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A Fim do Mundo Antigo

Por:   •  21/3/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  144 Visualizações

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WICKHAM, Chris. La otra transición: Del Mundo Antiguo al Feudalismo.

Studia histórica. Historia Medieval. Vol. 7 (1989)

1: “O conceito de fim da antiguidade, claramente, significa coisas diferentes para diferentes tipos de historiadores, mas muitos deles falam como si todas essas coexistem por igual, misturadas em um gigantesco <<galinheiro clássico>>: o paganismo grego-romano (e/ou o cristianismo de Estado), a literatura secular latina, os templos, o imperador, o senado, a escravidão, as togas. Esses fenômenos, cada um por separado, poder ser a chave da antiguidade para alguém, porém suas historias não são as mesmas, e qualquer tentativa de descobrir sua destruição simultânea por uma única causa não é útil, ainda que tentem repetidamente.” [p.1]

 

1.1.“o obsoleto e improdutivo da escravidão, a tirania do Estado romano tardio, a substituição da antiguidade econômica baseada na escravidão pela mais dinâmica barbárie germânica, que avança com rapidez a rumo de uma produção feudal;” [p.8]

1.2. “A interpretação geral sobre os caminhos econômicos da Roma tardia é que o modo de produção escravagista da espaço para o modo de produção feudal: a escravidão é substituída pela servidão.” [p.8]

1.3. “Nosso ponto terminal na tradição da época tardia de Roma não é, então, simplesmente o modo de produção feudal, senão uma sociedade dominada pelo modo de produção feudal, a <<formação social feudal>>, o ponto é que os Estados europeus ocidentais eram feudais, não exatamente suas economias; e o Estado feudal chegou a ser uma consequência do desenvolvimento social depois que, o conjunto de modos existente no baixo império, o modo feudal chegou dominante.” [p.11]

2: “era a base do Estado e o elemento chave em todo o sistema económico, a instituição que determinava a direção da economia e definia o modo de produção dominante, que ainda pode denominar-se modo antigo.” [p.12]

2.1. “E isto se vê inclusive mais claramente em termos quantitativos; o imposto e através dele o Estado, chegou a dominar a estrutura completa da economia. As relações sociais de produção estavam alienadas não com os interesses do senhor, senão com os do Estado” [p.15]

2.2. “O Estado precisava de todo o dinheiro ( ou provisões)que arrecadava com impostos. Tinha muito com o que gasta: o exército, em primeiro lugar e o mais óbvio, com o começo do período principal de invasões germânicas a fins do século IV; também a vasta burocracia central e provincial; além do abastecimento das grandes cidades do Império (especialmente Roma e Constantinopla); muitas das obras públicas (tanto santuários como militares); e os gastos dos governos responsáveis, como o dos ostrogodos em Itália.” [p.16]

2.3. “tanto para os camponeses como os senhores estavam dispostos a preferir as relações sociais feudais as relações antigas expressadas no imposto. Os benefícios do Estado nunca haviam justificado o peso de impostos aos olhos dos camponeses, nem o faziam tampouco para os senhores.” [p.19]

3: “De fato, o próprio Marx se preocupou menos por tais complexidades; usava <<formação social>> e <<modo de produção>> como sinônimos e assim o fazem os escritores atuais. Isso é compreensível: a formação social feudal corresponde ao modo de produção feudal, e assim todo. No entanto, comumente pode levar a construções errôneas, sobre tudo no caso mais crucial e bastante comum em que coexistem mas de um modo de produção na mesma formação social.” [p.11]

3:1. “Empiricamente é basicamente evidente que as sociedades (como eu chamarei no geral as formações sociais para a maior facilidade) constantemente podem ter mais de um modo dentro delas: o capitalismo e a escravidão coexistiram no sul americano em 1860, por exemplo.” [p.11]

3.2. “Entre um modo e outro há uma brecha; não há nada que possa ser semi-feudal e semi-capitalista; os processos econômicos feudais funcionam realmente de modo diferente dos capitalistas. Entretanto se dois modos coexistem em uma sociedade, terão alguma influência mútua e, além disso um será dominante: isto é, um determina as regras básicas para toda a formação social por outra parte a formação não seria um todo econômico” [p.11]

4: “os Pobres têm que fazer frente a mais impostos suplementares que os ricos , e são os últimos em beneficiar se dos descontos e o cancelamento dos atrasos. A tributação obriga os homens, inclusive os instruídos, a fugir até os bárbaros ou até aos Bacaude. Ainda mais, obriga os pobres a entregar sua propriedade ao risco em troca do patrocínio, proteção contra o pagamento de impostos, e a receber como tenente; pior ainda, então os camponeses independentes estão dispostos a ser tenentes melhores que pagar impostos.” [p.19]

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