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SGA- Sistema De Gestão Ambiental

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Por:   •  11/4/2014  •  10.112 Palavras (41 Páginas)  •  412 Visualizações

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Sistema De Gestão Ambiental: a Metodologia AplicadaPelo Grupo Fiat

Maria Amelia Jundurian Corá Mariana Jundurian Corá

Pontificia Universidade de São Paulo - PUC-SP

RESUMO

A competitividade entre as organizações apresenta-se cada vez mais forte, exigindo que as

empresas usem de estratégias cada vez mais agressivas para a sua sobrevivência no

mercado. Um assunto que, atualmente, faz parte desta competitividade é gestão ambiental.

Cada vez mais empresas estão aderindo a este movimento, para externar à sociedade sua

preocupação com o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que busca a

manutenção de suas fontes de recursos naturais. A gestão ambiental, até anos 80, era

geralmente acatada pelas empresas como um custo adicional. A partir da ECO-92 e da

Agenda 21 a questão ambiental tornou-se obrigatória em qualquer agenda de estratégias

empresariais. Neste contexto, este estudo pretende mostrar que efetivamente o mundo

empresarial está mudando, discutindo as tendências e os limites que a preocupação com o

meio ambiente coloca para o mundo empresarial, atribuindo um papel determinado às

inovações tecnológicas para que resolvam os problemas do desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: Gestão Ambiental Empresarial, Sistema de Gestão Ambiental, Grupo Fiat.

1. INTRODUCÃO

Cada vez mais a crescem a inter-relação do setor produtivo industrial e o meio ambiente

surgindo à necessidade de incluir a gestão ambiental no planejamento global da organização.

O termo gestão ambiental é bastante abrangente, sendo usado para designar ações

ambientais em determinados espaços geográficos, como por exemplo: gestão ambiental de

bacias hidrográficas, de parques e reservas florestais, entre outras modalidades de gestão que

incluam impactos ambientais. Nesse estudo privilegiara a gestão ambiental nas

organizações.

Segundo Morandi e Gil (1999), o processo de gestão ambiental implica em um processo

contínuo de análise formado de decisão, organização, controle das atividades de

desenvolvimento, bem como avaliação dos resultados para melhorar a formulação de

políticas e sua implementação para o futuro.

A preocupação com o meio ambiente nasce à medida que se percebe que os recursos são

finitos e que seu uso indevido gera conseqüências incalculáveis à sociedade. Dentro dessa

perspectiva, aparece o conceito de desenvolvimento sustentável.

Assim, para Cavalcanti (2002), a noção atual de desenvolvimento sustentável deixa claro

que é necessário estar atento para que a taxa de crescimento da economia não seja

conseguida com o alto preço da destruição do planeta.

Vários desastres ambientais provocados por posturas inconseqüentes das indústrias

modificaram o meio ambiente alterando a relação do homem com a natureza, fazendo com

que crescessem movimentos em busca de uma produção mais sustentável. Dessa forma,

quando as condições ambientais se tornam inadequadas devido à poluição causada pelas

atividades produtivas a sociedade civil exerce pressão sobre as organizações para que elas

diminuam os efeitos ambientais de suas atividades estimulando a interferência legal do

Estado para penalizá-las de acordo com o reflexo dodesastre causado, interferindo também

de forma preventiva para evitar possíveis desastres.

Algumas organizações preocupadas com tamanho desafio já assumiram o senso de

responsabilidade preocupando-se com a proteção do meio ambiente. Essa preocupação vai

além dos limites mínimos estabelecidos pela lei a fim de desenvolver eficientes práticas

ambientais tornando a gestão ambiental uma variávelestratégica na tomada de decisões da

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organização. Um dos maiores desafios nessa perspectiva é a transformação das forças de

regem o mercado em forças geram a sustentabilidade à gestão do meio ambiente, com a

ajuda de padrões de desempenho e no uso de instrumentos econômicos.

Essa dificuldade se dá porque as regulamentações ambientais são tradicionalmente vistas,

pelas organizações, como dispendiosas e desnecessárias à produtividade. De acordo com

Porter (1999), a visão que prevalece ainda é: ecologia versuseconomia, ou seja, de um lado

estão os benefícios sociais que se originam de rigorosos padrões ambientais, e de outro lado,

estão os custos da indústria com prevenção e limpeza, custos estes que, neste enfoque,

conduzem a altos preços e baixa competitividade.

Considerando o crescimento da sensibilização

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