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A Evolução da mulher no mercado de trabalho

Por:   •  2/12/2017  •  Seminário  •  3.637 Palavras (15 Páginas)  •  191 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

        O presente trabalho sobre a Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho, objetiva fazer uma análise dos vários avanços alcançados pelas mulheres em relação aos vários períodos históricos, na forma da mesma ser vista, como parte de igualdade aos homens e participante na sociedade. Entender e conhecer este contexto, sabendo da grande desigualdade aos longo da história até os dias atuais, trouxe o interesse de uma busca mais profunda sobre o percurso da mulher e sua evolução na história da humanidade.

Passando por vários momentos delicados e lamentáveis como a discriminação nas organizações empresariais sendo sempre considerada um ser inferior aos homens, as ferramentas, os movimentos e os obstáculos que as primeiras feministas se depararam para combater essa discriminação e ultrapassar as barreiras que as impossibilitavam de tomar parte de um mundo cultural, social e econômico dificultando seu avanço dentro do mercado de trabalho.

Após toda essa luta, as mulher obtiveram como resultado inúmeras etapas vencidas, a presença da mulher nos âmbitos escolares tornou-se composta por progressivas e constantes mudanças trazendo uma sociedade cada vez mais ampla de mulheres, alcançando diferentes papeis da sociais e familiares.

Porém, mesmo com esse quadro repleto de evoluções a mulher ainda não se localiza numa condição de igualdade em relação aos homens, pois ainda continua existindo alto grau de discriminação e preconceito, principalmente na desigualdade salarial e na desigualdade da hierarquia das empresas, mesmo assim com o passar do tempo, acumulam-se evidências das habilidades e perspectiva o aumento das mulheres no mundo dos negócios cada vez mais, e em um futuro muito próximo, se igualarem aos homens.

Dessa forma, o trabalho divide-se em alguns períodos históricos, tentando explicar esta evolução desde o início dos tempos até os dias atuais.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Antes da chegada dos portugueses no Brasil as mulheres já eram submissas em relação aos homens. Desde pequenos, os meninos índios eram ensinados a tratarem as mulheres como inferiores. Neste período, as Índias eram quem cuidavam do campo, da casa e dos filhos, os homens tinham suas atividades voltadas para as produções artísticas e de construção. Com a chegada dos portugueses, e a inicialização do processo de escravidão, os papéis foram invertidos, as mulheres passaram a serem escravas na casa das famílias portuguesas e os homens índios foram enviados para as lavouras. Ao modo que levavam a vida, os hábitos que possuíam e a inversão dos papéis na realização das atividades entre outros elementos como a imposição dos jesuítas na utilização de roupas, foram características que impediram a escravidão do índio pelos colonizadores.

A partir da falha em tornar os índios trabalhadores, os portugueses, notaram a necessidade de uma mão de obra mais resistente, esta resistência foi logo encontrada nos negros africanos, iniciando assim a escravidão do negro e o trafico destes para o Brasil. As mulheres negras africanas foram submetidas a serem serviçais nas então chamadas casas-grandes, além do trabalho ‘’doméstico” elas foram utilizadas pelos Senhores como uma espécie de consolo sexual, Gilberto Freyre (2003) ressalta que não há escravidão sem depravação sexual. Ao relacionarem-se com senhores de engenhos as mulheres escravizadas geravam filhos bastardos que serviriam como força produtora no Brasil colonial.

As mulheres Brancas chegaram ao Brasil muito depois de sua colonização, vinham com seus maridos que eram designados a serem chefes de engenhos e donos das grandes lavouras. Elas foram submetidas a uma realidade totalmente diferente da que eram acostumadas. As condições no Brasil colônia eram precárias e ainda mais desanimadoras quando comparadas a vida esplendida que possuíam na Europa, aqui eram submetidas a uma vida restrita a cuidar dos seus filhos juntos com suas amas escravas. Muitas mulheres ao chegarem no Brasil depararam –se com crianças geradas a partir das relações de seus maridos com negras e índias e foram responsáveis por cria-los.

Neste período que se iniciou a visão da mulher como uma propriedade do homem, as moças eram propriedade dos pais e após o casamento apenas trocava de dono e então passava a ser propriedade do esposo. A mulher deveria exercer um papel de exclusão social, apenas servindo ao marido, quase nunca saiam sem este e quando o faziam era para ir à igreja e sempre acompanhadas de suas amas. Neste período a forte influencia da igreja leva a praticas normais como o sexo antes e fora do casamento que eram aceitos pela sociedade até então, serem considerados um tipo de pecado e consequentemente sendo restrito. A partir de 1600, surge a concepção de virgindade antes do casamento.

                          Basta ver que no Brasil de 1650 não existiam tabus como o da virgindade obrigatória

                          até o casamento. Quebrado em tempos modernos, esse tabu ainda estava por nascer

                          em 1600, e até o século XVIII era difícil achar alguém que se casasse sem antes ter

                          tido relações sexuais. Mas o motivo era bem diferente do atual. É que, naquela época,

                          ter filhos era muito importante. A mulher precisava provar ao homem que era fértil,

                          engravidando antes do compromisso, uma regra consentida por toda a comunidade

                          inclusive pela Igreja, desde que tudo terminasse em casamento. (ALVES, 2011, p. 13).

Como consequência desta nova concepção de pecado e a fim de assegurar a pureza de suas filhas, os pais passaram a manda-las para conventos, além de assegurar a virgindade das filhas, os conventos era uma forma de preparar as moças para o casamento.

2.2 PERÍODO INICIAL AO PERÍODO DA CONSTITUCIONALIZAÇÃO

A luta das mulheres é uma grande jornada ao longo do tempo. Caminhando cada vez mais rápido, as mulheres foram conquistando seus direitos e ganhando espaço na sociedade. Embora, seja um caminho difícil e ainda não concluído, cada pequena conquista é uma vitória.

Um dos primeiro marcos da evolução no mercado de trabalho foi em 1802, quando surge a "Lei Pell", que foi aprovada em prol a saúde e a moral dos aprendizes garantindo a integridade, uma jornada máxima de 12 horas e a proibição do trabalho noturno. Logo em seguida, uma nova conquista: Em 1813, foi proibido na França o trabalho da mulher e do menor nas minas. Já era um grande avanço, pois as situações de trabalho nesse período são totalmente desumanas e as condições são precárias.

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