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A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS

Por:   •  29/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  223 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

Pamela Rosa Santos

A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS

São José dos Campos

2017


Pamela Rosa Santos

A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de História da Universidade Anhanguera como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciado em  História.

Orientador: Ailton Salgado

São José dos Campos

2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4    

 DESENVOLVIMENTO................................................................................................5

A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS.........................................................................................................6

CONCLUSÃO..............................................................................................................9

REFERÊNCIAS..........................................................................................................11

INTRODUÇÃO

O presente artigo, desenvolvido em forma de desafio profissional, traz a temática sobre “A Construção da História: Dos Poucos aos Múltiplos Personagens”, onde se discute a importância de agentes anônimos de extrema importância para existência dos muitos heróis que figuram em nossa história nacional, tendo em vista que suas ações em geral tratam de transformações culturais, convenções sociais e políticas, torna-se quase que impossível sem a intervenção de personagens anônimos dessa sociedade.

 

Sendo esses agentes desconhecidos no âmbito da historiografia, procuramos entender como se deu as manifestações que levaram a formação e sustentação desses heróis conhecidos e reconhecidos na história Brasileira.

        O mais importante nesse artigo é a compreensão e entendimento de que, uma vez em que um cidadão se lança com uma proposta de mudança social, política ou cultural de um país ou sociedade, passa a fazer parte de sua empreitada o convencimento de seus pares a aceitar ou a concordar com o objetivo dessa empreitada, nascem assim os figurantes ativos que darão a sustentabilidade necessária para que tal proposta possa ser levada a êxito.

DESENVOLVIMENTO

Esse artigo foi desenvolvido através de leituras documentais disponibilizadas no Desafio Profissional através de links, com o objetivo de desenvolver um artigo articulando as idéias presentes, tendo como principal ponto de reflexão o modo como a história era escrita no século XIX e boa parte do século XX, enaltecendo grandes personalidades e acontecimentos, e como, com as transformações teórico/metodológicas propostas por historiadores ao longo do século XX, a História enriquece quando valorizamos também diversos sujeitos históricos.


A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS

 Desde o inicio do século XX os profissionais em História vem cada vez mais aprofundando seus estudos devido o complexo resultados das incertezas dos caminhos e descaminhos gerados pela humanidade onde teve uma grande influência no comportamento das ciências sociais em geral. Desde os tempos de Annales, e seguida por March Bloch e Lucien Fevbre, os pesquisadores historiadores vem criando e recriando formas e métodos de abordagem do passado para que possam criar debates sobre o tempo, a verdade e as fontes. 

Segundo Linhares, são os sujeitos que fazem os momentos históricos, seja na escola, sociedade ou Universidades onde formam os professores. 

Em 1929, uma das mais notáveis escola de historiografia foi a de Annales, porque um grupo se organizou em torno do período Frances, e publicavam  trabalhos sobre a história da economia e social. 

Tinha como responsáveis os pesquisadores Lucien Febvre e Marc Bloch, e seus principais objetivos consistiam no combate ao positivismo histórico e no desenvolvimento de um tipo de História que pudesse acrescentar novas fontes à pesquisa e um novo tipo de questionamento por positivismo histórico que era o que interessava ao Annales. 

Uma nova visão de trabalho que iniciava e adentrou século afora que hoje têm usado nos estudos da arqueologia, documentos históricos e até mesmo sobre os estudos na área, humanidade, tudo graças a Annales e seus seguidores. 

Na década de 40, Fernand Braudel, seguidor de Bloch e Febvre desenvolveu um tipo de História que mesclava com outra Ciência geográfica onde envolvia grandes estruturas temporais que ficaram conhecidas como “longa duração”, o maior exemplo disso é a obra “O Meditrrâneo”, publicada em 1947. 

Outro especialista em história medieval Jacques Le Golf, junto a outros herdeiros dos “Annales”, como Pierre Nora, organizou pesquisas abertas pela Escola dos Annales que ficou como História Nova. 

A História Nova, um dos principais campos de estudos dos pesquisadores da atualidade, surge a partir da experiência e da afirmação das noções de cultura nas ciências humanas e na História entre os anos sessenta e setenta do século passado. Ela vem para revolucionar o modo de pensar a escrita da história, a noção de fato, de fonte histórica e do ensino de História. Esta perspectiva histórica está tão enraizada na historiografia que é comum associarmos todas as suas ramificações indistintamente, como se fosse apenas uma e não um conjunto de situações, desconsiderando as tendências de suas fases e gerações.  

Hoje a História é uma Ciência cuja função é estudar a Humanidade nos tempos, nos períodos, nas épocas, na economia, na escola, na moda,na exploração do conhecimento vasto, onde este vai além . 

Durante os anos de 70 e 80, têm-se observado o impacto das noções de cultura, principalmente na área da Antropologia, onde novos conceitos foram embasados nas leituras de outros colegas de Ciências Humanas, junto de autores brilhantes como Mikhail Bakhtin, Michel Foucault e Pierre Bourdieu, baseadas em idéias fundadas em trabalhos de Norbert Elias na década de 30, sobre civilização e processo civilizador, criando novos interesses e novas formas nos estudos dos costumes e da vida diária dos diferentes grupos sociais, principalmente a dos trabalhadores.  Com a abertura dessas teorias temáticas ligadas aos campos da História Social e da Nova História Cultural, foram e estão sendo desenvolvidos inúmeros trabalhos em todo o mundo e também no Brasil que têm renovado a historiografia e o esforço sempre urgente de compreensão da atuação e das demandas de novos sujeitos históricos em nossa sociedade. 

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