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SANEAMENTO ESTATAL, DOENÇAS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

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Por:   •  1/4/2014  •  Tese  •  3.182 Palavras (13 Páginas)  •  478 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

NOME

NOME

Luis Gustavo Gontijo – 5008957

Tiago Portela Oliveira – 5041363

SANEAMENTO URBANO, DOENÇAS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Trabalho apresentado ao professor FERNANDA FERRAZ LIMA, da disciplina Química Ambiental e Gerenciamento de Resíduos, turma 21.

UBERABA- MG

2013

UNIVERSIDADE DE UBERABA

BRUNO SOUSA BOAVENTURA

SANEAMENTO URBANO, DOENÇAS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Trabalho apresentado ao professor Valter, da disciplina Saúde,Segurança e Meio Ambiente, turma 21.

UBERABA-MG

2013

INTRODUCAO

A questão do acesso ao sanea¬mento básico no Brasil é ainda hoje polêmica. Antigo, o problema vem sendo atacado de maneira incipiente pelo poder público brasileiro. Os últimos indicadores sociais municipais do censo demográfico, coletados em 2010, mostram a realidade de um Brasil que melhora a passos lentos. Em 20 anos, o acesso ao saneamento básico considerado adequado pelo IBGE (domicílio com escoadouro ligado à rede geral ou à fossa séptica, servido de água proveniente de rede geral de abastecimento e com destino do lixo coletado direta ou indiretamente pelos serviços de limpeza) aumentou apenas 15%, chegando a pouco mais de 60% dos domicílios brasileiros. Avanço muito inferior ao nível e à velocidade de expansão da oferta de outros serviços públicos, como rede geral de água, coleta de lixo e eletricidade.

"Esse número percentual de 60% ainda precisa ser qualificado", atenta o engenheiro Luiz Paulo Vellozo Lucas, ex-prefeito de Vitória por duas vezes, atual engenheiro do IBGE e autor do livro "Qualicidades. Poder local e qualidade da administração pública". Segundo ele, com o aumento dos aglomerados humanos no Brasil (mais de 50 mil), um país de urbanização constante (apenas 15% da população em áreas rurais, segundo o censo) e com o crescimento desordenado das cidades, é preciso olhar não apenas para a expansão do acesso à água, mas também para o desenvolvimento de redes adequadas de esgoto, que permitam que ele seja tratado antes de ser devolvido à natureza. "Apenas 5% das cidades brasileiras possuem tratamento adequado dos resíduos líquidos", comenta. "Então dizer que 60% da população têm acesso ao saneamento básico de maneira adequada e que isso é razoável, não condiz com a realidade. Há muito que se fazer ainda para que a realidade seja aceitável", afirma.

Este trabalho pretende apresentar a especificidade dos serviços de saneamento no Brasil dentro do contexto das pesquisas sobre os serviços urbanos, integrando o paradigma nelas privilegiado, que gira em torno da noção de "meios de consumo coletivos", com o paradigma da sustentabilidade. Como pressuposto dessa integração há que se entender as diferentes conjunturas históricas que determinam a oferta desses serviços.Este texto analisa o papel do Estado, tendo em vista sua posição privilegiada na formulação e implementação das políticas de desenvolvimento, que se materializam na produção e reprodução do espaço urbano.

ARACAJU

O Estado de Sergipe está localizado na região nordeste do Brasil, com uma área de 21,910 km2 e uma população de aproximadamente 1.94 milhões de habitantes, 81.2% deles morando em áreas urbanas. A renda per capita de Sergipe representa aproximadamente 60% da média nacional, e aproximadamente 52% da população ganha menos de dois salários mínimos por mês, o que indica um alto nível de pobreza. Além disso, existem muitas disparidades em termos de acesso à infraestrutura básica e serviços sociais tais como água potável e saneamento adequado. Aracajú, concentra 40% da população e produz aproximadamente 56% do PIB do Estado.

As bacias e os rios que alimentam a Região Metropolitana de Aracajú estão propensos à secas; portanto, a falta de água é um desafio continuo. A bacia hidrográfica de Sergipe, onde localiza-se quase toda a Região Metropolitana de Aracajú, é um exemplo da falta de água e dos problemas de qualidade de água que o Estado enfrenta. Outro fator-chave que influencia a disponibilidade hídrica são as mudanças climáticas.Os serviços urbanos na Região Metropolitana de Aracajú são deficientes, com níveis de cobertura de 85% para o abastecimento de água, 36% para a coleta e tratamento de esgoto, 84% para a coleta de resíduos sólidos. Atualmente, há uma falta de aterros sanitários adequados, o que tem ocasionado a existência de grandes lixões a céu aberto que recebem quase 646 toneladas de resíduos sólidos por dia, contribuindo assim para a poluição da água de superfície e subterrânea.Com apenas 36% da população

com sistema de esgotos na Região Metropolitana de Aracajú, a maioria das moradias têm que usar tanques sépticos ou latrinas. Esta solução não é recomendada para a região, pois a área metropolitana está localizada, em grande parte, dentro da uma planície fluviomarinha, com ocorrência de mangues, baixios inundáveis e pequenas ilhas em canais estuarinos. O uso de tanques sépticos ou latrinas agrava ainda mais a crítica situação da qualidade de água dos rios e praias da Região Metropolitana de Aracajú.

SANEAMENTO BASICO DE ARACAJU

Em se tratando de saneamento básico, Aracaju não está lá muito bem colocada. Um ranking elaborado pela organização Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria especializada em saneamento básico OG Associados, revela que a capital de Sergipe está na 56º posição de 100 cidades.

Como se não bastasse Aracaju estar mal colocada, os dados revelam que nenhuma capital brasileira está entre as 10 primeiras posições. A primeira capital foi Brasília, que ficou em 11º lugar.

O prefeito João Alves Filho assinou o convênio entre a Prefeitura de Aracaju e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) para a elaboração do Plano de Saneamento Básico da capital sergipana. O Plano será

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