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A MODA NOS ANOS 60/70 (COMPORTAMENTO, APARÊNCIA E ESTILO)

Artigos Científicos: A MODA NOS ANOS 60/70 (COMPORTAMENTO, APARÊNCIA E ESTILO). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/9/2014  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  612 Visualizações

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Introdução

Uma conjuntura sócio-econômica-cultural impulsiona o aparecimento de uma série de

explosões de expressões juvenis a partir de meados da década de 60 e início da década de 70.

Movimentos como o psicodelismo, o feminismo, uma certa revitalização da volta à natureza, festivais

de música que se transformam em verdadeiros happenings de liberação, vertigem, a proposição de uma

nova forma de relação, em que se privilegia o amor livre, movimentos estudantis e as comunidades

hippies, entre outros. Uma sensação de instabilidade e a consequente necessidade de escapismo –

própria de momentos de grande reviravolta de valores –, promovem, na grande maioria dos jovens, a

necessidade de uma vida mais saudável, simples, natural.

Esse é o período de Woodstock e de Maio de 68, marcos representativos de tentativas juvenis

que, embora distintos, têm em comum o anseio de propor uma transformação radical da sociedade e

promover o surgimento de uma ‘nova era’. Movidos por sonhos, verdadeiras utopias, os jovens

agregaram em torno de si e de seus ideais uma força gigantesca que foi capaz, de fato, de fissurar a

estrutura até então vigente, reivindicando uma inteira reversão do modo de ser da sociedade. Se essa

fissura não foi suficientemente capaz de ruir o complexo já instalado, pelo menos conseguiu impor

algumas importantes transformações.

A pretensão era por fim à opressão vivenciada nas sociedades ocidentais, através de uma

negação ao império da razão científica, à repressão sexual, ao capitalismo, às guerras. Em oposição a

essas estruturas, se instauraria o amor livre, o misticismo, o neo-tribalismo e a paz, ou seja, um outro

modo de vida. Conforme observa Maria José Arias, em Os Movimentos Pop (1979), ao perceberem que

os valores da sociedade em que viviam não os faziam felizes, os alienavam e envolviam numa

engrenagem de que eles, como indivíduos, eram apenas uma peça a mais, esses jovens propunham

uma vida baseada no amor a todas as coisas e no presente, sem hipotecas sobre o futuro. Esse

contingente de jovens, batizado de filhos das flores (flower children), revigorou os trabalhos manuais,

como o artesanato, a agricultura, além de cultuar a ingestão de substâncias que expandiam a mente e,

sobretudo, compor e escutar música. Grande parte de protagonistas desses movimentos eram

representantes do movimento hippie, sem contar os personagens de um certo ativismo estudantil de

esquerda,

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