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A LEITURA

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Por:   •  23/2/2014  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  400 Visualizações

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A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.

O ato de aprender a ler e escrever é um ato criativo que implica uma compreensão crítica da realidade. O conhecimento de um conhecimento anterior, obtido pelos educandos como resultado da análise de práxis em seu contato social, abre para eles a possibilidade de um novo conhecimento. O novo conhecimento revela a razão de ser que se encontra por detrás dos fatos, desmitologizando, assim, as falas interpretações desses mesmos fatos. Desse modo, deixa de existir qualquer separação entre pensamento-linguagem e realidade objetiva. A leitura de um texto exige agora uma leitura dentro do contexto social a que ele se refere. (FREIRE, 1990, p. 105)

Com a leitura o indivíduo torna-se um agente de transformação social, um cidadão, conhecedor de seus direitos e deveres. Para Werneck (1996, p. 224), “A leitura não é apenas necessidade ou hábito. A sedução, o prazer, o perder-se na leitura, acontece àqueles que ultrapassam a necessidade e o hábito”. Desta maneira, a escola precisa despertar nos alunos o gosto pela leitura, para enriquecer o vocabulário e aprimorar a escrita.

Quanto à prática pedagógica no ensino de História, sabemos que não se aprende História apenas no espaço escolar. As crianças e jovens têm acesso a inúmeras informações, imagens e explicações no convívio social e familiar, nos festejos de caráter local, regional, nacional e mundial. São atentos às transformações e aos ciclos da natureza, envolvem-se com os ritmos acelerados da vida urbana, da televisão e dos videoclipes, são seduzidos pelos apelos de consumo da sociedade contemporânea e preenchem a imaginação com ícones recriados a partir de fontes e épocas diversas. Nas convivências entre as gerações, nas fotos e lembranças dos antepassados e de outros tempos, crianças e jovens socializam-se, aprendem regras sociais e costumes, agregam valores, projetam o futuro e questionam o tempo. (PCN, 1998, p. 37,38).

Ao conhecer as diferentes aptidões dos alunos, o professor desenvolve atividades de oralidade e escrita que evidenciam as potencialidades da turma, com leituras desafiadoras e instigantes. Mas nem sempre a escola apresenta a leitura e a produção textual como instrumentos estimuladores e por isso, os alunos rotulam estas atividades como massacrantes e desestimulantes. Para Cagliari (1996, p. 173) a leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida [...] a leitura deveria ser a maior herança legada pela escola aos alunos, pois ela será a fonte perene de educação, com ou sem escola. A leitura não é apena um ato de decodificação, ela é muito mais ampla. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 53):

Segundo o PCN (1998) Rádio, livros, enciclopédias, jornais, revistas, televisão, cinema, vídeo e computadores também difundem personagens, fatos, datas, cenários e costumes que instigam meninos e meninas a pensarem sobre diferentes contextos e vivências humanas.

Magda Soares em uma entrevista para a TV Escola faz a seguinte citação: “Mais do que nunca, e não só os livros, mas também revistas, jornais, outdoors, contratos, contas, notas fiscais, é preciso aprender ler, não só como meio mas como objeto de conhecimento”.

Magda Soares ainda resalta nessa entrevista a importância das leituras diversas: ”Mais do que nunca, e não só os livros, mas também revistas, jornais, outdoors, contratos, contas, notas fiscais, é preciso aprender ler, não só como meio, mas como objeto de conhecimento”. E Freire

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