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A Alta Idade Média Ocidental

Por:   •  7/5/2018  •  Resenha  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  341 Visualizações

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Nome: Paulo Ricardo dos Santos Silva  RA: 181241889

A Alta Idade Média Ocidental

Michel Banniard

  Esta obra tem como objetivo orientar-nos sobre as transformações ocorridas de um período conhecido como Antiguidade para a Idade Média, sobre o seu entrelaçamento e suas especificidades. Para atingir este objetivo são formuladas algumas questões, que serão respondidas no decorrer do texto: “O que é a Antiguidade?”, “O que é a Idade Média”, “Quando se passou da Antiguidade para a Idade Média?”

  Para o autor estas transformações se iniciam em um período de grandes crises e perdas do império romano e se consolidam no momento em que o latim deixa de ser a língua predominante, mas não se restringem somente a esse fato pois foi uma mudança civilizatória que alterou conceitos como a economia, e as instituições. Á partir do século V inúmeras invasões passaram a ocorrer por todo império feitas pelos povos chamados de bárbaros, que mesmo sendo pouco numerosos sofriam cada vez menos resistência por parte das forças imperiais que facilitavam suas ocupações. O texto do aristocrata Sidónio Apolinário, publicado por volta de 458 faz um resumo e um alarme da situação enfrentada pelo império, nos revela a fragilidade das fronteiras imperiais e o avanço das ocupações barbaras, outra prova desta crescente ascensão foi a nomeação de um rei bárbaro para governar a Alvérnia em 476 após a expulsão do último imperador romano.

No império romano do oriente também estava sobre ataques e invasões em 429 a África romana foi invadida e ocupada pelos Vândalos, após serem expulsos do território da Espanha pelos Visigodos. E logo eles se expandiram suas conquistas para toda região costeira, incluindo a cidade de Cartago em 439 e as cidades de maior valor para o império romano na África.

Os visigodos, que desde 418 habitavam Aquitânia e parte do território da Espanha e mudaram por conta de um foedus com Roma, a autoridade imperial e assim dominaram o restante da Espanha, feito isso tentaram por imposição tornar o arianismo como religião oficial, sem sucesso. Porém em 507 acabaram por ceder Aquitânia para Clóvis e em 551 o sul espanhol a Justiniano, pois havia o perigo de ataques Bizantinos e Francos.

Até ser conquistada pelos Francos no século VI, Gália era a região mais dívida do antigo império. Com a forte influência dos bárbaros na região da Itália ocorreram poucas movimentações de povos, já que oficialmente fora garantido segurança. Até o ano de 533 quando o império romano do oriente reconquista o território. E como os Vândalos enfrentavam graves problemas para o desenvolvimento cultural na África, principalmente por conta da religião o império romano reconquista o território e por volta de 534 o então atual imperador Justiniano lança o decreto da Pragmática Sanção, que teve a intenção de dividir todo o território romano na África em províncias novamente.

Com a retomada do território africano o império romano investe em uma reorganização, onde o exercito se une e se organiza, são retomadas as atividades burocráticas e os privilégios hierárquicos do Cristianismo Ortodoxo. Grandes medidas de defesa são tomadas para proteger o território denominadas (Limes), executadas por Justiniano tem como objetivo fortificar e cercar as cidades para que não haja mais invasões e ocupações, o que manterá a ordem no império por um período de 150 anos aproximadamente. Quando por volta de 647 os primeiros povos árabes tentam invadir o território pelo sul da Mauritânia que permanece intransponível até 688 com a fundação de Kairounan, após 5 anos de combate em Cartago a cidade é tomada pelos árabes que lutavam pela dominação do território em 702.

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