A HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

É impossível desconectar a história de povos africanos da nossa. O texto de Kwame Appiah é fundamental para se compreender a formação histórica e cultural de grande parte do povo brasileiro, tendo em vista que as raízes culturais do grupos tradicionais africanos aqui se estenderam. Nessa atividade deixe de lado o senso comum, você deverá estudar o texto Memória, Esquecimento, Silêncio, assistir o vídeo disponibilizado, correlacionar as informações e produzir um texto dissertativo sobre os assunto.

O estudo sobre a história do povo africano possibilita a compreensão de quanto e como a história dos afros descentes brasileiros foi omitida, esquecida e silenciada na sua verdadeira essência.

Hoje é compreensível o porquê da luta pela inserção no ensino sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais, para que a memória desse povo possa ser resgata e realmente contada da forma que possa tentar minimizar tantos mal entendidos, tanta discriminação, preconceito que percorre geração, pelo o fato de suas memórias, história de vida não ter sido apresentada com devida responsabilidade social, atendendo uma condição politico social de quem detinha o poder.

Na história que aos poucos vamos tendo acesso é possível enumerar algumas verdades que não foram expostas nos livros de história. A verdade que o ensino sobre a vinda dos africanos para o Brasil, foi uma imposição advinda dos europeus que não possuía conhecimento a cerca da lida com a terra, com o ferro, com o minério, funções que além de necessitar de determinados conhecimentos técnicos, necessitava de uma mão de obra para realizar o serviço pesado.  E com a vinda dos escravos africanos, os europeus conseguiu resolver toda a problemática a cerca da colonização do Brasil, em contrapartida os africanos carregava ainda a exclusão e a diferenciação em relação a sua raça à outras raças.  Diante desse fato e das condições de vida sofrida dos africanos os mesmos que eram tratados como mercadoria, foram obrigados a virem para o Brasil, e aqui passar por todos os tipos de sofrimento desumano que se pode mencionar, sem qualidade nenhuma de  vida, vivendo sem  condições básicas de sobrevivência, açoitados como bichos, sem alimentação, moradia adequada, viviam em senzalas onde acesso sanitário era desconhecido, o que os tornavam suscetíveis as doenças, sua cultura, sua religião eram totalmente proibidas.

Ao tratar um assunto tão delicado que aborda a Educação das Relações Étnico-Raciais nas escolas, sua memória, esquecimento ou silêncio referindo sobre as questões culturais de um povo, sobre os sujeitos acreditar que uma cultura possa prevalecer ao longo dos anos de forma errônea, pois até pouco tempo a história da colonização brasileira apresentava um escravo sem sua história, hoje a passos lentos essa realidade já apresenta sinais positivos a nossa nova geração, em uma nova era, com uma nova cultura, mas infelizmente ainda perpetuamos vestígios de uma época/cultura que os afros descentes eram/são para servir e não ser servido e isso se devem de acordo com Michael Pollak ao fato de o trabalho de enquadramento da memória se alimenta do material fornecido pela história, podendo esse material ser interpretado de forma a manter as fronteiras sociais.

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