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A História de Mato Grosso

Por:   •  10/5/2016  •  Resenha  •  3.563 Palavras (15 Páginas)  •  311 Visualizações

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Período Imperial

O Período monarquico se estendeu até 1889, ano que se proclama a república.

Neste processo, revezaram-se no poder dois monarcas: D. Pedro I, entre 1822 e 1831, e seu filho D. Pedro II, de 1840 a 1889. Primeiro e Segundo Reinado respectivamente.

Período Regencial (1831-1840): neste período, o Brasil foi governado por regentes.

Conjuntos de leis abolicionistas: 1850, 1871, 1885 e 1888): Substituição do trabalho escravo pelo livre;

Fluxo de imigrantes;

Século XIX - Crise econômica que agravava as desigualdades.

A quebra do monopólio do açucar;

Decadência da extração do ouro e pedras preciosas;

O charque e o couro concorriam com os produtos argentinos;

Dom Pedro I foi obrigado a tomar empréstimos da Inglaterra e lidar com a oposição do Nordeste, Norte e Sul do país.

O Enfraquecimento do poder das Metrópoles e a expansão dos ideiais liberais sobre as colônias geraram amplo movimento pela Independência nas Américas. Nelas, predominaram o projeto de fragmentação transformando os territórios em república como forma de governo. A Independência brasileira e mexicana, portanto, foram exceções por terem adotado a monarquia como organização política.

No Brasil, a transferência da Corte portuguesa para a Colônia, 1808, transformando-a na sede do Império Portugues por vários anos, gerou certa abertura política e econômica.

Esse projeto manteve a monarquia como forma de governo e a escravidão como instituição essencial.

O Ato Adicional foi um conjunto de leis, que foram adicionadas à constituição, as principais mudanças previstas neste ato eram:

A de que a capital nomeava os seus governantes;

A regencia trina foi substituida e a Regência Una, com um regente eleito por voto secreto, ao qual cabia um mandato de 4 anos;

Extinção do Conselho de Estado.

Criação das Assembléias Legislativas;

Assembléia Legislativa:

Composta por deputados eleitos "Cidadãos" (Excluia trabalhadores pobres, escravos e índios não votavam e não podiam ser votados);

As Assembléias Legislativas Provinciais constituíam um poder paralelo e, muitas vezes, superior ao do Presidente de Província. Toda a política no âmbito provincial era traçada pelo Poder Legislativo.

A Assembléia de Mato Grosso iniciou seus trabalhos em 1835, com vinte deputados.

A Luta pela Hegemonia política:

Cuiabá VS Vila Bela

Os Cuiabanos foram os principais responsáveis pela deposição de Magessi, constituindo um governo próprio. Porém, Vila Bela da Santíssima Trindade, temendo perder a capital, terminou organizando outra Junta Governamentiva, já que ali fôra, até então, a sede do Governo de MT.

Cuiabá x Vila Bela

Possuía força política;

Morada dos dois últimos Capitães-Generais;

Elite poderosa (Comércio);

Via fluvial do Cuiabá;

Projetaram melhoras (adquirir apoio);

Abolição da Escravatura (Não deu certo);

Lei Nova (amor livre);

Vila Bela ficou isolada, não conseguindo apoio das vilas mais proximas, como foi o caso de Vila Maria (Cáceres) que apoiou a Junta cuiabana.

Essa disputa pelo poder político entre Vila Bela e Cuiabá teve como protagonistas apenas as elites. As outras esferas ficaram fora do jogo. Esse distanciamento deveu-se, sobretudo, à forma como estava dividida a sociedade mato-grossense, a exemplo daquilo que corria na maioria das províncias brasileiras:

Topo: Elites dirigentes;

Centro: Camadas médias (Comerciantes);

Base: uma massa populacional que sequer era alfabetizada.

Navegações no século XIX

1° Metade do século: houve um declínio do comércio, pois a mineração entrou em decadência tornando as viagens inviáveis;

2° Metade do século: A saída para a comunicação (Oeste-Leste) foi através do Rio Paraguai (Cone Sul) passando pelo Rio da Prata e depois São Paulo. O problema era fazer com que a República do Paraguai aceitasse os navios brasileiros em suas águas.

Tentativas diplomáticas

Missão Leverger - Augusto Leverger se encontrou com o governador Francia, no Forte Olimpo, mas a possibilidade da abertura ficou prejudicada pela oposição do governo paraguaio.

Missão Pimenta Bueno - José Antônio Pimenta Bueno, estabeleceu diálogos com Carlos Francisco Lopes (Governador do Paraguai), mas também não teve sucesso.

Missão Paranhos - Até José Maria da Silva Paranhos (Barão de Mauá) não obteve sucesso em ampliar as fronteiras mercantis do Brasil.

Rusga

Após o processo de independência, o cenário político nacional se viu fragmentado em dois setores maiores que disputavam o poder entre si. De um lado, os políticos de tendência liberal defendiam a autonomia política das províncias e a reforma das antigas práticas instauradas durante a colonização. Do outro, os portugueses defendiam uma estrutura política centralizada e a manutenção dos privilégios que desfrutavam antes da independência.

Com a saída de Dom Pedro I do governo e a instalação dos governos regenciais, a disputa entre esse dois grupos políticos se acirrou a ponto de deflagrar diversas rebeliões pelo Brasil. Na região do Mato Grosso, a contenda entre liberais e conservadores era representada, respectivamente, pela “Sociedade dos Zelosos da Independência” e a “Sociedade Filantrópica”. No ano de 1834, as disputas na província de Mato Grosso culminaram em um violento confronto que ganhou o nome de Rusga.

Antonio Correa da Costa;

João Poupino Caldas (houve dupla governança);

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