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Resumo de CAPITAL E CAPITALISMO EM PERSPECTIVA HISTORICA

Por:   •  18/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  1.514 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

Disciplina: Interpretação das Especialidades em Analise Regional

Prof.: Vilomar Sampaio

Departamento de Geografia – DG

Aluno: Danilo Falcão Alves

Turno: Noturno

Resumo do Texto: Capital e Capitalismo em perspectiva histórica, do Professor Dr. Nali de Jesus de Souza (adaptado).

O capitalismo é um sistema econômico e social que sucedeu o mercantilismo e que baseia-se na propriedade privada dos meios de produção e de troca. Esse sistema se caracteriza pela busca do lucro, pela livre iniciativa e pela livre concorrência entre os indivíduos e as empresas. O capitalista é aquele que possui capitais e que os emprega para a realização de empreendimentos por terceiros ou que os aplica diretamente na produção de bens e serviços. Dessa forma qualquer pessoa que tenha uma determinada quantia de dinheiro e que compre ações, ou que aplique no sistema financeiro para receber juros está se comportando como um capitalista.

O capitalismo passou por diversas fases e emergiu no próprio Mercantilismo, devido ao empobrecimento dos nobres, ocorreu um grande migração de pessoas do campo para as cidades (burgos) o que levou a serem conhecidos como burgueses e dedicarem exclusivamente ao artesanato e ao comercio desses produtos. Com o passar dos anos esses burgueses fizeram fortuna criando bancos e investindo no comercio internacional e emergiram como nova classe social, distinta da nobreza e dos agricultores. Dessa forma podemos dizer q o sucesso de um certo comerciante deve-se pelo lucro absoluto que se retira do seu negócio.

Por isso no mercantilismo, o capital comercial era constituído pelas mercadorias a serem vendidas e pelos gastos necessários por essa atividade, como aquisição de escravos e pagamento de salários a empregados. Com o fortalecimento das trocas e o surgimento do sistema bancário, o capital mercantilista passou a assumir também a forma de capital financeiro, ampliando sua função no capital mercantil, usado na aquisição de mercadorias para venda, exercendo uma função financeira, sendo emprestado a reis e grandes empreendedores, a fim de financiar seus gastos com as grandes navegações e tráfico de escravos.

Os lucros obtidos pelo capital estrangeiro dependem da taxa de juros a que são emprestados, do volume de dinheiro emprestado e do tempo em que ele fica em posse do tomado desse empréstimo. Devido a isso a lei da usura proíbe os empréstimos a jutos muitos altos. No Brasil a constituição de 1988, limitou a cobrança de juros reais a 12% ao ano. Porem o dispositivo constitucional depende de lei complementar para regular, pois não fica clara o quando refere-se a “juro real”.

Na idade média, essa cobrança de juros criava um problema ético, pois era considerado usura, não importando o valor da taxa de cobrança. Porem devido ao crescimento do comercio mundial e o aumento de capitais sem aplicação e com a carência de alimentos, levou a igreja a fazer concessões, passando a proibir empréstimos a juros somente para o consumo pessoal.

Devido a todo esse processo o capitalismo somente emergiu na Europa no século XVI, devido ao desenvolvimento da produção manufatureira, que foi intermediaria ao artesanato e as grandes corporações industriais da Revolução Industrial, que começou com comerciantes empregando mão-de-obra assalariada na indústria doméstica. Os artesãos se dividiam em mestres e, companheiros e aprendizes e mantinha os segredos do seu oficio. Em todo esse processo o capitalismo aperfeiçoou-se quando os empreendedores passaram a utilizar ferramentas e maquinas cada vez mais eficientes o que elevou a produtividade e consequentemente o lucro.

Após a invenção da máquina a vapor, as maquinas de fiar e tecer e o surgimento das ferrovias constituíram inovações tecnológicas que expandiram a atividade produtiva em nível mundial. Dessa forma podemos dizer que esse seria o capitalismo industrial pelo emprego intensivo de maquinas e equipamentos, bem como pela adoção crescente de inovações tecnológicas que poupou a mão-de-obra e surgem novos produtos e processos de produção, mais baratos e eficientes.

Podemos destacar também a revolução agrícola foi devida a introdução da lei do cercamento de terras, práticas e irrigação e drenagens de solos, uso de fertilizantes, cultivo de pastagens e forragens para alimentar o gado. A revolução dos transportes

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