento técnico e, assim, a obtenção de lucros suplementares em comparação a empresas simples (não integradas). Na luta de concorrência que se desencadeia durante fortes depressões (crises), quando a queda dos preços das matérias primas não acompanha a baixa dos preços dos artigos manufaturados, ela fortalece a posição da empresa integrada em confronto com a da empresa simples (não integrada).

Heymann: as empresas simples perecem, esmagadas pelo preço elevado das matérias primas e pelo baixo preço dos artigos manufaturados.

Empresas se agrupam e são dirigidas por grandes bancos.

Tanto em economias mais liberalizadas quanto em economias mais protecionistas, há essa concentração.

Inglaterra: é a grandeza das empresas e seu elevado nível técnico que originam a tendência para o monopólio. Necessidade no emprego de enormes capitais. Assim, as novas empresas se deparam com cada vez maior necessidade do emprego de mais capitais, o que dificulta o surgimento delas.

Marx: a livre concorrência gera a concentração da produção e essa concentração, num certo grau de desenvolvimento do capitalismo, leva ao monopólio.

O monopólio, como consequência da concentração da produção, é uma lei geral e fundamental da presente fase do desenvolvimento do capitalismo.

O começo dos monopólios contemporâneos situa-se na década de 1860.

- Décadas de 1860 e 1870: período de grande desenvolvimento da livre concorrência. Monopólios pouco perceptíveis.

- Após a crise de 1873, longo período de desenvolvimento dos cartéis, monopólios ainda são uma exceção. Pouco estáveis, representado um movimento transitório.

- Fim do século XIX  à crise de 1900 a 1903: os cartéis de tornam uma das bases de toda a vida econômica. O capitalismo transformou-se em imperialismo.

CARTÉIS: estabelecem entre si acordos sobre as condições de venda; repartem mercados entre si; fixam quantidade de produtos e preços; repartem lucros entre várias empresas.

O monopólio criado assegura lucros enormes conduz à criação de unidades técnicas de produção de proporções imensas.

A grande superioridade dos trustes sobre os seus concorrentes se baseia nas grandes dimensões das suas empresas e no seu notável equipamento técnico.

A concorrência, ao se unir, se transforma em monopólio. Daí resulta um gigantesco processo na socialização da produção. Socializa-se também o desenvolvimento dos inventos e os aperfeiçoamentos técnicos (assim, os menores não têm como competir).

Grupos partilham entre si. Monopolizam a mão de obra qualificada, compram as vias e meios de comunicação (ferrovias, navios...).

A produção torna-se social, mas a propriedade continua a ser privada. Os meios sociais de produção continuam a ser propriedade privada de um reduzido número de indivíduos.

As empresas ficam subordinadas às associações monopolistas.

Privação de matérias primas, de mão de obra qualificada (acordo entre sindicatos e capitalistas para que trabalhadores só aceitem trabalhar em uma empresa cartelizada), de meios de transporte; fechamento de mercados; acordo entre compradores para que eles se comprometam a manter relações comerciais só com os carteis; empresas grandes baixam seus preços e pequenas não conseguem acompanhar; privação de créditos; boicote.

Os lucros principais vão para os gênios das maquinações financeiras.

Relações de dominação e violência.

Para conseguir monopólio, os capitalistas usam da difamação à compra de empresas menores.

O monopólio acentua ainda mais a desproporção entre o desenvolvimento da agricultura e da indústria.

As crises, principalmente as econômicas, aumenta em fortes proporções a tendência para a concentração e para o monopólio. Com a crise de 1900, a baixa dos preços e a diminuição da procura levaram as “empresas simples”, a um estado de calamidade.  

É necessário levar em consideração o papel dos bancos para entender o monopólio.

Os bancos e o seu novo papel

A função fundamental e inicial dos bancos é a de intermediários nos pagamentos. À medida que vão aumentando as operações bancárias e se concentram num numero reduzido de estabelecimentos, estes se convertem de modestos intermediários a monopolistas onipotentes, que dispõe de quase todo o capital-dinheiro do conjunto de capitalistas e pequenos empresários, bem como da maior parte dos meios de produção e das fontes de matérias primas de um ou de muitos países.

Os pequenos bancos são esmagados pelos grandes. Ou fecham ou são comprados.

Acumulação de capital.

Bancos ‘ligados’ – uma das características mais importantes da concentração capitalista moderna. Os grandes não só absorvem diretamente os pequenos, como os incorporam, os subordinam, os incluem no seu grupo, no seu consórcio, por meio da participação no seu capital, da compra ou troca de ações, do sistema de créditos, etc.

Como a concentração do capital e o aumento do movimento dos bancos modificam radicalmente o papel e a importância desempenhada pelos bancos. Os capitalistas dispersos acabam por constituir um capitalista coletivo.

Os bancos, ao ter o controle dos grandes monopólios, conhecem a situação deles com exatidão e podem controla-los por meio da ampliação ou a restrição do crédito, aumentando ou privando o capital, etc..

Marx: os bancos criam, à escala social, a forma, mas nada mais que a forma, de uma contabilidade geral (tanto de capitalistas quanto de outras formas de organização. Tanto do empresário mais rico quanto do mais pobre) e de uma distribuição geral dos meios de produção (privada, conforme os interesses do grande capital).

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