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O Processo da Industrialização Brasileira e o mMovimento Operário no País

Por:   •  14/10/2018  •  Resenha  •  5.441 Palavras (22 Páginas)  •  249 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Ciências Humanas e Sociais

Licenciatura em História - EAD

Unirio/Cederj

AD1 – Primeira Avaliação à Distância – 2018.2

Disciplina: Estado e Economia no Brasil Contemporâneo 

Coordenador: Pedro Henrique Pedreira Campos

Tutor A Distância: Angélica do Carmo

Curso: História

Aluno: Carolina de Faria dos Santos Alves

Matrícula: 15116090221

Pólo: Resende

O debate historiográfico e as principais interpretações e leituras sobre o processo da industrialização brasileira e o movimento operário no país ao longo do período da Primeira República (1889-1930)

2018.2

O debate historiográfico e as principais interpretações e leituras sobre o processo da industrialização brasileira e o movimento operário no país ao longo do período da Primeira República (1889-1930)

Pudemos apreciar nos textos "A nova face do movimento operário na Primeira República" de Emilia Vioti e "A controvérsia sobre a industrialização na Primeira República" de Flávio Saes, debates historiográficos a respeito das principais interpretações sobre o processo da industrialização brasileira e o movimento operário no país ao longo do período da Primeira República (1889-1930), os mesmos nos apresentam controvérsias e opiniões distintas de diversos autores sobre os temas, durante aquele período e que refletem ainda hoje na atualidade no nosso país.

Emilia Viotti realiza uma análise sobre o movimento operário na Primeira República onde apresenta como tema um dos campos historiográficos mais debatidos da historiografia brasileira. O artigo objetiva apresentar ao leitor as características em geral do movimento operário brasileiro no período da Primeira República (1889-1930), a autora apresenta ainda todas as dificuldades, batalhas e confrontos que esse movimento enfrentou. Aparecem muitas argumentações acadêmicas, com a competitividade cada vez maior nas universidades. Muitas eram as disputas acirradas entre direita e esquerda no Brasil, para comandar o movimento operário até 1982, quando Emília Vioti, escreveu este artigo. Esses movimentos dos operários no Brasil são entendidos como sendo de liderança anarquista de toda magnitude, esses anarquistas eram em sua maioria imigrantes espanhóis e italianos, chegavam no Brasil, vindos da Europa fugidos e traziam com eles seus entendimentos políticos. Esses, eram em geral, os principais responsáveis pelas organizações dos operários, os conflitos e também as greves que aconteceram no período da Primeira República. Só que encontravam dificuldades relacionadas à língua, pois não falavam o português corretamente, encontrando conflitos étnicos entre outras coisas. Nesse momento os anarquistas teriam enfraquecido, devido à rigorosa repressão exercida contra eles pelas classes dominantes onde denominavam a “questão operária” não como um movimento de reivindicações políticas e sim como caso de polícia.

   

 Segundo Emília Viotti, o período do movimento operário brasileiro e sua história é cheia de contradições e controvérsias. A evidência de que diversos grupos políticos diferentes entre si, de várias linhas como os anarquistas, populistas, trotskistas, sindicalistas e outros desenvolveram a gênese dos estudos do movimento, escrevendo sua história de acordo com suas concepções, contribuindo muito para tais características. Não se consegue distinguir a historiografia desse movimento, nem fugir das contradições, quem não estiver consciente disto. Esse movimento histórico apresenta distinção devido seus historiadores se pautarem em fontes concretas para sua historiografia, dentro dessa análise a questão política aparece visivelmente.

“O acesso a novos documentos tem contribuído, tanto quanto o debate político dos últimos anos, para a revisão das imagens tradicionais da classe operária e da sua participação política na Primeira República. Para isso também tem contribuído a influência de alguns pesquisadores estrangeiros cujas obras sugeriram questões novas e propuseram novos tipos de abordagem”. (VIOTTI, pág. 217)

Assim como afirma Emília Viotti, que em seu artigo "A nova face do movimento operário na Primeira República`` apresenta inúmeras contradições e controvérsias, o autor Flavio Saes em seu artigo "A controvérsia sobre a industrialização na Primeira República" apresenta controvérsias e polêmicas relacionados à industrialização brasileira; o autor discute a respeito das polêmicas relativas à industrialização nesse período e assim como já afirmamos anteriormente muitas dessas controvérsias estão presentes ainda hoje no Brasil, polêmicas já existentes nos anos 60 e 70. O autor, tem a finalidade de apresentar em seu artigo uma demonstração da controvérsia desse momento da história, segundo a opinião de diversos autores, demonstrando ainda questões atuais que estão em evidência além de alguns aspectos das contradições que se estabeleceram em relação a industrialização no Brasil na Primeira República que ainda respingam na política brasileira.

Segundo Emilia Vioti, de 1917 a 1920, o movimento operário brasileiro cada vez mais se fortalecia, as cidades mais importantes do Brasil vivenciaram então diversas greves. No Brasil, o crescimento do movimento operário, no final da década de 1910, apresentava uma direta relação à vitória dos comunistas na Revolução Russa, nesse momento grupos diversos do movimento operário brasileiro e mundial concebiam o entendimento de que era a hora de acabar com a exploração capitalista e partir para a edificação de uma sociedade revigorada. Apesar dos anos 20 determinar alguns avanços relacionados a leis sociais, esse período foi difícil para o movimento operário, pois o mesmo tivera que encarar desafios enormes. Um ponto que não pode ser esquecido é que, a Revolução Russa significou muito naquele momento.

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