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A HISTÓRIA MEDIEVAL

Por:   •  18/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  160 Visualizações

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HISTÓRIA MEDIEVAL

O IMPÉRIO CAROLÍNGIO

O período entre a queda de Roma e o início da Renascença ficou conhecido como Idade das Trevas, também chamado de Idade Média, por que estava no meio entre o esplendor de Roma antiga e a era moderna. A Idade Média foi pensada como uma fase ruim da história, um período de transição. Por volta do ano 1.500 renasceram ideias clássicas que tinham sido brilhantes na época dos Gregos e dos Romanos.

Muitas coisas aconteceram nesse período, foi durante esses anos que a Europa começou a se formar. Por volta do século V D. C., povos Germânicos que vinheram da Europa Central ameaçaram a instabilidade do Império Romano. Esses grupos de Germânicos pertenciam a vários povos que estavam sempre lutando uns contra os outros, os lombardos, Vândalos, Godos, Visigodos, Burgúndios, Saxões, foram os francos que mais se destacaram de todos os povos.

Os romanos chamavam a todos os povos que habitavam além das suas fronteiras de bárbaros. Pois eles falavam uma língua diferente e tinham costumes muito diferente dos romanos.

Mesmo não gostando dos povos bárbaros, os romanos permitiram que muitos desses povos ocupassem parte de seu território. Pois via eles como aliados, em alguns momentos eles ajudavam a defender as fronteiras contra invasões inimigas, e também ajudava a cultivarem as terras om suas plantações e criarem os animais.

Existia uma constante presença de povos invasores no Império Romano, e isso contribuiu com a chegada dos hunos à Europa. Os povos que moravam próximo das fronteiras passaram a ocupar o território romano, e nem sempre essa ocupação era de forma pacífica.

Com o passar do tempo ouve uma fragmentação do Império Romano, pois com as invasões de outros povos no Império, passou a existir reinos independentes. Nesses novos reinos existia uma mistura de costumes romanos e também dos povos invasores

O reino Franco foi o que mais durou dos novos reinos. Os francos enfrentaram diversas batalhas para se estabelecer na Gália. Eles lutavam com lanças e combatiam corpo a corpo, utilizavam espadas de lâminas largas.

A Gália foi conquistada pelo general romano Júlio César, era uma região com um grande número de habitantes. Os gauleses, eram bons agricultores. Ficaram conhecidos por fabricarem carroças com rodas revestidas de ferro.

Quando os romanos chegaram à Gália, construíram grandes vias de comunicação. Essas vias ajudaram no crescimento do comércio e do artesanato na região. Foram os romanos que introduziram na região técnicas de cultivo de videiras e de fabricação de vinho.

Por vários anos, a região, que estava dominada pelos romanos, ficou protegida contra invasões. Mas no início do século V, um povo de origem germânica atravessou o rio Reno e entrou na Gália. Os francos conquistaram grande parte do território, estabelecendo-se no Norte e, sobretudo, no Nordeste.

Os primeiros reis francos eram descendentes de Meroveu. Os reis dessa dinastia chamam-se merovíngios.

“A subida dos francos deu-se em dois tempos. No final do século V e no século VI com Clovis e seus filhos”. ( Pág. 50)

Clóvis era neto de Meroveu, ele venceu os alamanos, os burgúndios e os visigodos, a partir dessas vitorias ele ampliou as fronteiras do reino. Com isso, no final do século V, os francos já dominavam grande parte da Europa central. Clóvis passou a ter mais importância quando ele se converteu ao cristianismo. Com a conversão, ele conquistou um total apoio de condes cristãos e bispos da Gália. Com a morte de Clóvis, o Reino Franco foi dividido entre seus quatro filhos, ocasionando rivalidades e disputas entre eles. Dagoberto subiu ao trono e estabeleceu que os reis francos teriam um único sucessor.

“ Os reis, despossuídos do poder, que eram chamados de reis inúteis”. ( Pág. 50)

Depois do reinado de Dagoberto, vieram os reis preguiçosos, eles passaram a ser chamados assim por não cumprirem as funções administrativas. O prefeito do palácio era quem realmente administrava o reino. Pepino de Heristal, foi um desses prefeitos, ele tornou esse cargo hereditário e passou-o a seu filho Carlos Martel. O prestigio de Carlos Martel foi realçado por ter vencido os mulçumanos, impedindo a invasão muçulmana na região central da Europa. Depois da morte de Carlos Martel, seu filho Pepino, o Breve, incentivado pelo Papa Zacarias, depôs Childerico III, e assumiu o trono e passou a ser o rei. Com isso, iniciou-se uma nova dinastia, a dos carolíngios. O sucessor de Pepino foi seu filho Carlos Magno.

Carlos Magno assumiu o trono em 768 e por seus feitos, passou a ser considerado o mais importante rei dos francos. Destacou-se também pelas conquistas militares e pela administração implantada nos territórios sob seu domínio. Carlos Magno tinha um exército forte, composto por seus soldados, os grandes proprietários de terras, e por um certo número de camponeses preparados para a guerra. Com esse exército, ele aumentou as fronteiras do reino.

“(...) foi o próprio papa que convidou Carlos Magno a intervir contra os lombardos”. (Pág. 52)

O papa pediu essa ajuda de Carlos Magno, que intervisse contra o rei dos lombardos, pois ele não cessava de importunar nas terras que o papa tinha na Itália. Os frutos dessa aliança era a sagração de Pepino e de seus filhos. Sua política era voltada para o expansionismo militar, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve, ele conquistou a Saxônia, Lo.mbardia, Baviera.

“(...) O acontecimento essencial foi a aliança entre os francos e o papado. Os papas buscaram e encontraram nos soberanos francos um braço secular que os protegeu de seus inimigos, particularmente dos lombardos”. (Pág. 52)

Nessas regiões conquistadas, foram construídas fortalezas e igrejas em volta das quais organizaram-se vilas. Por ser cristão, Carlos Magno obrigava os povos conquistados a converterem-se ao cristianismo. Seu governo não tinha uma sede fixa. Sua corte, era constituída apenas de familiares, amigos, membros do clero e funcionários administrativos. As decisões políticas importantes, eram tomadas no palácio de Aix-la-Chapelle.

“(...)

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