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A Introdução aos Estudos Históricos

Por:   •  7/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  638 Palavras (3 Páginas)  •  64 Visualizações

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Universidade Federal de Alagoas

Programa de Graduação em História Licenciatura

Disciplina: Introdução aos Estudos Históricos

Professor: Elias Ferreira Veras

Elaborado por (seu nome). Abril/2022.

FICHAMENTO

Pg.

BLOCH, Marc. “A História, os Homens e o Tempo”. In: A Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p.51-68.

 51

A leitura do capitulo tem inicio com Bloch analisando o conceito de História e historiador, enfatizando que o homem antigo deixou, entre todas ciências humanas, a história, no cantinho, destacando o termo usado, espécie de calabouço. Ao longo da leitura ele afirma o quão difícil é a palavra, história, manter-se intacta por tanto tempo, diante das outras ciências e das frequentas mudanças, citando que grande parte da leitura ser voltada a esses questionamentos. O autor discute um novo método para os historiadores, através da interação entre as ciências, da crítica e daproblematização.

52-53

Em “A história e os homens” é enfatizado o quão inapropriado é definir história como a ciência do passado, pois, segundo o mesmo, a ideia do passado ser objeto de ciência é absurda.

 54

 “Há muito tempo, com efeito, nossos grandes precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos ensinaram a reconhecer: o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. Mais que o singular, favorável à abstração, o plural, que é o modo gramatical da relatividade, convém uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou máquinas,] por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que a criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça.” Por fim, será história uma ciência ou arte? A duvida presente deixa em aberto o pensamento citado que segundo o autor determinada ciência seja separada das outras, chegando a conclusão de que mais que ciência, historia é TAMBEM uma arte.

55

“Ciência dos homens no tempo” não é possível estudar somente o passado, é necessário estudar os homens no seu tempo presente, obtendo assim o objeto principal de estudo.

56

“Espio e observo com curiosidade aquilo que começa”- Sainte Bueve, torna-se inquestionável o principio dos acontecimentos para estudos mais completos e coerentes.

57-58-59

No seguinte ponto do livro ele utiliza de exemplos como cristianismo, feudalismo e os ingleses, evidenciando fatos históricos e de suma influencia sob os homens no seu tempo, “O cristianismo é, por essência, uma religião histórica.”

60

Fazendo menção a filósofos e provérbios, na tentativa de exemplificar o entendimento desse passado/presente, em seguida menciona, “Montesquieu, em uma de suas obras de juventude, fala dessa ‘cadeia infinita das causas que se multiplicam e combinam de século em século’.”

 61-62

“Outros cientistas, ao contrário, acham com razão o presente humano perfeitamente suscetível de conhecimento científico.” Porém Marc Bloch não concordo com a afirmação mencionada, para ele é necessário analisar todo contexto, de passado e presente para partir do princípio que finalmente tem em mãos um “objeto” histórico para ser analisado.

63-64-65

Em sintase o ponto 5, passado e presente, aborda que, “O presente e o passado se interpenetram. A tal ponto que seus elos, quanto a prática do ofício de historiador, são de sentido duplo. Se, para quem quer compreender mesmo o presente, a ignorância do passado deve ser funesta, a reciproca- embora não se esteja sempre tão nitidamente alertado- não é menos verdadeira.”

66-67

Por fim para Bloch, apesar de antigo, o nome História é adequado para a ciência que tem a necessidade de estudar o presente e o passado, o vivo e morto.

 68

As ciências humanas podem e devem usufruir de outras ciências para as conclusões de seus estudos pois “uma ciência, entretanto, não se define apenas por seu objeto. Seus limites podem ser fixados, também, pela natureza própria de seus métodos.”

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